terça-feira, 27 de julho de 2010

Coleta seletiva

Coleta seletiva  ou Recolha selectiva é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são passíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.
A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.
Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinado município ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.


Separando o Lixo
O lixo deteriorável (biodegradável), composto pelos restos de carne, vegetais, frutas, etc, é separado do lixo restante, podendo ter como destino os aterros sanitários ou entrarem num sistema de valorização de residuos.

A reciclagem tornou-se uma ação importante na vida moderna pois houve um aumento do consumismo e uma diminuição do tempo médio de vida da maior parte dos acessórios que se tornaram indispensáveis no dia a dia trouxeram um grave problema: qual o destino a dar quando perdem utilidade? No inicio o os resíduos resultantes da atividade humana tinham como destino as lixeiras ou então aterros sanitários, contudo com o aumento exponencial da quantidade de resíduos e da evolução tecnológica, aliados ao interesse económico de busca de mais matérias primas de baixo custo, o vulgarmente designado lixo começa a perder o caráter pejorativo do nome e começa a ser considerado como um resíduo, passível de ser reaproveitado. Com as tecnologias actuais apenas uma ínfima parte dos resíduos urbanos não são passiveis de reaproveitamento, sendo direcionados para unidades de eliminação dos mesmos, normalmente os aterros sanitários. Felizmente a maior parte dos mesmos podem ser destinados ao reaproveitamento, quer seja reciclagem ou outros tipos de reaproveitamento. A coleta seletiva, ou recolha seletiva tem como objectivo a separação dos resíduos urbanos pelas suas propriedades e pelo destino que lhes pode ser dado, com o intuito de tornar mais fácil e eficiente a sua recuperação. Assim pretende-se resolver os problemas de acumulação de lixo nos centros urbanos, e reintegrar os mesmos no ciclo industrial, o que trás vantagens ambientais e econômicas. Os pontos onde são depositados para a recolha são denominados de lixões, ou ecopontos. Estes podem oferecer vários tipos de coletores, de acordo com as especificidades dos residuos da zona e das respostas de tratamento existentes pela entidade que procede ao seu encaminhamento para os centros de valorização.

Cores padronizadas das latas de Lixo

Azul - Papel/Papelão
Amarelo - Metal
Verde - Vidro
Vemelho - Plastico
Marrom - Orgânico

As soluções convensionais

Os aterros sanitários são grandes terrenos onde o lixo é depositado, comprimido e depois espalhado por tratores em camadas separadas por terra. As extensas áreas que ocupam, bem como os problemas ambientais que podem ser causados pelo seu manejo inadequado, tornam problemática a localização dos aterros sanitários nos centros urbanos maiores, apesar de serem a alternativa mais econômica a curto prazo.

Os incineradores, indicados sobretudo para materiais de alto risco, podem ser utilizados para a queima de outros resíduos, reduzindo seu volume. As cinzas ocupam menos espaço nos aterros e reduz-se o risco de poluição do solo. Entretanto, podem liberar gases nocivos à saúde, e seu alto custo os torna inacessíveis para a maioria dos municípios.
As usinas de compostagem transformam os resíduos orgânicos presentes no lixo em adubo, reduzindo o volume destinado aos aterros. É difícil cobrir o alto custo do processo com a receita auferida pela venda do produto. Além disso, não se resolve o problema de destinação dos resíduos inorgânicos, cuja possibilidade de depuração natural é menor.

Implantando a Coleta Seletiva

A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são soluções desejáveis, por permitirem a redução do volume de lixo para disposição final.

O fundamento da coleta seletiva é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo.
A implantação da coleta seletiva pode começar com uma experiência-piloto, que vai sendo ampliada aos poucos. O primeiro passo é a realização de uma campanha informativa junto à população, convencendo-a da importância da reciclagem e orientando-a para que separe o lixo em recipientes para cada tipo de material.
É aconselhável distribuir à população, ao menos inicialmente, recipientes adequados à separação e ao armazenamento dos resíduos recicláveis nas residências (normalmente sacos de papel ou plástico).
A instalação de postos de entrega voluntária (PEV) em locais estratégicos melhora a operação da coleta seletiva em locais públicos. A mobilização da sociedade, a partir das campanhas, pode estimular iniciativas em conjuntos habitacionais, shopping centers e edifícios comerciais e públicos.
Deve-se buscar elaborar um plano de coleta, definindo equipamentos e periodicidade de coleta dos resíduos. A regularidade e eficácia no recolhimento dos materiais são importantes para que a população tenha confiança e se disponha a participar. Não vale a pena iniciar um processo de coleta seletiva se há o risco de interrompê-lo, pois a perda de credibilidade dificulta a retomada.
Finalmente, é necessária a instalação de um centro de triagem para a limpeza e separação dos resíduos e o acondicionamento para a venda do material a ser reciclado. Também é possível implantar programas especiais para reciclagem de entulho (resíduos da construção civil).

Principais formas de Coleta Seletiva


  •  Porta a Porta – Veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, acondicionados em contêineres distintos;
  • PEV (Postos de Entrega Voluntária) - Utiliza contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos físicos no município, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis;
  • Postos de Troca – Troca do material a ser reciclado por algum bem.
  • PICs - Outra modalidade de coleta é a PICs, Programa Interno de Coleta Seletiva, que é realizado em instituições públicas e privadas, em parceria com associações de catadores. Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, o PICs é realizado em diversas empresas, fruto do trabalho da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (URBANA), que realiza trabalhos de educação ambiental com crianças e adolescentes.  
Recursos

O custo de operação do projeto varia em função do município, sendo considerado baixo um custo de US$ 150 por tonelada de resíduo coletado. A receita auferida com a venda do material é, em média US$ 45 por tonelada de plástico, US$ 502 para alumínio, US$ 30 para vidro, US$ 100 para papel de primeira e US$ 48 para aparas de papel.
Os custos de transporte são os maiores limitantes da coleta seletiva. Distâncias superiores a 100 km entre a fonte dos resíduos e a indústria de reciclagem tendem a tornar o processo deficitário. O processamento primário dos materiais (através de equipamentos como prensas e trituradores) aumenta seu valor e atenua o problema. Para a coleta, a prefeitura pode colocar caminhões com caçamba e pessoal à disposição ou contratar os serviços. Uma campanha informativa pode custar à prefeitura apenas a impressão dos folhetos e cartilhas. A prefeitura deve dispor de uma área para o centro de triagem.
A iniciativa privada atua na reciclagem apenas nas atividades mais lucrativas; procurar novas formas para seu envolvimento que reduzam os gastos públicos é um desafio para as prefeituras. Tais parcerias podem ocorrer através do fornecimento de cartilhas, folhetos e sacos para o recolhimento do lixo, da colocação de postos de entrega, da organização da coleta seletiva no interior de edifícios e instalações comerciais, da compra de materiais reciclados ou mesmo da instalação de indústrias de reciclagem ou processamento primário, mesmo que de pequeno porte. Parcerias com entidades da sociedade civil, através de campanhas de esclarecimento, instalação de postos de entrega, organização e realização da coleta e separação dos materiais, ampliam o alcance das ações e reduzem custos.
Consórcios intermunicipais possibilitam economias de escala, com ações conjuntas entre prefeituras. Tão importante quanto o investimento, é o papel do governo municipal como articulador junto à sociedade e outros governos.

Resultados


Ambientais -
Os maiores beneficiados por esse sistema são o meio ambiente e a saúde da população. A reciclagem de papéis, vidros, plásticos e metais - que representam em torno de 40% do lixo doméstico - reduz a utilização dos aterros sanitários, prolongando sua vida útil. Se o programa de reciclagem contar, também, com uma usina de compostagem, os benefícios são ainda maiores. Além disso, a reciclagem implica uma redução significativa dos níveis de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, através da economia de energia e matérias-primas.

Econômicos-
A coleta seletiva e reciclagem do lixo doméstico apresenta, normalmente, um custo mais elevado do que os métodos convencionais. Iniciativas comunitárias ou empresariais, entretanto, podem reduzir a zero os custos da prefeitura e mesmo produzir benefícios para as entidades ou empresas. De qualquer forma, é importante notar que o objetivo da coleta seletiva não é gerar recursos, mas reduzir o volume de lixo, gerando ganhos ambientais. É um investimento no meio ambiente e na qualidade de vida. Não cabe, portanto, uma avaliação baseada unicamente na equação financeira dos gastos da prefeitura com o lixo, que despreze os futuros ganhos ambientais, sociais e econômicos da coletividade. A curto prazo, a reciclagem permite a aplicação dos recursos obtidos com a venda dos materiais em benefícios sociais e melhorias de infra-estrutura na comunidade que participa do programa. Também pode gerar empregos e integrar na economia formal trabalhadores antes marginalizados.

Políticos -
Além de contribuir positivamente para a imagem do governo e da cidade, a coleta seletiva exige um exercício de cidadania, no qual os cidadãos assumem um papel ativo em relação à administração da cidade. Além das possibilidades de aproximação entre o poder público e a população, a coleta seletiva pode estimular a organização da sociedade civil.











sexta-feira, 23 de julho de 2010

Aproveitamento de água da chuva

A chuva é uma fonte de água doce valiosa e sua captação é de extrema importância, principalmente porque "a água doce é um recurso finito e vulnerável".


Tem-se constatado que a demanda por água doce aumenta a cada dia, seja pelo aumento da população, seja pelos crescentes índices de poluição das fontes hídricas. Isto está acontecendo em muitos países no meio rural e urbano. Por essa razão não devemos descartar nenhuma fonte alternativa de água. A água de chuva permite que seja utilizada e as experiências nos conduzem à captação e ao manejo da água de chuva para fins humanos e agrícolas. A água disponível na superfície da terra após ao se evaporar abandona os sólidos e sobe pura para a atmosfera na forma de vapor. A água é porem, muito interativa com os meios em que percola e captura algumas impurezas em seu caminhamento nos céus, assim como nos telhados e superfícies que a recebem. Se esta água for bem captada, tratada e armazenada, pode ficar disponível para utilização para os mais diversos fins.

Funcionamento do Equipamento para Captação de Água de Chuva


  • Telhado– Funciona como captador de água de chuva
  • Calha ou coletor– Um modelo de coletor ou calha deve existir ou ser instalado para reunir a água que vem do telhado.
  • Filtro grosseiro– Um filtro de tela para reter galhos, folhas, e outras impurezas grosseiras.
  • Separador de Primeiras Águas– O início de uma chuva lava o telhado e a atmosfera, arrastando impurezas finas que precisam ser separadas e descartadas
  • Reservatório– Para acumular a água de chuva é necessário um reservatório. A determinação correta desse volume é da máxima importância, e depende da área do telhado, do consumo, da existência ou não de outras fontes supridoras de água de qualidade confiável, a quantos meses de seca está sujeito, etc. O reservatório deve ser fechado para evitar entrada de sujeiras e da luz solar, para evitar propagação de algas;
  • Sistema de Recalque– Bombas e sistema de segurança e automação para envio da água estocada para caixas de alimentação.
  • Caixas de alimentação Secundárias– Reservatórios intermediários.
  • Rede de reuso: rede exusiva e independente de água para reaproveitamento da água reservada. Não pode se misturar com água potável.
Porque coletar água de chuva?


  • Preserva a pouca água restante no meio ambiente, conservando um dos bens naturais mais escassos
  • Ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que outrora seria drenada por ruas e rios.
  • É confiável pois possui qualidade
  • Reduzido o custo de montagem e possivelmente o retorno do investimento serápositivo
  • Porque faltam outras fontes de água confiáveis

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mais dicas para você viver de bem com o meio ambiente

Evite o Gotejamento
Concerte uma torneira que esteja gotejando

Se as famílias da América Latina consertassem 250.000 torneiras, seriam economizados mais de 110 milhões de litros de água em apenas um mês. Essa quantidade é suficiente para que quase três milhões de pessoas tomem uma ducha!




Tampe
Tampe a pia e a encha de água ao lavar os pratos

Se um milhão de pessoas tamparem a pia, a encherem de água e lavarem os pratos nela, evitando deixar a torneira aberta, vão usar apenas 18 litros de água cada uma. Assim seria possível economizar aproximadamente 70 milhões de litros de água a cada vez. Com essa quantidade de água, seria  possível encher 28 piscinas olímpicas!



Feche
Feche a torneira enquanto escova os dentes

Se um milhão de crianças fecharem a torneira enquanto escovarem os dentes, vão poder esconomizar mais de 900milhões de litros de água em um mês. Essa quantidade equivale a seus copos de água para cada habitante de América Latina!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dicas para você viver de bem com o meio ambiente

Desconecte
Desconecte o carregador do seu celular quando não estiver em uso

40% da eletricidadeusada para dar energia aos aparelhos eletrônicos é consimida quando os produtos não estão em uso. Se um milhão de pessoas deconectarem os carregadores dos celulares quando não estiverem em usao, vamos evitar a geração de mais de 9.000.000 de quilos de dióxido de carbono ao ano.



Escolha
Escolha usar cadernos de papel receclado.

Embora seja difícil de acreditar, é preciso de muita água para fazer papél. Se um milhão de crianças comprasse, pelo menos, um cader de papel 100% resciclado, seriam economizados quase 1.500 milhões de litros de água. Com essa quantidade, mais de 30 milhões de pessoas podem tomar balho de Chuveiro !



Aproveite
Recolha a água da chuva para regar as plantas

Se, durante um mês, um milhão de crianças recolhessem 10 litros de água da chuva para substituir a água potável utilizada para regar suas planats, iriam economizar água suficiente para encher quase 3.900 piscinas olímpicas