domingo, 21 de outubro de 2012

Arquipélago de Galápagos

Bom pessoal, resolvi colocar aqui uma previa de uma matéria que estou preparando sobre o Arquipélago de Galápagos


Embora as Ilhas Galápagos só tenham sido oficialmente descobertas pelos europeus em 1535, diversos vestígios indicam a presença anterior de visitantes sul americanos que, entretanto, não se estabeleceram nas Ilhas. Quando os espanhóis chegaram, elas estava desabitadas—como, aliás, permaneceram por mais quase cem anos.
Quando o Equador requisitou o arquipélago como parte do seu território, em 1832, não houve protestos. Quase 30 anos depois, com a publicação de A Origem das Espécies, de Charles Darwin, as ilhas se tornaram inestimáveis: um verdadeiro laboratório em tempo real de biologia. Chamadas de Galápagos em homenagem às suas tartarugas (galopegos, em espanhol antigo), este arquipélago é lar de diversas e fascinantes criaturas.

Fonte: Canal Azul

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Setembro tem recorde de calor e de gelo na Antártida


O mês passado foi o setembro mais quente já registrado na Terra, dizem cientistas de uma agência governamental americana que estuda o clima e o oceano.
A média da temperatura global dos continentes e dos oceanos no mês passado foi de 15,67º C ou 0,67º C acima da média geral do século 20.
A temperatura média global só dos continentes em setembro foi a terceira mais quente já registrada para esse mês.
A Rússia central, o Japão, o oeste da Austrália, o norte da Argentina, o Paraguai, o oeste do Canadá e o sul da Groenlândia tiveram temperaturas maiores que a média em setembro, enquanto o leste da Rússia, o oeste do Alasca, a África do Sul, grande parte da China e partes do Centro-Oeste superior e sudeste dos Estados Unidos registraram temperaturas notavelmente abaixo da média.
Nasa/AFP
Imagem do gelo antártico tirada pelo satélite Aqua, da NASA
Imagem do gelo antártico tirada pelo satélite Aqua, da NASA
POLOS OPOSTOS
A cobertura de gelo no Ártico atingiu seu menor nível histórico no último mês, enquanto a Antártida registrou sua maior cobertura de gelo na história.
"A magnitude dos recordes em cada região (ártica e antártica) é muito diferente", diz Deke Arndt chefe do monitoramento climático da agência americana. "O Ártico está deixando todos os recordes para trás, não existem superlativos suficientes para descrever o que vem acontecendo lá nos últimos cinco ou seis anos".
Para contextualizar o atual recorde negativo de gelo no Ártico, basta comparar com o último recorde, registrado em 2007, quando especialistas disseram que a queda na cobertura de gelo no Polo Norte era "assombrosa" e um sinal claro da aceleração do aquecimento global.
Portanto se o recorde de gelo na Antártida é o "rei do pedaço", diz Arndt, "o recorde que o Ártico vem construindo é totalmente diferente. A mudança é maior, mais rápida e está estabelecendo novas características na região".
As condições do Ártico são importantes, já que a região é às vezes chamada de "ar condicionado da Terra" por sua capacidade de influenciar a temperatura no planeta.
O aumento do gelo antártico, apesar de contraintuitivo, é devido a mudanças no padrão dos ventos, o acaba que empurrando o gelo do mar para fora, aumentando a sua extensão.
"Um mundo mais quente pode ter consequências complexas e às vezes surpreendente ", disse pesquisador Ted Maksym, de um navio de pesquisa australiano cercado por gelo marinho da Antártida.
David Vaughan, da Pesquisa Antártica Britânica diz que "sim, o que está acontecendo na Antártica tem as impressões digitais da atuação humana nas mudanças climáticas."
Fonte: Folha.com

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Os prós e contras ao novo Código Florestal

Bom pessoal resolvi fazer uma outra postagem sobre o Novo Código Florestal, pois é uma questão muito polêmica, e além dessa postagem no final segue um link para que vocês tirem todas as suas dúvidas.



O debate segue acirrado: o novo Código Florestal está sendo discutido ardentemente tanto quanto à seleção de futebol. Instituído pela Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4771.htm), o código, segundo o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) e relator do novo projeto, resultou de um trabalho sério e competente, mas milhares de normas adicionais converteram a legislação em vigor numa barafunda e num pesadelo para milhões de agricultores. Algumas dessas normas nunca foram cumpridas, estão em desacordo com formas consagradas de produção “como o plantio de arroz em várzeas” e é preciso reconciliar a legislação com a realidade e as necessidades do país. É esse o objetivo da reforma, tal como apresentada pelo relator. Essa perspectiva torna possível uma discussão razoável, balizada pelos interesses mais amplos. Mas a radicalização tem quase impossibilitado esse debate.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, é favorável à alteração do Código Florestal Brasileiro para a agricultura familiar e para a reforma agrária, pois ele atende às exigências da agricultura familiar. Segundo ele, o relatório do deputado isenta os pequenos agricultores da averbação da reserva legal (fração destinada à preservação ambiental). “Imagine 4,5 milhões de pequenas propriedades no Brasil, que no total representam menos de 20% da área agricultável no país. Se fosse manter a averbação, nunca iríamos legalizar essa agricultura familiar”. Boch afirmou que a Contag negociou com o governo para enquadrar o novo código na lei da agricultura familiar. “Podemos detectar que grande parte da nossa proposta de diferenciação da agricultura familiar brasileira está contemplada no relatório”.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, alerta que existe o risco de se criar uma competição entre estados na tentativa de atrair investimentos caso não haja clareza no novo Código Florestal sobre o papel que cabe às unidades da Federação no cumprimento da nova lei. “Temos que discutir com serenidade, discutir os requisitos da descentralização, dos recursos técnicos e verificar se cinco anos é pouco ou muito”, disse ela, referindo-se à proposta de reforma do Código Florestal, em discussão no Congresso Nacional, que prevê, entre outros pontos, uma moratória de cinco anos para autorização de novas áreas de desmatamento e trégua para multas como forma de propiciar a adaptação às novas regras.

Para a ministra, é necessário levar em consideração as “especificidades regionais”, argumentando que, enquanto existem estados com boa infraestrutura e ferramentas para melhor gerir as questões ambientais, existem outros mais frágeis que carecem de investimentos nesse sentido. Ela observou que não se pode comparar a situação de quem vem desmatando na Amazônia há pouco tempo com aqueles agricultores que estão na terra há 50 anos.

“Não podemos achar que vamos continuar praticando uma agricultura com desmatamentos. O que devemos fazer é investir em tecnologia para recuperar as áreas degradadas”, defendeu ela. Teixeira, no entanto, informou que ainda está fazendo uma avaliação da proposta de mudança e que tem dialogado não só com o relator da matéria, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), como também com os membros da comissão de Meio Ambiente e da bancada ruralista da Câmara dos Deputados.


O que diz a lei

•Cada propriedade rural deve ter uma reserva obrigatória de 20% de vegetação nativa. Além disso, desde 1989 a área de reserva legal deve ter registro independente da matrícula da propriedade rural, sendo vedada a alteração de sua destinação nos casos de transmissão ou desmembramento da área.
Através do Programa Mais Ambiente, instituído em 2009 pelo governo federal, as propriedades rurais sem registro legal devem se regularizar no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) até junho de 2011.
•Cursos d’água com menos de 10 metros de largura devem ter preservada uma faixa de mata ciliar nativa mínima de 30 metros em cada uma de suas margens, especialmente em encostas.

A proposta
•Retira a obrigatoriedade de reserva legal em propriedades de até quatro módulos, consideradas pelo documento como pequenos agricultores. Para o relator do projeto, biologicamente a proposta não afeta em nada o meio ambiente.
•Regulariza, dentro de cinco anos, atividades agrícolas iniciadas até 22 de julho de 2008 – mesmo que estejam localizadas em Áreas de Proteção Permanente (APP). Cria uma espécie de moratória para as dívidas e multas ambientais de atividades até então irregulares.
•A faixa mínima a ser preservada passará para 15 metros, podendo ser reduzida ou aumentada em até 7,5 metros (50%) de acordo com legislação estadual. Entretanto, os Estados terão de respeitar a lei nacional, que exige 20% de preservação na Mata Atlântica, 35% no Cerrado e 80% na Amazônia.

As críticas dos ambientalistas
•Na Amazônia, onde propriedades de até quatro módulos podem chegar a 600 hectares, a isenção de reserva legal representa 70 milhões de hectares de floresta. A proposta, segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, contempla bem mais do que a agricultura familiar.
•Em algumas regiões, isso poderá ser desastroso de acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Para a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida, estender o prazo para regularização por mais cinco anos favorece quem nunca cumpriu o código florestal.
•Apesar de a proposta dar autonomia aos Estados para modificar a reserva nas margens de rios, também limita sua atuação, segundo o MMA, porque não permite que a faixa de mata aumente além de 50% – mesmo que isso seja necessário.

Para o advogado do Instituto Socioambiental (ISA), Raul Telles do Valle, a proposta de Aldo Rebelo, embora diga que a lei é velha, não avança em nada de novo que não seja anistias e menos proteção. “Na leitura de seu relatório ele mesmo observou que, naquilo que realmente importa, as medidas para fazer a lei ser bem aplicada (incentivos econômicos), seu projeto ficou apenas na intenção, pois não sabe de onde tirar recursos num país pobre, onde falta dinheiro para atividades essenciais como saúde e educação. Na parte concreta, sua proposta é um retrocesso imenso na legislação florestal brasileira. Embora diga que beneficia os pequenos, anistia os grandes. Embora afirme que a lei é boa, a desfigura por completo. Embora fale sobre a importância das florestas, permite o aumento do desmatamento e o fim da recuperação. É uma pena que o relator não tenha compreendido que muitas das riquezas que geramos dependem da manutenção de florestas e dos serviços ambientais que elas prestam. Se tivesse internalizado esse fato, seguramente faria uma proposta bastante diferente, e não veria a conservação e recuperação de florestas apenas como custos, mas como investimento. No entanto, partiu do suposto de que não há desenvolvimento sem subjugar a natureza, e que a conservação é um luxo inadequado a países pobres. Não entendeu nada”, afirma ele.


As conclusões sobre o assunto devem ser dos leitores, que são eleitores. Devem responder à questão central: será que as atividades agrícolas sem controle destroem o ambiente, independentemente da boa ou má vontade do agricultor? Ou será que a proteção ambiental exige consciência social de quem produz no campo, não só porque é uma garantia para a continuidade de suas atividades como também porque as consequências da devastação afetam de várias formas toda a sociedade? A legislação atual precisa ser aperfeiçoada e não destroçada? Será que uma legislação dessa importância deve vir à discussão em período eleitoral, em que o governo precisa de apoio de todos os partidos para eleger sua candidata? Os ambientalistas estão sendo muito duros em suas críticas?



Fonte: Moda Ecológica

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Especial de aniversário

E para fecha com chave de ouro o ultimo dia de semana de aniversário...


Narval: a baleia com chifres

Possui uma população próxima a 50 mil animais

Foto: Glenn Williams
Narvais no oceano


O Narval é um animal marinho classificado como um cetáceo e que pertence à família da baleias. Este mamífero que parece um unicórnio com uma baleia vive nas proximidades do Pólo Norte.
O chifre do animal é feito de marfim e chega a 3 metros de comprimento, pode ser utilizado para conseguir alimentos e para seduzir as fêmeas. Alguns animais possuem dois chifres e a maior preocupação dos ambientalistas é a morte desenfreada dos narvais em função do alto valor comercial que o marfim possui.
O convívio com outros narvais é pacífico com relação aos familiares, porém a hierarquização deles ocorre quando lutam pela presa, principalmente no verão em zonas costeiras.
A alimentação deste mamífero é basicamente o bacalhau e os cefalópodes. Com relação ao mergulho, ele pode chegar até mil metros de profundidade e a sua população é próxima de 50 mil animais.

Fonte: Canal Azul

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Especial de aniversário


O poder das teias de aranha

Pode servir como matéria-prima para a fabricação de coletes à prova de balas.

Foto: Vincent de Groot
Teia de aranha

Sabemos que as teias de aranha servem, na maioria das vezes, para a apreensão de seus alimentos. Mas, será que temos alguma noção de como elas são feitas e qual a sua real importância?

Primeiro vamos à sua composição! São minúsculos fios de seda, de aproximadamente 0,15 micro, produzidos por glândulas que estão no abdômen da aranha (denominadas fiandeiras) que formam o conjunto desses filetes. Os diversos tipos de aracnídeos que existem no mundo possuem diferentes formas de fabricar esses fios de seda.

Encontrados perto de habitações humanas - muitas vezes em áreas isoladas -, entre as paredes soltas, atrás de portas e janelas abertas e sótãos, os fios têm diversas utilidades para esses animais. Eles podem ser usados tanto para o encapsulamento da presa como para formar seus refúgios.

Porém, o mais interessante sobre as teias de aranha - e que muitas vezes nós não temos ideia - é o seu poder de resistência e elasticidade. Pesquisas constataram que esses fios, em seu próprio diâmetro, são cinco vezes mais fortes que os de aço. Ainda, eles podem ser esticados até quatro vezes o seu comprimento sem se partir. É por isso que uma teia com densidade mínima é capaz de parar um besouro voando em alta velocidade.

Alguns estudos descobriram que essas teias poderiam servir para a confecção de coletes à prova de balas, na fabricação de pára-choques, em possíveis remédios farmacêuticos, em equipamentos esportivos, além de criar tendões, ligamentos e membros artificiais (devido à suas qualidades).

A dificuldade está em como obter uma grande quantidade desse fio para utilizá-lo em larga escala. Recentemente, pesquisadores de uma empresa canadense descobriram uma cabra capaz de produzir em seu leite a proteína responsável pela formação da teia de aranha. Também é possível obter resultados semelhantes por meio do algodão transgênico.

De acordo com a revista Superinteressante, especialistas acreditam que, se a teia da aranha Parasteatoda tepidariorumdessa (considerada a mais forte de todas) tivesse os fios com a mesma espessura de um lápis, ela seria capaz de parar um Boeing 747 em pleno voo. A explicação para isto é que, quanto mais força o aracnídeo utiliza para puxar o fio durante a fabricação, mais resistente ele ficará após o enrijecido.

Fonte: Canal azul

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Especial de aniversário



Pegada Ecológica? O que é isso?

Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!
A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida.

Com os seres humanos, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos na areia.

Se não prestamos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.

Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra.

O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.

A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos.

Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas nosso planeta é só um!
Você pode calcular sua pegada no site da Global Footprint Network (GFN). Escolha o Brasil como seu país para fazer o teste em português.
Fonte: WWF Brasil

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Especial de aniversário

Pesquisadores 'instalam' GPS em tubarões

Pesquisadores da Universidade de Miami, no estado americano da Flórida, fizeram um estudo para descobrir como o ecoturismo afeta o comportamento dos tubarões
Pesquisadores da Universidade de Miami, no estado americano da Flórida, fizeram um estudo para descobrir como o ecoturismo afeta o comportamento dos tubarões

O estudo usou um dispositivo de rastreamento por satélite, instalado nas barbatanas de tubarões que habitam áreas de mergulho. A área turística de Tiger Beach, nas Bahamas, foi escolhida para a pesquisa
O estudo usou um dispositivo de rastreamento por satélite, instalado nas barbatanas de tubarões que habitam áreas de mergulho. A área turística de Tiger Beach, nas Bahamas, foi escolhida para a pesquisa

Para efeito de comparação, cientistas também instalaram o dispositivo em tubarões na Flórida, que não têm o mesmo contato com seres humanos
Para efeito de comparação, cientistas também instalaram o dispositivo em tubarões na Flórida, que não têm o mesmo contato com seres humanos

"Isso requer uma coordenação tremenda e confiança entre a equipe para que sejam garantida a segurança dos homens e dos tubarões", disse Neil Hammerschlag, um dos ambientalistas envolvidos no estudo
"Isso requer uma coordenação tremenda e confiança entre a equipe para que sejam garantida a segurança dos homens e dos tubarões", disse Neil Hammerschlag, um dos ambientalistas envolvidos no estudo

Os pesquisadores acreditavam que os movimentos dos tubarões de Tiger Beach seriam afetados por eles serem atraídos "artificialmente" a áreas de ecoturismo com iscas. No entanto, eles ficaram surpresos ao descobrir que os animais ocupavam uma área de cerca de 8.500 quilômetros quadrados, cinco vezes maior do que os tubarões da Flórida
Os pesquisadores acreditavam que os movimentos dos tubarões de Tiger Beach seriam afetados por eles serem atraídos "artificialmente" a áreas de ecoturismo com iscas. No entanto, eles ficaram surpresos ao descobrir que os animais ocupavam uma área de cerca de 8.500 quilômetros quadrados, cinco vezes maior do que os tubarões da Flórida

"Nós descobrimos também que os tubarões-tigre fazem migrações de longa distância, até então desconhecidas, de até 3.500 quilômetros no Oceano Atlântico aberto", disse Hammerschlag, que sugere que os tubarões estejam nadando nas águas ricas da Corrente do Golfo em busca de alimentos
"Nós descobrimos também que os tubarões-tigre fazem migrações de longa distância, até então desconhecidas, de até 3.500 quilômetros no Oceano Atlântico aberto", disse Hammerschlag, que sugere que os tubarões estejam nadando nas águas ricas da Corrente do Golfo em busca de alimentos

"Embora os mergulhadores usem artifícios para atrair tubarões, nossos resultados sugerem que isso não afeta os seus movimentos em larga escala e no longo prazo", disse Hammerschlag. "Dado os benefícios econômicos e de conservação que tem o ecoturismo, sugerimos que você não evite o mergulho com tubarões"
"Embora os mergulhadores usem artifícios para atrair tubarões, nossos resultados sugerem que isso não afeta os seus movimentos em larga escala e no longo prazo", disse Hammerschlag. "Dado os benefícios econômicos e de conservação que tem o ecoturismo, sugerimos que você não evite o mergulho com tubarões"

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Especial de aniversário


Pessoal, como prometido mais uma postagem maravilhosa para vocês no nosso especial de aniversário

Civilização maia tinha método sustentável para gerenciar água


Os antigos maias construíram um sistema hidráulico sofisticado e sustentável que foi sendo aperfeiçoado por mais de mil anos para servir a uma população crescente. O colapso posterior dessa civilização da América Central tende a ofuscar sucessos anteriores como esses.
Os detalhes desse sistema de coleta e armazenamento de água foram revelados por uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal, na Guatemala, por uma equipe internacional de pesquisadores coordenados por Vernon Scarborough, da Universidade de Cincinnati, em Ohio, e descritos em artigo recente na revista científica "PNAS".
As descobertas incluem a maior represa antiga da área maia; a construção de uma barragem ensecadeira para fazer a dragagem do maior reservatório de água em Tikal, a presença de uma antiga nascente ligada ao início da colonização da região, em torno de 600 a.C., e o uso de filtragem por areia para limpar a água dos reservatórios. O sistema também tinha uma estação que desviava a água para os diferentes reservatórios de acordo com a estação e incluía um segmento de canal cortado na pedra.
Divulgação/Science
Templo no reino de Tikal, um dos mais importantes do perí­odo clássico da civilização maia























Templo no reino de Tikal, um dos mais importantes do perí­odo clássico da civilização maia
Também há evidências de reparos e ampliação do sistema, assim como plantio de vegetação para impedir a erosão do solo em torno dos reservatórios.
Com isso os maias, em torno do ano 700, podiam prover de água uma população estimada em 80.000 em Tikal. Há estimativas de que haveria 5 milhões de pessoas na região das planícies maias ao sul, uma população "uma ordem de grandeza da que é suportada na região hoje", escreveram Scarborough e colegas.
Durante uma sessão de escavação, mesmo na estação seca, a água ainda percolava em um dos locais de teste, e os trabalhadores locais preferiam tomar essa água em vez daquela disponível sua vila.
A área foi abandonada no final do século 9. Os motivos do colapso maia ainda são debatidos entre os pesquisadores.
"É um tópico muito difícil. Pode haver tantas explicações como existem arqueólogos trabalhando no campo. Minha visão pessoal é que o colapso envolveu diferentes fatores que convergiram de tal modo nessa sociedade altamente bem sucedida que agiram como uma 'perfeita tempestade'. Nenhum fator isolado nessa coleção poderia tê-los derrubado tão severamente", disse Scarborough à Folha.
"É importante lembrar que os mais não estão mortos. A população agrícola que permitiu à civilização florescer ainda é muito vital na América Central", diz ele; "o que entrou em colapso foi o seu nível de complexidade social.
Ele elenca entre as causas a mudança climática seca; "como eles eram muito dependentes dos reservatórios preenchidos pela chuva sazonal, vários anos de seca repetidos significariam desastre", diz o pesquisador. E justamente por serem inteligentes e criado um sistema hidráulico sofisticado, a população pode ter crescido muito além da capacidade do ambiente, dadas as limitações tecnológicas da civilização.
Além disso, diz o arqueólogo, é provável que a elite local não tomasse decisões sábias. "Aqui nos Estados Unidos parece que nós temos as três forças se repetindo-- e se nós no Ocidente tivermos um período de 1.500 anos de sobrevivência e sucesso como os maias, eu ficarei espantando", conclui Scarborough.

Fonte: Folha.com

domingo, 7 de outubro de 2012

Especial de aniversário

Nesta postagem colocarei um video mostrando a beleza dos leões brancos, que ao contrário do que se pensa eles não são albinos e sim possui a ativação de um gene recessivo, igual as pessoas que possuem olhos azuis. Espero que gostem.


sábado, 6 de outubro de 2012

Especial da Aniversário


Como dito na primeira postagem de aniversário essa semana teremos uma semana especial!

Biólogo captura o mundo de cores e formas das águas-vivas do Ártico


As águas-vivas têm um ciclo de vida curto. Em média, vivem de dois a seis meses, mas neste período dão um show de cores e formas, como mostram estas imagens capturadas por um biólogo e fotógrafo russo.
"Todo ano há mudanças, porque algumas espécies desaparecem por anos, enquanto outras apresentam uma explosão demográfica. Isto é normal, há uma dinamicidade que faz a área muito interessante de ser estudada", disse o biólogo russo Alexander Semenov à BBC Brasil.
Semenov se especializou no assunto e registrou as fases da vida destes seres que chegam a ser compostos de até 99% de água.
Ele é o chefe dos mergulhadores da estação do Mar Branco, no norte da Rússia.
As foto deste ensaio mostram desde a reprodução até ocasiões em que os celenterados têm o corpo invadido por centenas de crustáceos, que de dentro das águas-vivas, se alimentam das medusas.


Conheça o fantástico mundo das águas-vivas, também conhecidas como medusas, que vivem nas gélidas águas do Oceano Ártico. Os hábitos muito curiosos foram observados de perto pelo biólogo russo, Alexander Semenov, que é especialista no assunto


Ela são compostas de 95 a 99% por água, por isso, tem esta aparência transparente. Na imagem, é possível ver uma medusa-da-lua (Aurelia aurita)


Para se preparar para a noite polar do Oceano Ártico, durante o inverno, as águas-vivas crescem o máximo possível. Nesta época do ano, a região enfrenta noites longas, com mais do que 24 horas


A batalha entre as águas-vivas é constante. "A dieta delas é composta de 70% de organismos invertebrados com uma composição mais mole e 30% de peixes, pequenos crustáceos e larvas planctônicas", disse Semenov à BBC Brasil. Para elas, é normal se alimentarem de outras medusas, como é possível ver na imagem


Na foto, é possível ver uma água viva se alimentando de uma outra espécie menor


Os tentáculos das medusas liberam toxinas que funcionam tanto como autodefesa, como para caçar. Nesta foto, onde é possível ver uma medusa, em ação, envolvendo outra


De boca cheia. Esta foto capta o momento exato em que uma água-viva "engole" outra


No verão, elas perdem quase todos os tentáculos. Seus ovos crescem na parte inferior, que futuramente vão dar origem a larvas


Estes são os principais predadores das águas-vivas no verão. 'Hyperia galba' são crustáceos capazes de comer uma água-viva por dentro


"Águas-vivas só morrem quando são totalmente consumidas. Elas são organismos primitivos com um sistema nervoso difuso, então podem viver mesmo depois de despedaçadas", conta Semenov. Ele conta que já viu centenas destes crustáceos predadores dentro de uma só água viva, como é possível observar na foto. Neste caso, não há muita esperança para esta medusa


As águas-vivas-jubas-de-leão (Cyanea capillata) podem atingir dois metros de diâmetro e ter tenáculos de 30 metros, o equivalente a um prédio de dez andares


O ciclo de vida das águas-vivas varia de espécie para espécie, mas costuma ser muito curto. Em média, vivem de dois a seis meses, mas algumas podem sobreviver por mais tempo, em aquários. "Há espécies que desaparecem por anos, enquanto outras tem uma explosão demográfica, isto é normal", conta Semenov


Fonte: Folha.com

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Aniversário

Olá pessoal, é com muito prazer que venho aqui hoje, escrever para vocês um postagem especial, hoje (5 de outubro de 2012) fazem três anos que este blog foi criado. Criado por duas amigas, que através de uma aula de geografia tiveram essa ideia e que hoje temo muito orgulho do que esse blog se tornou para a gente. Bom e para comemora de hoje até sexta que vem teremos postagens muito especiais para comemorar essa data. A postagem de hoje é sofre o mundo animal por um outro angulo, através da macrofotografias, espero que vocês curtem.

A macrofotografia, ou apenas macro, é aquela onde o objeto fotografado (assunto) tem proporções reais, ou seja, 1:1 - podendo chegar até ampliações na proporção 10:1 (dez vezes maior que o tamanho real). De modo simplificado, a fotografia é voltada aos detalhes. Através de macro, são conseguidas fotos espetaculares de insetos, plantas, natureza em geral, e com a criatividade do fotógrafo, muitos outros elementos do cotidiano são apresentados numa visão que poucos lembram existir.
Se antes apenas câmeras profissionais, ou com boas lentes eram capazes de conseguir macros, hoje a maior parte das câmeras compactas têm a função, ainda que a qualidade final dependa de outros fatores, como a própria lente, sensor, iluminação, técnica do fotógrafo...


Nature Macro, de CubaGallery
Nature Macro, de CubaGallery
Macro Blue, de Doug88888
Macro Blue, de Doug88888
Macro, por dkomov
Macro, por dkomov
macro, de warton
macro, de warton
de astridt
de astridt
macro drops de rockmylife
macro drops de rockmylife
Sem título, de jpmm1968
Sem título, de jpmm1968
En la cima #1, de iohandesign
En la cima #1, de iohandesign
Bombus portrait, de Finn KS
Bombus portrait, de Finn KS
Ball Head, de fardels2009
Ball Head, de fardels2009
macro worlds, de r3novatio
macro worlds, de r3novatio
Eumenes mediterraneus, de Jaume Bobet
Eumenes mediterraneus, de Jaume Bobet
DM6B9158, de ari_m_
DM6B9158, de ari_m_
Macro 4, de Vibeviant
Macro 4, de Vibeviant
Macro of bird, de ShedirAchird
Macro of bird, de ShedirAchird
Trying to Hide, de dalantech
Trying to Hide, de dalantech
Macro Forest, de dalantech
Macro Forest, de dalantech
Black butterfly macro, de Paul Wyman
Black butterfly macro, de Paul Wyman
White flower, sunlight, macro, de BiancaNoodelijk
White flower, sunlight, macro, de BiancaNoodelijk
New Zealand Slender Owlet Moth, de PigintheMud
New Zealand Slender Owlet Moth, de PigintheMud
Adult Male Phidippus mystaceus feeding on a Chrysopid, de Thomas Shahan
Adult Male Phidippus mystaceus feeding on a Chrysopid, de Thomas Shahan
The Ant Thriller, de Oleg Zhukov
The Ant Thriller, de Oleg Zhukov