segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

TERRA - Que tempo é esse ?

Kilimanjaro

- É o pico mais alto da África, a única neve permanente do contenente africano.
- Em 11.700 anos, o gelo do Kilimanjaro nunca teve tão reduzido. A pouca neve que cai mal cobre o chão.
- Em menos de um século, 85% do gelo desapareceu. A previsão dos cientistas e que o gelo suma daqui a 15 anos, talvez dez.

Bom pessoal, vocês devem esta falando : " Idaí que a neve esta derretendo, não vai me afeta mesm." Mas o que todos devemos perceber é que uma montanha, a mais alta da Africa está perdendo o seu gelo é de preocupar, pois isso mostra o quão grande esta o aquecimento global. O Kilimanjaro sempre apesar do sol este coberto de neve, e agora em pouco tempo pode perde o pouco que lhe resta.

Então pessoal temos que ficar atentos com esses avisos da natureza e começa a mudar os nossos atos apesar de acharmos pouco, já esta valendo e muito e com o tempo as pessoas que convivem com você começará também a praticar os seus atos. Então, recicle, reutilize e o mais importante tente diminuir as emissões de gases poluentes da sua parte como por exemplo, indo a lugares perto da sua casa de bicicleta e não de carro isso diminue o trânsito e diminue e emissão de gases .

Aguardem e proxima repostagem !

Comentário

Bom pessoal, me desculpe por ter colocado a ultima reportagem que foi sobre o fechamento da COP-16 tão estença, mas é que quis colocar um amplo comentário sobre esse evento e acabou ficando cansativo.
Peço á você que tentem pelo menos ler para entenderem o motivo da publicação desse evento no blog

Obrigada pela compreensão de todos

Mesmo com Bolívia contra, COP-16 chega a acordo sobre mudanças climáticas

A Bolívia é contra os textos apresentados por dizer que eles não apresentam medidas suficientes para controlar o aumento da temperatura em até 2ºC. “Seguindo as promessas estipuladas teremos um aquecimento de 4 ºC o que levaria a morte de milhares de pessoas”, defende o boliviano.

O pacote é chamado de balanceado por abarcar diversos temas considerados chave na questão do aquecimento global. Entre eles, foi decidido como vai funcionar o financiamento de ações de corte de emissões e adaptação às mudanças climáticas em países em desenvolvimento e os mecanismos de transferência de recurso para preservar florestas.

O pacote abarca ainda o comprometimento dos países do Protocolo de Kyoto de que não haverá um intervalo entre as metas legais de redução dos gases do efeito estufa. O primeiro período de compromissos do protocolo vai até 2012 e depois não há outro acordo global que mantenham as metas.


Financiamento


O Acordo de Copenhague prometia fundos ao mundo, mas só agora foram definidos os mecanismos de implementação dos financiamentos de começo rápido, de longo prazo e do fundo verde.
A grande decisão foi sobre o Fundo Verde, que será “a entidade operacional de mecanismos de financiamento da Convenção”. Ele estará sob responsabilidade da ONU, mas terá o Banco Mundial como tesoureiro nos primeiros três anos. Deverá ser governado por 24 países, divididos igualmente, entre ricos e pobres.
Segundo a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, o fundo já deve estar operando no ano que vem.
O texto diz ainda que uma grande parte de novos fundos multilaterais para adaptação às mudanças climáticas estará sob este fundo, que deverá apoiar projetos, programas, políticas e outras atividades em países em desenvolvimento. Um comitê de transição, com 15 membros dos países desenvolvidos e 25 dos em desenvolvimento, vai criar o fundo.
O financiamento de começo rápido prevê o destino de U$ 30 bilhões de 2010 a 2012, com uma alocação balanceada entre ações de redução e adaptação. O texto pede que os países desenvolvidos forneçam documentos em maio de 2011, 2012 e 2013 com informes dos recursos previstos para cumprir os compromissos e modos de como os países em desenvolvimento terão acesso ao dinheiro.
Já sobre o financiamento a longo prazo ficou decidido que novos fundos devem ser criados em vista às necessidades urgentes e imediatas dos países em desenvolvimento que são vulneráveis às mudanças climáticas. O texto reconhece o compromisso dos países desenvolvidos em doar U$ 100 bilhões por ano até 2020 e que estes recursos poderiam vir de setores privados e públicos e em acordo bi ou multilaterais.



Adaptação

Adaptação às mudanças climáticas ganha destaque no pacote, apesar de não contar com ações práticas determinadas. O texto diz que adaptação precisa da mesma prioridade que a redução das emissões dos gases do efeito estufa.
Para isso, requer acordos formais para reforçar as ações e suporte à adaptação. O fundo para adaptação priorizará os países pobres mais vulneráveis, como os países menos desenvolvidos, pequenas ilhas e África.
Redução das emissões dos gases do efeito esfuta O pacote não faz referência a um acordo legalmente vinculante de metas de gases do efeito estufa, seguindo Kyoto, a partir de 2012. Ele apenas traz para a discussão as promessas voluntária de redução apresentadas no Acordo de Copenhague. Vale lembrar que estas metas, se adotadas perfeitamente, não conseguiriam limitar o aumento da temperatura em 2 º C, o que é estabelecido como limite pelo mesmo documento.
O texto diz que os países desenvolvidos devem apresentar um relatório anual sobre as emissões e um bienal sobre o progresso da redução de emissão. Também devem estabelecer planos para estimar as emissões geradas pelo homem.
Sobre transparência, o documento afirma que ações internacionais de suporte a ações de redução serão medidas domesticamente.



Protocolo de Kyoto

Além dos países concordarem em decidir metas legais o quanto antes e em tempo de evitar um intervalo entre o primeiro e o segundo períodos do Protocolo, o texto sobre o Protocolo ainda reconhece que todos os países desenvolvidos, como um grupo, devem reduzir suas emissões de 25% a 40% comparado com 1990 até 2020.
Para alcançar este objetivo, pede que os países aumentem suas ambições de redução de emissão de gases do efeito estufa, para além das promessas de Copenhague.



Transferência de tecnologia
Em transferência de tecnologia, a definição principal é dar prioridade aos países menos desenvolvidos, desenvolvendo tecnologia nestes países e em parceiras bi ou multilaterais.
Os países ricos devem desenvolver e organizar tecnologia, incluindo pesquisa cooperativa e programas de difusão de tecnologias e conhecimento em países em desenvolvimento, além de acelerar estas ações.

REDD (Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação de floresta)

O pacote balanceado também determina regras para a criação do REDD (Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação de floresta), que proveria recursos para os países preservarem suas florestas (grandes armazenadores de CO2).
O texto diz que países devem coletivamente seguir o objetivo de retardar, deter e reverter a perda de cobertura florestal e de carbono, de acordo com as circunstâncias de cada país.
As chamadas salvaguardas, o respeito ao conhecimento dos povos indígenas e comunidades locais e sua participação como parte integrante, devem ser apoiadas. A mensuração ou verificação destas políticas de salvaguarda foi retirada do texto, um pedido de brasileiros. “MRV (Mensurável, Reportável e Verificável) para salvaguardas não faz sentido”, disse a ministra brasileira.
Esta é uma importante medida para o Brasil, pois, de acordo com Teixeira, “dá outra perspectiva para discutir políticas públicas internacionais sobre o tema”. O Brasil já possui um “precursor” do REDD, o Fundo Amazônia, que recebe doações por diminuir o desmatamento da floresta.
O REDD é uma maneira dos países em desenvolvimento contribuírem com a redução das emissões por desmatamento e degradação florestal. Estima-se que 20% de todas as emissões atuais sejam causadas pelo desmatamento. Brasil e Indonésia possuem os maiores índices no mundo.

Visão a longo prazo

Nas discussões sobre visões para ações a longo prazo, foi estabelecida uma temperatura limite de 2ºC e uma revisão futura para 1,5 ºC. Além disso, as partes concordam com um objetivo final de identificar uma meta global para 2050.
O texto reconhece ainda que as mudanças climáticas representam um urgente problema que precisa de solução por todas as partes e que os países em desenvolvimento precisam alcançar economia sustentada, erradicar pobreza e lidar com mudanças climáticas.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

COP-16 - Cronologia

Bom pessoal como falei na reportagem anterior, vou escrever um pouco de todos os encontros que ja houveram ate o de hoje, mostrando as conclusões de cada um.

1972
Estocolmo/ Suécia

Primeira Conferência da ONU ( Organização das Nações Unidas) Sobre o Meio Ambiente, elaborou 26 princípios " para guiar os povos do mundo na preservação e melhoria do meio ambiente". É o marco para o início das discussões em nível mundial sobre questões ambientais. Foi criado o `Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente(PNUMA), que tem sede no Quênia.

1988
Toronto / Canadá

Primeira Conferência Mundial sobre o Clima, que reuniu cientistas e alertou para a necessidade de reduzir os gases de efeito estufa. A ONU cria o Painel Intergovernamental sobre  Mudanças Climáticas ( IPCC), para avaliar o risco da  mudanças climática devido à atividade humana.


1990
Genebra / Suíça

O IPCC divulga o seu primeiro ralatório de avaliação, onde afirma que a temperatura do planta estava aumentando. A projeção era de cerca de 0.15ºC e 0.3ºC para a década seguinte. Também começaram as negociações para o tratado internacional climático com a criação do Comitê Intergovernamental de Negociação para um  Convenção - Quadro Sobre Mudanças Climáticas.


1992
Rio de Janeiro / Brasil

A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento ( CNUMAD ou Rio-92) resulta nos tratados internacionais Agenda21, Convenção da Biodiversidades e Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCC, na sigla em inglês). O objetivo da UNFCC é de estabilizar a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera.

1995
Berlim / Alemanha

Na primeira Conferência das Partas ( COP-1), foram definidos os compromissos legais de redução de missões, que fariam parte do Protocolo de Kyoto. No mesmo ano, é divulgado o segundo relatório do IPCC.

1996
Genebra / Suíça

Na COP-2. fica definido que os relatórios do IPCC nortearão as decisões futuras.


1997
Kyoto / Japão

Na COP-3, é criado o Protocolo de Kyoto, um amplo acordo de caráter ambiental vinculante, apesar das divergências entra Estados Unidos e União Europeia.
È um instrumento legal que determina para os países desenvolvidos ( os maiores poluidores em 1990) metas de redução da emissão de gases do efeito estufa em 5.2% em relação a este ano base. Para ter efeito, teve que ser ratificado por pelo menos 55 países signatários , por desenvolvidos que representassem 55% do total das emissões.

1998
Buenos Aires / Argentina

Na COP-4, começaram as discussões sobre um cronograma para implementar o Protocolo de Kyoto.

1999
Bonn / Alemanha

Na COP-5, continuam as discussões sobre a implementação do Protocolo de Kyoto.

2000
Haia / Bélgica

A tensão entre União Europeia e o grupo liderado pelos  Estados Unidos aumenta na COP-6 , levando a um impasse nas negociações. Os Estados Unidos sinalizaram que não irão ratificar o Protocolo de Kyoto, o que realmente ocorre e ameaça o futuro do protocolo.

2001
Bonn / Alemanha e Marrakech / Marrocos

O IPCC convoca uma COP extraordinária para divulgar o terceiro relatório, que evidencia a interferência do homem nas mudanças climáticas. A tensão entre os países industrializados diminui na  COP- 7, em Marrakech.

2002
Nova Déli / Índia

A COP-8 pede ações mais objetivas para a redução das emissões. Os países entram em acordo sobre as regras do MDL. A questão do desenvolvimento sustentável entra em foco.

2003
Milão / Itália

Na COP-9, aprofundam-se as diferenças entre os países industrializados e os países em desenvolvimento. O assunto " Florestas" entra em pauta.

2004
Buenos Aires / Argentina

Iniciam-se, durante a COP-10, discussões informais sobre novos compromissos de longo prazo a partir de 2012, quando vence o primeiro período do Protocolo de Kyoto.

2005
Montreal / Canadá

Fica clara a necessidade de um amplo acordo internacional, ajustado à nova realidade mundial: Brasil, China e Índia tornaram-se emissores importantes. Na COP-11, é proposta pelo Brasil a negociação em dois trilhos: o pós-Kyoto e outra paralela entre os grande emissores, o que inclui os Estados Unidos.

2006
Nairóbi / Quênia

Na COP-12 , a vulnerabilidade dos países mais pobres fica evidente. Em Nairóbi, o Brasil apresenta a proposta de um mecanismo de incentivos financeiros para a manutenção das florestas, o Redd ( Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação)

2007
Bali / Indonésia

É criado o Mapa do Caminho, com cinco pilares de discussões para facilitar a assinatura de um compromisso internacional em Copenhague: visão compartilhada, mitigação, adaptação, transferência de tecnologia e suporte financeiro.
Na COP-13 ficou acertado que seriam criados um fundo de recursos para os países em desenvolvimento e as Namas ( Ações de Mitigaçao Nacionalmente Adequadas), modelo ideal para os países em desenvolvimento que, mesmo sem obrigação legal concordem em diminuir suas emissões.

2008
Poznam / Polônia

Continuam as costuras para um acordo amplo em Copenhague, sem muitos avanços. O Brasil lança o Plano Nacional dobre Mudança do Clima (PNMC), incluindo metas para a redução do desmatamento e apresenta o Fundo Amazônia, para captar recursos para projetos de combate ao desmatamento.

2009
Copenhague / Dinamarca

O esperado acordo final sobre metas de redução das emissões de gases do efeito estufa NÃO saiu por falta de consenso. O Acordo de Copenhague apenas dá linhas gerais do que os países prometem fazer, trabalhar para limitar o aumento das temperaturas a 2ºC neste século em comparação com a época pré-industrial; fornecer metas informações nacionais cobre emissões de CO2 e criar um fundo de U$30 bilhões pelos próximos três anos, e de U$100 bilhões por anis até 2020, para ajudar países pobres e combates causas e efeitos das mudanças do clima. Tudo isso sem explicar como esses resultados serão alcançados.

2010
Cancún /México

Bom pessoal deste anos ainda não temos nenhuma conclusão, vamos esperar termina para ver no que vai dar


Aguardem as próximas postagens !

Cop - 16 - Conferência discute mudanças climáticas em Cancún, no México, de 29/11 a 10/12

Bom pessoal, como todos sabemos esta ocorrendo a  COP-16 ( A 16ª Conferência do Clima (COP-16) de Cancún, no México, começa em 29 de Novembro e vai até 10 de Dezembro. )
Então apesar de estar no fim, vou trazer aqui para vocês tudo o que rolou, e o qual será o resultado dessa conferência.
Nesta primeira reportagem vou explicar para você o que é , e a sua cronologia, para que você entendam a importância dessa conferência e o seus resultados.
Onde assim em todas as reportagens começarei com perguntas frequentes e que fará com que vocês entendam a reportagem que vira em baixo.

O que é a COP?


COP significa Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática. É a autoridade máxima para a tomada de decisões sobre os esforços para controlar a emissão dos gases do efeito estufa.
É um encontro para revisar o comprometimento dos países, analisar os inventários de emissões e discutir novas descobertas científicas sobre o tema. Foi criada na ECO-92 e teve sua primeira edição em 1995, em Berlim na Alemanha. Desde então, ocorre anualmente. Esta é a 16ª edição, por isso é chamada COP-16.

Quem participa?


Todos os 196 países membros que ratificaram ou aderiram à Convenção podem participar da COP. Eles são separados por Estados Partes e observadores, como Andorra e Vaticano.




 
O que é necessário para um acordo final na Conferência?


Para que se tenha um acordo final oficial, é necessário que ele seja aprovado unanimemente pelos participantes e seja um acordo vinculante, ou seja tenha valor legal que vincule o cumprimento das metas com a legislação de cada país

Bom pessoal essa são algumas perguntas frequentes e que estão ai bem respondidas e claras
Aguardem a proxima repostagem onde vou falar sobre todos os encontros sobre o meioa ambiente que ja tiveram onde farei um resuminho de cada um.
Fiquem ligados !

Notícia - Geleiras na Patagônia e no Alasca estão derretendo mais rápido que outras, diz ONU

A geleira Perito Moreno, na Patagônia argentina

Geleiras na Patagônia e no Alasca estão perdendo massa mais rapidamente e por mais tempo do que em outras partes do mundo. Esta é a conclusão de um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divulgado na COP-16, Conferência do Clima, que ocorre em Cancún, no México.

A Ásia também preocupa os especialistas pelas enchentes decorrentes do derretimento de geleiras. “Nos últimos 50 anos, as enchentes têm aumentado na China, Índia e Paquistão. A região também pode sofrer com seca, pela redução de água disponível na região”, conta John Crump, coordenador que questões polares do Pnuma.
Segundo Crump, a neve do alto de montanhas está derretendo há 150 anos, mas a partir de 1980 o processo se intensificou. No noroeste dos EUA e sudoeste do Canadá, no Ártico e nos Andes, o derretimento também está acelerado.
Por outro lado, mais chuvas em determinadas regiões estão aumentando o gelo na Nova Zelândia, e partes da Terra do Fogo, na Argentina e Chile. Na Europa, as geleiras estavam crescendo até a década de 70, mas a partir dos anos 2000 o processo começou a reverter.
Por fim, eles avisam que algumas geleiras vão desaparecer até o final do século, enquanto outras ainda vão permanecer, mas com dimensões bem menores.

Noticia - Nasa encontra nova forma de vida em lago na Califórnia

O lago Mono, na Califórnia, onde a Nasa encontrou a bactéria esquisita; veja no álbum

WASHINGTON, 2 dezembro 2010 (AFP) - Escondida nas profundezas de um lago na Califórnia, a descoberta de uma bactéria capaz de alimentar-se de arsênico deixou pesquisadores da Nasa boquiabertos, o que deve ampliar a busca por formas de vida na Terra e fora dela.

O estudo, financiado pela Nasa e divulgado esta quinta-feira (2), redefine o que a ciência considera como elementos necessários para a vida, como carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre.
Não apenas revela que as bactérias vivem em arsênico, mas também crescem incorporando o elemento a seu DNA e membranas celulares.
"O que é novo aqui é o arsênico sendo usado como tijolo pelo organismo", explicou Ariel Anbar, coautor do estudo que será publicado na edição online da revista Science Express.
"Nós sempre tivemos a ideia de que a vida existe com estes seis elementos sem exceção e veja só, bem talvez haja uma exceção", afirmou.
A descoberta foi feita por Felisa Wolfe-Simon, uma ex-cientista do grupo de pesquisas de Anbar, na Escola da Exploração da Terra e do Espaço da Universidade Estadual do Arizona.
O vago anúncio da Nasa, feito no início da semana, durante entrevista coletiva, sobre "uma descoberta de astrobiologia que impactaria a busca por evidências de vida extraterrestre", semeou a internet de especulações.
A astrobiologia se dedica ao estudo da vida no universo, inclusive sua origem e evolução, onde está localizada e como pode sobreviver no futuro.
Mas Anbar reconhece que será necessário dar um grande salto para se descobrir vida extraterrestre.
"Estamos mais no começo de tudo", afirmou. "Talvez haja outras exceções sobre as quais devamos pensar a respeito".
"Somos muito influenciados pela vida como conhecemos. Quanto a vida pode ser diferente e ainda funcionar?", questionou.
Alguns anos atrás, Wolfe-Simon, Anbar e o colega Paul Davies começaram a discutir a ideia de que formas diferentes de vida possam existir na Terra, mas por regras biológicas diferentes das nossas, uma noção conhecida informalmente por cientistas como "vida estranha".
O trio de cientistas publicou em 2009 a hipótese de que o arsênico, que aparece diretamente abaixo do fósforo na tabela periódica, poderia substituir o fósforo em formas de vida terrestres.
Wolfe-Simon saiu a campo para testar sua teoria, em colaboração com Ronald Oremland, um renomado especialista mundial em microbiologia.
Ela recolheu sedimentos do lago Mono, conhecido por seus altos índices de sal e arsênico, no leste da Califórnia, e levou o material para o laboratório.
Wolfe-Simon conseguiu fazer uma bactéria conhecida como a cepa GFAJ-1 das família Halomonadaceae Gamoproteobacteria, crescer no laboratório.
"O organismo vem da natureza", disse Anbar. "É uma bactéria conhecida", emendou.
A descoberta pode abrir novos caminhos na pesquisa de doenças e possivelmente novos capítulos em livros de biologia, disseram os cientistas.
"Às vezes você pensa que algo não vai funcionar, mas aí você procura e às vezes encontra", disse Anbar.
"E então você percebe, 'oh, eu não entendia as coisas tão bem quanto pensava'. Isto acontece todo o tempo na ciência. É o que torna as coisas divertidas", concluiu.

 

Noticias do Brasil !

Tornado em Uberlândia é o primeiro a ser registrado em Minas, segundo meteorologista


O tornado que assustou os moradores na tarde de domingo, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é o primeiro a ser registrado no estado de Minas Gerais. De acordo com o meteorologista Cléber Souza, do 5º Distrito do Instituto Nacional de Meterologia (Inmet) em Belo Horizonte, o fenômeno que movimentou a cidade foi um tornado de categoria 1 - em uma escala que vai de 1 a 5 - e é o primeiro que se tem o registro, através de vídeos e fotos, no território mineiro.

Segundo o especialista, os tornados ocorrem em áreas de baixa pressão atmosférica e têm o formato de um funil. A coloração cinza ocorre devido aos detritos de poeira que eles deslocam. "Os tornados são raros no Brasil e ocorrem geralmente na região Sul. Ano passado tivemos um no estado de São Paulo, mas em Minas é realmente o primeiro que temos registros", afirma. A classificação do fenômeno do Uberlândia na categoria 1, a mais baixa de todas, é devido a sua pequena duração, de apenas 20 minutos e pelos estragos causados, que foram poucos. Ainda segundo o meteorologista, não há como fazer previsões concretas sobre a possibilidade da ocorrência de novos tornados na região.

Entenda o fenômeno

O redemoinho de vento não pode ser confundido com os tornados. Segundo o meteorologista, é um fenômeno de pouca altura e intensidade e não causam estragos significativos. Apesar de ser comum que se confundam tornados com furacões, os dois são fenômenos bem distintos. Um furacão pode medir centenas de quilômetros de diâmetro e sua formação ocorre sobre as águas dos oceanos



domingo, 5 de dezembro de 2010

Metas da biodiversidade para o futuro

Metas da biodiversidade para o futuroAgência FAPESP – O Programa Biota-FAPESP, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) decidiram marcar o encerramento do Ano Internacional da Biodiversidade e o início do Ano Internacional das Florestas com um evento.

A conferência internacional Getting Post 2010 – Biodiversity Targets Right será realizada de 11 a 15 de dezembro no hotel Villa Santo Agostinho, em Bragança Paulista (SP). O objetivo é contribuir para estabelecer não só novas e significativas metas para a conservação da biodiversidade utilizando embasamento científico, como também mecanismos para monitorar a efetiva implementação dessas metas.
O evento reunirá parte dos principais personagens que estiveram na 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP10) em Nagoya, no Japão, que terminou no dia 29 de novembro.
“Esses pesquisadores estarão reunidos novamente menos de um mês após a COP10, onde os países signatários da Convenção sobre a Diversidade Biológica firmaram um ousado acordo para conservação da biodiversidade e a repartição justa e equitativa dos benefícios oriundos de seu uso sustentável”, disse Carlos Alfredo Joly, coordenador do Biota-FAPESP.
A abertura do encontro em Bragança Paulista será feita por Ahmed Djoglaf, secretário geral da Convenção sobre a Diversidade Biológica, que coordenou os trabalhos da reunião de Nagoya.
Na manhã seguinte, Maximiliano da Cunha Henriques Arienzo, subchefe da Divisão de Meio Ambiente do Itamaraty e chefe da delegação e principal negociador brasileiro em Nagoya, fará um relato da COP10 e também do andamento da criação do Intergovernmental Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES).
Na sequência serão discutidas questões relativas à interoperabilidade entre sistemas de informações sobre biodiversidade, o uso de novas técnicas para o estudo da biodiversidade de microrganismos, ferramentas de modelagem associadas a indicadores e parâmetros e métricas para monitorar a conservação ou perda de biodiversidade.
“No último dia, a conferência se voltará para a Mata Atlântica, a mais antiga e mais ameaçada de nossas florestas”, disse Joly, professor titular do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e organizador do evento em Bragança Paulista.
O evento terá quatro temas principais, que serão apresentados e debatidos em simpósios: “National and International Interoperability among Biodiversity Information Systems”, “Metagenomics as a tool to assess micro-biodiversity”, “Post 2010 Biodiversity Targets: ecosystem and evosystem services” e “Impacts of Local & Global Changes on the Atlantic Rain Forest”.
Entre os palestrantes de outros países convidados estão Eduardo Morales Guillaumin (Conabio, México), Monica Vera (Fundação Humboldt, Colômbia), Francisco Antonio Squeo (Instituto de Ecologia e Biodiversidade, Chile), Alfred Püehler (Universidade Bielefeld, Alemanha), Jack Anthony Gilbert (Plymouth Marine, Reino Unido), Timothy Vogel (Universidade de Lyon, França), Rodolfo Dirzo (Stanford University, Estados Unidos) e Harold Mooney, presidente da Diversitas.
Antonio Mauro Saraiva (Universidade de São Paulo, USP), Marcelo Tabarelli (Universidade Federal de Pernambuco), Carlos Grelle (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Célio Haddad (Universidade Estadual Paulista), Eduardo Eizirik (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Geraldo Afonso Fernandes e Adriano Paglia (Universidade Federal de Minas Gerais), Philip Fearnside (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), Thomas Lewinsohn (Unicamp) e Miguel Calmon (Instituto BioAtlântica) serão alguns dos conferencistas do Brasil.
“É um privilégio para o programa Biota-FAPESP, em parceria com a ABC e a SBPC, coordenar um evento dessa magnitude. Uma conferência que, no cenário internacional, marca o final do Ano Internacional da Biodiversidade e o início do Ano Internacional das Florestas”, disse Joly.

Para inscrições feitas até o dia 3 de dezembro os valores são: R$ 200 (profissionais, docentes, pesquisadores e pós-docs) e R$ 100 (estudantes).
Inscrições e mais informações sobre a conferência: http://www.biota2010-targets.com.br/

Bom pessoal esta noticia, é muito importante pois mostra que tem muita gente preocupada com o meio ambiente. Então que puder vá  para esse evento tão importante !

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

URGENTE !!

Pessoal, recebi uma menssagem de uma colega minha e acho que muitos estão recebendo também. Mais para quem não recebeu velho lhes dizer algo muito serio !!!

Dinamarca, uma vergonha para o mundo!!!

O mar se tinge de vermelho, entretanto não é devido aos efeitos climáticos da natureza



Se deve a crueldade com que os seres humanos (ser civilizado) matam centenas dos famosos e inteligentíssimos, Golfinhos Calderon.



Isso acontece ano após ano na Ilha Feroe na Dinamarca. Deste massacre participam principalmente jovens.



Por que?


Para demonstrar que estes mesmo jovens já chegaram a uma idade adulta, estão maduros



Em tal celebração, nada falta para a diversão...



TODOS PARTICIPAM DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA, matando ou vendo a crueldade “apoiando-a como espectador”.



Cabe mencionar que o golfinho Calderon, como quase todas as outras espécies de golfinhos, se aproxima do homem unicamente para interagir e brincar em gesto de pura amizade.





Eles não morrem instantaneamente, são cortados uma ou duas vezes com ganchos grossos. Nesse momento os golfinhos produzem um som estridente bem parecido ao choro de um bebê humano recém-nascido (filho de um pseudo-civilizado).



Mas sofre e não há compaixão até que esta dócil criatura, sangre lentamente e sofra com feridas enormes até perder a consciência e morrer no seu próprio sangue.



Finalmente estes heróis da ilha, agora são adultos racionais e direitos, já demonstraram sua maturidade.



Se você quiser dar um BASTA nisso mande o seu e-mail por comentário nesta repostagem e eu o enviarei este e-mail e assim você poderá assinar contra essa crueldade !!



Cuide do mundo, ele é sua casa!

Borboletas II

Bom pessoal, primeiramente, quero falar para vocês que escolhi escrever e mostrar um pouco mais das borboletas para vocês porque muitas vezes são bichos que pouca gente acha importante e muito desprezam. Então resolvi falar sobre elas para pelo menos essas pessoa conhecerem um pouco desse inseto e ver se realmente ele merece ser desprezado ! Espero que gostem !

Ciclo de vida

As borboletas têm dois pares de asas membranosas cobertas de escamas, que apresentam as formas e cores mais variadas, além de peças bucais adaptadas a sucção. Distinguem-se das traças (mariposas) pelas antenas rectilíneas que terminam numa bola, pelos hábitos de vida diurnos, pela metamorfose que decorre dentro de uma crisálida rígida e pelo abdómen fino e alongado. Quando em repouso, as borboletas dobram as suas asas para cima. Durante a fase de lagarta, elas alimentam-se vorazmente e criam reservas alimentícias. Quando a larva está pronta para virar crisálida (estado intermediário por que passam os lepidópteros para se transformarem de lagarta em borboleta), dependuram-se numa folha por um par de falsas pernas, de cabeça para baixo, assim que a pele de suas costas se abre, a larva se sacode e surge uma crisálida. As adultas vivem dessas reservas e complementam sua dieta absorvendo o néctar das flores e os sucos das frutas. Dispõem de um órgão especial, a espirotrompa - tromba espiralada, formada pelas maxilas, no aparelho sugador de insetos lepidópteros - que em repouso permanece enrolada formando uma espiral e que se estende quando querem sugar o néctar. A fase adulta pode durar de 2 semanas a 3 meses dependendo da espécie.


As borboletas são importantes polinizadores de diversas espécies de plantas.


O ciclo de vida das borboletas engloba as seguintes etapas:

1) ovo→ fase pré-larval

2) larva→ chamada também de lagarta ou taturana,

3) pupa→ que se desenvolve dentro da crisálida (ou casulo)

4) imago→ fase adulta




Bom pessoa, ai esta o ciclo de vidas das nossas lindas borboletas e a diferença delas para uma mariposa, e se você se interessou pelo assunto, fique ligado porque em breve teremos mais !!!
 
Ficheiro:Borboleta transparente REFON .JPG