quarta-feira, 11 de maio de 2011

Bioma Amazônia part.2


As águas e as matas: um equilíbrio delicado

No bioma amazônico, o mundo aquático é excepcional em extensão, volume das águas corrente, largura dos leitos dos rios e diversidades de seres vivos.
Com base em expedições, marcações de GPS e imagens de satélite, em junho de 2008, pesquisadores peruanos e brasileiros chegaram á conclusão de que o rio Amazonas se lança na mais longa viagem de um rio na Terra: 6.850km de extensão ( o rio Nilo tem 6.670km). Sua nascente esta bem próxima do oceano Pacífico ( a 5.300 metros de altitude), num pico seco e frio, e se parece com uma lâmina de água. Condicionado pelo regime de chuvas até chegar ao outro lado do continente, o “mar de água doce” e seus mais de 7 mil afluentes recortam e costuram a floresta, ligando diversos vilarejos.
Os rios amazônicos, bastante diferentes entre si e onde vive mais de 2 mil espécies de peixes, são a fonte de alimento, a “estrada” e a morada” de milhões de pessoas que habitam a imensa bacia de 5.846.100 km², a mais vasto do mundo.
A exuberância das florestas amazônicas é um cada à parte; elas constituem a fisionomia predominante que dão identidade ao bioma. Essas florestas abrigam cerca de 13% de todas as plantas conhecidas no mundo ; são mais de 40 mil espécies, das quais cerca de 30 mil são endêmicas, isto é, só existem nesse bioma e em nenhum outro lugar do mundo. Por isso galeras temos que preservar esse belo e rico ecossistema. Existem sete grandes grupos de vegetação amazônica brasileira. Esses grupos apresentam-se no bioma de diversas maneiras, dependendo do clima, da formação geológica, do relevo, do solo, da hidrografia e outros fatores naturais.
Amazônia: Grupos de vegetação no Brasil
Tipos
% s/ Amazônia
Sinônimos
Campinaranas
4,10

Florestas estacionais deciduais ou semideciduais
4,67
Mata seca
Florestas ombrófilas abertas
25,48

Florestas ombrófilas densas
53,63

Formação pioneiras com influência fluvial e /ou marinha
1,87

Refúgios montanos
0,029
Tepui
Savanas amazônicas
6,07
Cerrada
Outras formas de vegetação
4,15

Fonte: Meirelles filho, João. O livro de ouro da Amazônia. 5. Ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 206.p.58.
Como mostra a tabela acima, 83,78% da vegetação amazônica no Brasil é composta de formações florestais. As dominantes são as Florestas ombrófilas (Florestas constituídas pó espécies de vegetais cujo desenvolvimento é propiciado pelo clima chuvoso) densas localizadas nas áreas de terra firme, no centro do bioma, onde as chuvas são bem distribuídas ao longo do ano. Compostas, em geral, de árvores de médio e grande porte que podem chegar a 40 metros de altura, as florestas ombrófilas densas formam uma cobertura contínua que quase não permite a penetração da luz. Quando um gigante desse é derrubado na mata, uma comunidade inteira de vida que levou centenas de anos para alcançar aquele estágio se encerra abruptamente.
Assim pessoal é muito importante se fiscalizar e não deixar que isso ocorra, a não ser que essa queda seja natura, mas se ele for causada pelo homem temos que denunciar pois árvores de sem, duzentos, trezentos anos são derrubadas sem nenhum receio ou preocupação com o meio dela ou pelo fato da história dela, imagina quantos animais já se abrigaram ou comeram de seu fruto.
Há também as florestas ombrófilas abertas, que são próprias de áreas onde, por cerca de quatro meses, há uma estação mais seca. Cipós, palmeiras, bambus são típicos dessas florestas no Acre, Rondônia, Maranhão e norte do Mato Grosso.
Nas planícies que acompanham o rio Amazonas e seus afluentes, destacam-se duas formações vegetais regionalmente conhecidas como matas de igapó (permanentemente inundas) e mata de várzea (periodicamente inundadas). As duas dependem das inundações cíclicas dos rios, ao longo de suas margens, entre as estações seca e de enchente.
Ervas, arbustos, musgos e cipós  compõem a mata de igapó. È uma vegetação coberta o tempo todo pelas águas. A vitória-régia, maior planta aquática do mundo, desenvolve-se nessas matas inundadas.
É na mata de várzea que encontramos as palmeiras. Na Amazônia, há mais de 50 espécies de palmeiras e elas têm uma infinidade de usos: alimentações, confecção de chapéus, cordas, cestas, cobertura de casas etc.
Muitas espécies vegetais conhecidas na Amazônia são utilizadas pela medicina, pela indústria cosmética, pelos indígenas e pela população local. Há ainda milhares que nem se quer foram estudadas pela ciência, além de número incalculável de fungos, bactérias e outros organismos vivos.
Assim como os rios e a vegetação, os solos da Amazônia não são iguais. Há áreas de solos pouco férteis, desfavoráveis ao crescimento de espécies vetais, e também áreas de solos aproveitáveis.

Bom pessoal ai está mais um pedacinho do bioma Amazônia, estou fragmentando para não ficar muito extensso, espero que estejam gostando, até a próxima !!


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