sexta-feira, 22 de março de 2013

Dia mundial da água



Os dias nacional e mundial da água foram criados visando sua conservação.
Desde os primórdios da humanidade sabemos que o homem sempre se estabeleceu em locais próximos aos rios e mares, para garantir seu sustento através da pesca e da agricultura.
A história do Egito faz uma excelente demonstração desse fato, quando os homens, às margens do rio Nilo, fizeram os primeiros aglomerados humanos e construíram as primeiras cidades do mundo. Ali já se registrava o quanto o homem era dependente da água.
Porém, com o passar dos anos, com a evolução da humanidade, a água passou a ser tratada com desrespeito, sendo poluída e desperdiçada.
Por esses motivos, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992, para promover discussões acerca da consciência do homem em relação a tal bem natural.
Em 10 de dezembro de 2002, o senado brasileiro aprovou o dia nacional da água através do projeto de lei do deputado Sérgio Novais (PSB-CE). O texto destaca que esse deverá “oferecer à sociedade brasileira a oportunidade e o estímulo para o debate dos problemas e a busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação dos recursos hídricos.”
A preocupação surgiu através dos grandes índices de poluição ambiental do planeta, envolvendo a qualidade da água que consumimos.
A ONU elaborou um documento com medidas cautelosas a favor desse bem natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação ambiental e a consciência ecológica em relação à água.
Na Declaração Universal dos Direitos da Água, criada pela ONU, dentre as principais abordagens estão:
- Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição essencial de vida;
- Que ela é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua conservação;
- Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de tratamento são ainda lentos e escassos;
- Que o equilíbrio do planeta depende da conservação dos rios, mares e oceanos, bem como dos ciclos naturais da água;
- Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras;
- Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou envenená-la;
- Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu equilíbrio na natureza.
Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que todos as pessoas sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua manutenção, tendo, assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta.


Fonte: Brasil escola

quarta-feira, 20 de março de 2013

Animais em extinção (Cont.) !

08- Flamingo

flamingo  é um pássaro de grande porte, integrante da família Phoenicopteridae. Ele tem membros inferiores longos, o bico extenso em forma de arco, similar ao nariz de um papagaio, de coloração amarela com a porção final preta; seu corpo é forte e grosseiro. Alguns estudiosos posicionam o flamingo-andino e o flamingo-de-james em uma outra categoria, por conta de algumas variações no bico.
Flamingo
Flamingo
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Phoenicopteriformes
  Família: Phoenicopteridae
Gênero: Phoenicopterus
Ele tem uma extensão que varia entre 90 e 150 centímetros e, ao se colocar em pé, pode alcançar até 1,5 m e pesar cerca de 1,8 Kg. O macho é sempre um pouco maior que a fêmea. As asas do flamingo são imensas e o rabo não tem um grande comprimento. Suas penas têm cores muito vivas, especialmente na tonalidade rosa, inclinada para o vermelho.
Estes animais, muito encontrados em lagos, lagunas de pouca profundidade, águas salobras desprovidas de vegetação, perto do mar e em lodaçais, nutrem-se de algas e crustáceos menores por meio de filtragem. Eles pescam sempre com o longo pescoço virado para baixo; assim a maxila fica posicionada na parte funda do lodo. Com seu bico a ave passa a refeição – larvas de moscas, moluscos, minúsculos crustáceos e algas – por um filtro.
Na estação primaveril os flamingos se agrupam em comunidades para edificarem seus ninhos. Cada um é construído com um cone incompleto feito de lama, a qual é sovada com seu bico. A fêmea choca dois ovos de tom azul, os quais são mensurados em 85 x 55 mm, e este processo leva de 28 a 32 dias.
Como ele é alto, seu ninho é estruturado em uma altitude de 10 a 40 cm. As crias nascem brancas, mas depois revelam um tom cinza-escuro. Estes pássaros são esquivos e prudentes e eles fazem o possível para não passarem por espaços cobertos, nos quais seus adversários se refugiam.
Estes pássaros vivem em grupos volumosos, perto de regiões aquáticas; alguns têm o poder de viver, inclusive, em áreas de grande salinidade. Eles possuem hábitos diurnos e noturnos. Ao adormecer, a ave se imobiliza e preserva uma das patas dobrada próxima ao peito; a outra, delgada e comprida, sustém o corpo com incrível equilíbrio, embora seja uma árdua tarefa estabilizar o pescoço, principalmente por conta da pressão do bico. Ele o sustenta arqueado sobre a parte posterior e situa a cabeça entre a asa e o corpo.
Este animal procede de Trinidad e Tobago, sendo considerado o principal espécime desta região. Ele é encontrado naturalmente no Brasil, no Peru, no Chile, no Uruguai e na Argentina. Atualmente esta ave se encontra em risco de extinção, pois é muito cobiçada como animal de estimação, o que contribui para a caça e o comércio deste pássaro. A contaminação da natureza e a devastação de seu meio representam séria promessa de destruição a este espécime.



Fonte: Infoescola

domingo, 17 de março de 2013

Elefante-marinho atravessa Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú



Animal cruzou uma faixa de pedestres na tarde deste sábado (16).
Guarda Municipal fechou a rua por 20 minutos, até ele voltar para água



Leão-marinho atravessou a faixa de pedestres em Balneário Camboriú (Foto: Guarda Municipal Balneário Camboriú/Divulgação)
Um animal marinho foi atração para turistas e moradores de Balneário Camboriú, na tarde deste sábado (16). De acordo com a Guarda Municipal, uma bióloga da Secretaria de Meio Ambiente o identificou como um elefante-marinho. Conforme a profissional, possivelmente ele saiu da água para descansar.
Animal foi atração na Avenida Atlântica (Foto: Guarda Municipal Balneário Camboriú/Divulgação) 

Ainda segundo a Guarda Municipal, o elefante-marinho saiu do mar por volta das 17h20 e atravessou a faixa de pedestres da Avenida Atlântica, a mais movimentada na cidade. Por isso e para evitar que as pessoas mexessem com ele, foi necessário fechar a rua por cerca de 20 minutos.
Aos poucos, enquanto algumas pessoas jogavam água, o animal voltou ao mar e entrou na água novamente. Conforme a biológa, ele tinha entre 2 e 3 metros e pesava cerca de 500 kg.
Veja as fotos: aqui
Fonte: G1 .com

sexta-feira, 15 de março de 2013

Animais em extinção (Cont.)

07 Pirarucu
O gigante das águas doces

Detalhe do Pirarucu (Arapaima gigas). / ©: WWF-Canon/Michel RoggoO pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia, ele promove benefícios para o ecossistema e comunidades que vivem da pesca. Seu nome vem de dois termos indígenas pira, "peixe", e urucum, "vermelho", devido à cor de sua cauda.

Por ser um peixe de grandes dimensões, o comprimento quando adulto costuma variar de dois a três metros, e o peso, de 100 a 200 kg. Possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática, e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão na respiração aérea.


A espécie vive em lagos e rios afluentes, de águas claras, com temperaturas que variam de 24° a 37°C. O pirarucu não é encontrado em lugares com fortes correntezas ou em águas com sedimentos.

O pirarucu é um animal onívoro, pois se alimenta de seres animais e vegetais. Na alimentação do peixe, podemos encontrar frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e até mesmo aves aquáticas.


Durante a seca, os peixes formam casais. Nesse período, o pirarucu macho aumenta a intensidade da coloração avermelhada nos flancos. Antes da fêmea depositar os ovos no leito do rio, o macho faz a limpeza da área e arranca com as mandíbulas raízes e galhos presentes no local escolhido. Em seguida cava uma poça circular, onde a fêmea inicia a desova, para que seu companheiro possa fecundar os ovos. Durante a incubação, a fêmea permanece mais próxima do ninho, enquanto o macho nada nas redondezas para intimidar predadores que possam trazer perigo aos ovos. Os ovos eclodem após oito a 10 dias.


O pirarucu chega ao mercado em mantas, depois de passar por processo de salga ao sol. É conhecido também como o bacalhau da Amazônia devido ao sabor e qualidade da carne, quase sem espinhos.

Risco de extinção


Com o aumento da pesca comercial nas últimas décadas, os estoques pesqueiros vêm sofrendo uma pressão cada vez mais intensa. Isso gera impacto nas populações das principais espécies comerciais, como o pirarucu.

A espécie corre risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para repor o número de pirarucus pescados. A exploração não sustentável fez com que o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - criasse em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia, proibindo-a em alguns meses do ano e estabelecendo tamanhos mínimos para pesca e comercialização da espécie.


MANEJO SUSTENTÁVEL

Um dos esforços para evitar que a espécie desaparecesse foi a implantação de projetos para o manejo do pirarucu. Um exemplo de iniciativa para assegurar a sustentabilidade da atividade pesqueira é um projeto coordenado pelo Governo do Acre e WWF-Brasil, com apoio do Ibama e da colônia de pescadores local, no município acreano de Manoel Urbano, onde a espécie estava ameaçada pela pesca excessiva.

O projeto consiste em treinar e capacitar pescadores para manejar o pirarucu de forma ambientalmente adequada, assegurando a sobrevivência da espécie e a viabilidade econômica da atividade pesqueira.

Os principais resultados diretos são o aumento da produtividade dos lagos, o crescimento da produção de pirarucu nos lagos manejados, o repovoamento, com casais da espécie em lagos onde o peixe havia desaparecido e o consequente aumento da renda dos pescadores.

Anualmente, a comunidade local organiza a Feira do Pirarucu Manejado. No evento, pescadores comercializam alimentos e objetos artesanais feitos a partir da espécie, atraindo turistas para Manoel Urbano e gerando receita
 Fonte:WWF Brasil 

Hora do planeta



Sábado, dia 23 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes e participe!
Durante a Hora do Planeta, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global. 
A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é um ato simbólico no qual todos são convidados a mostrar sua preocupação com o aquecimento global, iniciativa mundial da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas.

Fonte: Juventude sustentável

quinta-feira, 14 de março de 2013

Dia nacional dos animais



O Dia dos Animais é comemorado mundialmente no dia 4 de outubro, no Brasil a data é lembrada hoje, 14 de março. O principal objetivo deste dia é conscientizar sobre o respeito e carinho que devemos ter com os bichos de estimação, além da preservação das espécies. Não só hoje, mas sempre. Maltratar animal é crime! Isso inclui agredir, prender, trabalho forçado, abandono, falta de abrigo ou alimento.
O santo protetor dos animais é São Francisco de Assis e o dia 14 de março, além de lembrar dos bichinhos de estimação, também é alusivo aos animais selvagens. Devemos sempre lembrar que não basta só dar comida e água, é preciso oferecer os cuidados necessários para a saúde deles. O Brasil possui a segunda maior população de animais domésticos do mundo, além de uma fauna rica em vida silvestre.

terça-feira, 12 de março de 2013

Animais em extinção (Cont.)

06 Macaco-aranha

macaco-aranha (Ateles geoffroyi) é um mamífero primata da Família Cebidae. É também conhecido por quatá ou coatá preto.
Seu nome é explicado pelo fato dessa espécie apresentar os membros mais longos que o comum. Ao se movimentar com grande agilidade pelos galhos das árvores, o macaco-aranha usa todos os membros e inclusive sua cauda preênsil, lembrando os movimentos das aranhas, com suas longas pernas andando por suas teias. Adulto, pode chegar a 65 cm de altura e 8 kg. Sua cauda pode chegar a medir 90 cm. Aliás, esta espécie de macaco usa a cauda como uma terceira mão da mesma forma os elefantes utilizam a tromba.

Foto: Guto Bertagnolli
O macaco-aranha vive em grupo e habita em florestas tropicais chuvosas, como das Guianas e no Amazonas. São encontrados também nas florestas costeiras do México. Vivem no alto das árvores e raramente descem ao chão. Dormem de forma curiosa, em grupos de 2 ou 3, com as caudas entrelaçadas, prendendo-se uns aos outros. Durante o dia, o grupo percorre algumas rotas dentro da área que dominam, sendo que à noite costumam a retornar para dormir sempre na mesma árvore. O tamanho do grupo em que vivem depende da oferta de alimento da área onde vivem.
Sua dieta é variada, composta por frutos, sementes, brotos, nozes, flores, ovos, aranhas e vários tipos de insetos.
A reprodução da espécie pode ocorrer em qualquer época do ano. A gestação dura entre 226 e 232 dias. Ao nascer, o filhote (só nasce um por gestação) pesa 340 g e tem pêlos castanhos. Por 4 meses, vive agarrado somente a barriga da mãe, sendo que após esse período, pendura-se nas costas. Dependerá dos cuidados da fêmea até os 10 meses de idade. A maturidade sexual da fêmea ocorre por volta dos 4 anos, enquanto os machos se tornam férteis aos 5 anos de idade. É difícil distinguir o sexo dessa espécie, pois a fêmea do macaco-aranha têm o clitóris maior do que o comum, o que o torna semelhante ao pênis dos machos.
O mais comum predador natural dessa espécie é a onça-pintada. Em segundo lugar está o homem, que prejudica essa espécie de formas direta e indireta:
- Caçando para o consumo de sua carne, muito apreciada.
- Capturando os filhotes para vender – tráfico de animais.
- Desmatando a Amazônia, seu habitat natural.
Os caçadores se aproveitam do fato dos macacos-prego dormirem sempre próximos uns aos outros, e costumam a dizimar bandos inteiros de uma só vez. Por isso essa espécie está quase extinta.




Fonte: Info escola