segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Os 10 maiores predadores do reino animal


10 – Tarantula
Tarântulas estão entre os animais mais temidos do planeta. Além de serem gigantes são caçadores furtivas e nenhum animal pequeno tem uma chance contra elas. Elas ficam a espera de um transeunte infeliz e, em seguida, atacam sem aviso prévio. E ainda por cima não são pequenas: chegam a 5 centímetros de comprimento, com uma extensão de perna de 30 centímetros. Tenso! =S
9 – Mamba Negra
Maiores Predadores do Reino Animal Mamba Negra
Quem viu o LINDO Kill Bill vai lembrar dessa cobrinha aí. Ela é o animal mais temido em toda a África. Ela tem esse nome a partir da pele preta na parte interna da boca. Esses animais são normalmente muito tímidos, mas podem ser extremamente agressivos quando confrontados. Quando eles atacam, tendem a atacar suas vítimas repetidamente, liberando uma mistura letal de neurotoxina e cardiotoxin. No passado, uma mordida de uma mamba negra era morte certa. Agora, esse número está diminuindo devido ao aumento do uso de anti-veneno por todo o continente.
8 – Piranha
Maiores Predadores do Reino Animal Piranha
De todos os peixes em todo o mundo, a piranha pode ter a pior reputação. Só de olhar para os dentes e o olhar maníaco já dá medo. Conhecida mundialmente por seu comportamento alimentar agressivo e predatório, a piranha é encontrada em toda a água doce da América do Sul. Elas alimentam-se tipicamente ao amanhecer e ao entardecer, sempre na espreita a espera de um pequeno animal distraído. Então, sem aviso, elas atacam e devoram suas presas com uma ferocidade BRUTAL. Em alguns casos, elas vão formar grupos de caça, a fim de derrubar presas muito maiores, incluindo cavalos, capivaras e até seres humanos.
7 – Lobo Cinza
Maiores Predadores do Reino Animal Lobo Cinza
A maioria dos predadores de topo do mundo são caçadores solitários, preferindo confiar em suas próprias proezas para derrubar a presa. Mas, para o lobo cinzento, o sucesso da caçada depende da cooperação. Um ataque típico de lobo começa com os membros trabalhando juntos para encorajar a vítima a correr. Para eles um animal correndo representa uma ameaça menor do que aquele que está pronto para lutar. Em seguida, o macho alfa leva a perseguição, com a fêmea alfa logo atrás. Uma vez que a vítima tropeça e cai no chão, o bando envolve o animal e termina o serviço. XD
6 – Dragão de Komodo
Maiores Predadores do Reino Animal Dragão Komodo
O maior de todos os lagartos, o dragão de Komodo é um réptil poderoso que pesa até 300 quilos e pode atingir um comprimento de mais de 2 metros. Entre as vantagens predatórias podemos listar: velocidade, força e tenacidade para derrubar presas duas vezes maiores. Eles também têm uma mordida tóxica; qualquer vítima que sobrevive a um ataque do dragão de Komodo é suscetível a sucumbir aos seus ferimentos pouco depois. Eles principalmente caçam suas presas por emboscada, mas eles também são corredores rápidos e bons nadadores. Além do mais, a sua incrível habilidade predatória é acompanhada por uma igualmente impressionante capacidade de consumir carne, até a metade do seu peso próprio em uma única refeição.
5 – Crocodilo
Maiores Predadores do Reino Animal Crocodilo
Não há nada mais assustador do que um predador que se esconde debaixo da água, camuflados pelo meio ambiente, em silêncio, observando a sua vítima e planejando sua morte. O crocodilo é um predador furtivo e extremamente violento. Algumas espécies, como o crocodilo do Nilo, podem derrubar grandes presas, como zebras e búfalos. O seu modo típico de ataque é esperar à beira da água para a vítima vir e beber e, em seguida, arrastar a infeliz criatura para baixo da água e começar a girar em torno vigorosamente e repetidamente, a fim de arrancar pedaços de carne.
4 – Orca, a Baleia Assassina
Maiores Predadores do Reino Animal Baleia
Como o nome sugere, a orca é um predador mortal que combina habilidade notável e força física impressionante. As orcas tem uma série de técnicas engenhosas em seu arsenal de caça. Por exemplo, elas gostam de bater em blocos de gelo a fim de aproveitar enquanto as focas e pinguins caem na água. Elas também são conhecidas por intencionalmente encalhar a fim de alcançar animais em terra. Alguns ainda relatam que elas tem sido eficazes em caçar tubarões. o_O
3 – Urso Pardo
Maiores Predadores do Reino Animal Urso Pardo
O urso pardo é provavelmente o animal mais temido na América do Norte. Este poderoso animal pode medir 2,13 metros de altura e pesar mais de 800 quilos. Suas patas fortes e enormes pode matar um homem em uma única pancada, e as suas poderosas mandíbulas permitem que se alimentem de uma grande variedade de alimentos, incluindo mamíferos de grande porte. Ursos também são fortes nadadores e corredores rápidos. Se deparar com esse animal desses pode ser uma experiência angustiante, mas a melhor resposta é ficar parado e resistir ao impulso de correr. Estes animais foram cronometrados a mais de 40 quilômetros por hora. XD
2 – Leão
Maiores Predadores do Reino Animal Urso Leão
Este animal é conhecido como o “rei da selva”, e por boas razões. Leões caçam algumas das maiores presas na Terra, incluindo búfalos e gnus. Parte de seu enorme sucesso como predadores vem da cooperação entre eles. Leões vivem em grupos sociais, e todos os membros trabalham juntos na caça. Leões jovens aprendem desde cedo o seu lugar no bando e nas brincadeiras aprendem as habilidades que precisarão para a caça e  o papel que eles são mais adequados para executar. A taxa de sucesso dos leões em ataques é apenas uma em cinco, mas as probabilidades são impressionantes quando se considera que as espécies de suas presas são criaturas enormes com bastante poder de combate.
1 – O Grande Tubarão Branco
Maiores Predadores do Reino Animal Tubarão Branco
Qualquer animal que tenha a infelicidade de ser atacado por um grande tubarão branco tem pouca chance de sobreviver. Com seu corpo esguio e mandíbulas fortes, o grande tubarão branco é um animal poderoso: um nadador rápido e ágil acrobata aquático, capaz de saltar alto da água para surpreender suas presas. O grande tubarão branco também tem várias linhas de dentes serrilhados afiados. Um único tubarão pode trocar mais de 50.000 dentes em toda a sua vida. Eles normalmente começam seus ataques com uma única mordida. Então aguardam a sua vítima ir enfraquecendo pela ferida antes de retornar para comer – uma técnica que permite que o predador se alimentar com relativa segurança.

Fonte: La amebita

Parceria evita colisões entre barcaças e baleias na região de Abrolhos


Uma parceria entre biólogos, ambientalistas e a iniciativa privada está ajudando a evitar uma modalidade especialmente calamitosa de acidente de trânsito: trombadas entre baleias e barcos na região de Abrolhos, entre a Bahia e o Espírito Santo.
Criar um bom sistema de "semáforos" marinhos é crucial para esse pedaço da costa brasileira porque ele combina elementos que aumentam o risco de colisões.
Por um lado, Abrolhos e adjacências concentram cerca de 90% das 11 mil baleias-jubartes que passam pelo Brasil todos os anos. Esses cetáceos, lentos e de hábitos costeiros, são a segunda espécie mais atropelada de baleia (só "perdem" para as baleias-francas).
Por outro lado, a região abriga um movimentado tráfego de barcaças carregando toras de madeira e celulose oriundas das florestas de eucalipto da região -trânsito que ganhou porte com a instalação de um terminal de transporte marítimo em Caravelas (BA) no começo da década passada.
Deixada ao deus-dará, a situação degringolaria em considerável contagem de corpos de jubartes --e prejuízos para as empresas de madeira.
Por isso mesmo, o monitoramento das rotas das baleias na região foi uma das condicionantes ambientais impostas pelo governo para a criação do terminal de Caravelas, afirma Márcia Engel, bióloga do Instituto Baleia Jubarte.
"Fizemos levantamentos aéreos e cruzeiros de pesquisa para estudar essas áreas de concentração das jubartes e estabelecer rotas com menor densidade de animais."
O trabalho foi feito com apoio da Fibria, empresa de celulose que pretendia transportar madeira de Caravelas e Belmonte (BA) para Aracruz (ES) --no segundo caso, em "joint venture" com outra empresa, a Stora Enso.
A equipe do Instituto Baleia Jubarte mostrou que era possível evitar encontros trágicos com os cetáceos no trajeto de 275 km, desde que as barcaças mantivessem rotas não muito coladas à costa, região preferida pelos bichos.
Ao que tudo indica, a estratégia tem dado certo. Dez anos depois do estabelecimento do terminal de Caravelas, não há evidência de choque com as barcaças.
E não é que atropelamentos do tipo não tenham ocorrido na região, lembra Engel. No mesmo período, houve ao menos três colisões, uma delas envolvendo um catamarã que fazia a rota entre Salvador e Morro de São Paulo.
Perto de Itaparica, tripulação e passageiros sentiram uma pancada. Ao olhar para trás, "o pessoal viu uma baleia e uma grande mancha de sangue na água", diz a bióloga. Provavelmente era uma jubarte, embora a identificação da espécie não tenha sido feita. O navio afundou.
Outra preocupação ligada ao estabelecimento de um porto numa área de reprodução de baleias é o barulho.
Os sons emitidos pelas jubartes são importantes para o acasalamento e o cuidado com as crias. O temor é que o barulho causado pelo tráfego marítimo atrapalhe a comunicação entre os animais.
Por enquanto, não há evidências de que isso esteja acontecendo em Abrolhos, diz Engel, apesar dos 5 milhões de metros cúbicos de madeira transportados ali entre 2010 e este ano.
Um dado mais preocupante tem vindo da população de botos-cinza do estuário do rio Caravelas. Com cerca de cem indivíduos, esse grupo parece estar se reduzindo. Ainda não é possível saber se isso é um impacto do tráfego.
Veja as imagens no link abaixo
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/11750-acordo-ajuda-a-preservar-baleias-em-abrolhos
Fonte: Folha.com

Conferência do clima pode sepultar extensão do Protocolo de Kyoto


A COP-18, décima-oitava conferência do clima da ONU, que acontece até o fim da semana em Doha, no Qatar, entra nesta segunda-feira (3) em sua fase decisiva ainda cercada de incertezas quanto ao principal objetivo do encontro: estabelecer uma extensão do Protocolo de Kyoto, hoje o único acordo internacional de proteção climática em vigor.
O panorama geral das negociações foi resumido pela secretária-executiva do evento, Christiana Figueres. Apesar de iniciar seu balanço da primeira semana da convenção de maneira otimista, ela admitiu que muita coisa inevitavelmente ficará de fora.
Karim Jaafar/AFP
Manifestantes pedem ação climática em Doha, no Qatar
Manifestantes pedem ação climática em Doha, no Qatar
"O que vier de Doha não será no nível de ambição que precisamos", resumiu Figueres sobre as negociações, que envolvem quase 200 países.
Diferentemente da COP-15, que aconteceu em Copenhague em 2009 e foi cercada de muita expectativa sobre um grande acordo global, a atual cúpula já nasceu um tanto morna.
No encontro do ano passado, em Durban, na África do Sul, os países "concordaram em concordar" com a criação de um pacto global de redução de emissões, que englobaria países ricos e pobres. O acordo, porém, ficou para começar a ser definido em 2015, para entrar em vigor até 2020.
Para não deixar o mundo sem nenhuma meta de redução de emissões de gases do efeito estufa, as partes optaram pelo prolongamento do Protocolo de Kyoto, que oficialmente deixa de valer no próximo dia 31.
Além de decidir até quando esse "puxadinho" do acordo valerá -- se até 2017 ou até 2020--, ficou para o encontro de agora a definição do quanto será reduzido nas emissões.
De qualquer maneira, o acordo já nasce com um alcance limitado. Só a União Europeia e a Austrália, responsáveis por cerca de 15% das emissões globais de carbono, concordaram em participar com ações concretas de redução de emissões do que já está sendo chamado, nos bastidores da COP-18, de "Kyotinho".
Em sua criação, em 1997, o protocolo comprometeu as nações desenvolvidas a reduzir suas emissões de gases-estufa em 5,2%, entre 2008 e 2012, em comparação aos níveis de 1990.
O acordo, porém, já foi criado com ausências importantes. Os EUA não ratificaram o pacto, e nações em desenvolvimento como China, Índia e Brasil, que hoje respondem por boa parte das emissões mundiais, não tinham metas imediatas.
Hoje, o maior impasse para a extensão é puxado por Rússia, Polônia e Ucrânia. Esses países emitiram menos do que poderiam na primeira fase de Kyoto e agora querem levar essas "sobras" no potencial de emissões, o chamado "hot air", para a segunda fase do acordo, o que desagrada boa parte dos negociadores.
Editoria de Arte/Folhapress
Canadá e Japão, que participaram da primeira etapa, já avisaram que não vão aderir ao novo período.
EFEITO DOMINÓ
Embora vá ter um alcance limitado, a extensão das metas de Kyoto é importante na construção do futuro pacto global para redução de emissões.
Especialistas temem que um fracasso nessa negociação influencie negativamente o futuro acordo, que ainda nem foi rascunhado, mas é ameaçado pela prioridade dada à crise econômica mundial.
Mesmo nesse cenário, a delegação brasileira chegou em clima de otimismo a Doha.
O negociador-chefe do Brasil, o embaixador Luiz Figueiredo Machado, disse que não há risco de a reunião terminar esvaziada.
"Impasses são comuns em negociações longas, com mais de duas semanas, como essa", afirmou.
"Nós acreditamos que a conferência de Doha vai abrir uma nova etapa nas negociações do clima. Essa vai ser uma COP importante, complexa. Há muita coisa importante sobre a mesa, inclusive as bases para o futuro protocolo que foi negociado em Durban", completou.
Na opinião de Carlos Klink, secretário de mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil chegará à convenção com o "dever de casa" feito, apresentando "a menor taxa de desmatamento da história na Amazônia", divulgada na semana passada.
MÁS NOTÍCIAS
Enquanto o acordo não vem, a COP está sendo marcada pela divulgação de vários estudos pouco animadores sobre as condições gerais do planeta.
Dados preliminares da Organização Meteorológica Mundial indicam que 2012 deve se tornar o nono mais quente desde que as medições foram iniciadas, em 1850. E isso mesmo com a presença do La Niña, fenômeno que contribui para o resfriamento das temperaturas.
O documento destacou ainda o degelo recorde no Ártico e eventos extremos de seca e enchentes espalhados por todo o planeta. A temporada intensa de tempestades tropicais e furacões, incluindo o Sandy, que atingiu o Caribe e os EUA, também foi ressaltada.
Já o relatório "Climate Action Tracker", que analisou a eficácia das medidas para combater o aquecimento global, foi ainda mais pessimista. Praticamente todas as grandes nações emissoras, como China, EUA e Índia, tiveram suas medidas consideradas ineficientes. Desse grupo, apenas Coreia do Sul e Japão tiveram medidas classificadas como satisfatórias.
O desempenho do Brasil foi avaliado como "na média".

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Desenvolvimento sustentável de megacidades

Bom pessoal atendendo uma sugestão de uma leitora (Alessandra Ribeiro) estou aqui colocando esta matéria, espero que gostem e façam como ela se quiserem ler sobre algo mande o seu recado.

Com tecnologias inovadoras, as megacidades brasileiras podem tornar-se mais ecológicas, aumentar a qualidade de vida dos seus habitantes e cortar custos – tudo ao mesmo tempo



A América Latina é a região mais urbanizada no mundo em desenvolvimento. Por isso existe um grande potencial para um desenvolvimento sustentável em megacidades da América Latina. Aproximadamente 80% da população do Brasil (atualmente 196 milhões) vivem em cidades. Os centros urbanos mais densamente povoados são: São Paulo, com uma população de 20,3 milhões de habitantes, e Rio de Janeiro, com aproximadamente 11,4 milhões. Essa urbanização crescente está forçando as cidades no Brasil e em outros países a tornarem as suas infraestruturas mais eficientes e sustentáveis em áreas como fornecimento de eletricidade e smart grid, além de mobilidade e edifícios verdes. Por causa dos próximos grandes eventos, as soluções de segurança também estão se tornando cada vez mais importantes.
Na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) no Rio de Janeiro em junho de 2012, os participantes expressaram o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável. Mais de 14.000 pessoas de todo o mundo visitaram as exibições no pavilhão do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). Ali, a Siemens organizou e participou de eventos paralelos e de conferência sobre liderança de pensamento. “O lema da Siemens na Rio+20 foi ‘Podemos agir agora’. O PNUMA dá apoio total a essa chamada para a ação”, disse Achim Steiner, Diretor Executivo do PNUMA e Sub-Secretário Geral das Nações Unidas. A Siemens lançou um projeto de reciclagem e educação ambiental na Lagoa Rodrigo de Freitas e apresentou as descobertas em um estudo pioneiro sobre como o Rio de Janeiro será de 2030 a 2040. Em uma exibição, a nossa empresa mostrou como a inovação apoia o desenvolvimento sustentável e no evento “Estudantes pela Sustentabilidade”, a Siemens reuniu equipes de estudantes de diferentes países para desenvolver a próxima geração de líderes em sustentabilidade.
A Siemens é uma líder internacional em desenvolvimento sustentável de cidades e megacidades, com conceitos e soluções para energia, smart grid, mobilidade, edifício verde, sistema de segurança, e sistemas de saúde.
Uma variedade de iniciativas da Siemens promove ideias para o desenvolvimento sustentável de uma cidade verde. O Índice Verde de Cidades da América Latina, por exemplo, mostra o grau de sustentabilidade das cidades brasileiras hoje. São Paulo estabelece uma referência com emissão zero de CO2 gerada pelo consumo de energia. No Relatório Resumido do Índice de Cidades Verdes, o Rio de Janeiro está destacado como a cidade com a maior quantidade de área verde por pessoa apesar da sua grande densidade populacional típica das megacidades. E de acordo com o estudo "Pictures of the Future Rio 2030-2040", até 2030 o Rio poderá se tornar a capital latino-americana para negócios, turismo, e eixo de pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia.
Fonte: Siemens.com

sábado, 17 de novembro de 2012

Baleia branca é capaz de imitar a voz do homem

Uma equipe de investigadores norte-americana, liderada por Sam Ridgway, presidente da Fundação Nacional para Mamíferos Marinhos, na Califórnia, refere que a baleia beluga, também conhecida como baleia branca (Delphinapterus leucas), é capaz de imitar a voz humana, tal como os papagaios. O estudo foi publicado ontem na Current Biology, onde os autores apresentam registos de análise espectral de gravações. 

Já, em 1984, um mergulhador apercebeu sonoridades semelhantes a vozes humanas vindas de uma beluga, baptizada de Noc e guardada durante 30 anos em cativeiro num dos aquários de San Diego. Os sons do cetáceo eram tão convincentes que por momentos pensou que eram pessoas a dizer-lhe para sair da água. A Noc morreu há cinco, mas a sua voz ficou gravada. 

Os sons emitidos pela beluga são várias oitavas abaixo dos chamamentos normais das baleias. Portanto, para a Noc conseguir reproduzir a sonoridade semelhante à do ser humano teve de treinar-se a moldar a pressão do ar nas narinas, já que não utilizam a laringe para produzir sons, tal como o homem. 

Para o estudo, os cientistas conseguiram gravar os sons emitidos. As análises técnicas revelaram semelhanças com alguns padrões da fala humana, como amplitude e ritmo. Ao gravar os sons de Noc, descobriram um ritmo similar ao da fala humana e frequências mais baixas que os sons típicos das baleias, muito mais próximos das vozes humanas. "Os sons que escutamos eram um claro exemplo de aprendizagem vocal por parte da baleia branca", afirmou Ridgway. 

Os sons emitidos pela beluga são várias oitavas abaixo dos chamamentos normais das baleias. Portanto, para a Noc conseguir reproduzir a sonoridade semelhante à do ser humano teve de treinar-se a moldar a pressão do ar nas narinas, já que não utilizam a laringe para produzir sons, tal como o homem. 

Não é a primeira vez que investigadores revelam este tipo de comportamento em belugas. Já nos anos 70, outro célebre mamífero do aquário de Vancouver, no Canadá, chamado de Lagosi, tentava pronunciar o seu nome.



Fonte:Biologia noticias

Predadores Marinhos: muito além dos tubarões


A palavra “predador” evoca criaturas agressivas, poderosas, ameaçadoras, perigosas. Em nossos pensamentos, quem sintetiza tais características nos ambientes marinhos são os tubarões. Porém, estas afirmações carregam conceitos que  – como todas as generalizações  –  contém inverdades. Primeiro, porque os tubarões são apenas  alguns dos vários grupos de animais marinhos que predam outros seres. Segundo, pelo fato de que nem sempre um predador faz por merecer os adjetivos acima. Os três exemplos a seguir comprovam isto e ajudam a derrubar alguns mitos.
Dois predadores marinhos aparentados são as garoupas e os meros, membros de um grupo de peixes da família Serranidae (subfamília Epinephelinae) composto por quase 160 espécies. Apesar do tamanho – chegam a 2,5 metros e 400 quilos -, os meros e as garoupas são pacatos e vivem boa parte do tempo entocados no fundo dos mares, espreitando presas como lagostas, polvos, outros peixes e filhotes de tartarugas. O mero, em particular, aparece na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) – o mais conceituado inventário do estado de conservação das espécies vivas do planeta  – como “criticamente ameaçado”. Das seis categorias que definem o grau de ameaça ao qual uma espécie está sujeita, esta é a mais alta antes da extinção. A principal causa que coloca os meros nesta categoria preocupante é a pesca, já que estes peixes são considerados um troféu muito especial e procurado na pesca submarina. Sua carne, assim como a da garoupa, é branca e muito apreciada na culinária. Mansos a ponto de se deixarem tocar com as mãos sem esboçar reação, são presa fácil para os arpões.
Já a garoupa-verdadeira habita os mares mais ao sul do Brasil e também está em risco de extinção. Aparece na lista da IUCN em um grau abaixo dos meros em nível de ameaça, mas isto não traz grande alívio, já que suas populações estão em declínio. Vale lembrar que a espécie ocupa um papel honrado no Brasil, uma vez que é ela quem ilustra a cédula mais valiosa de nosso dinheiro: a nota de 100 reais.
Em outro grupo de peixes, pertencentes à família Sphyraenidae, aparecem as barracudas, com 18 espécies espalhadas pelos oceanos. De corpo alongado, movimentos ágeis e aparência assustadora (devido principalmente aos dentes salientes e afiados como lâminas), aproximam-se mais  de como imaginamos um predador, quando comparadas aos pacatos meros e garoupas. Mas, assim como estas espécies, as barracudas geralmente não representam perigo significativo ao homem. Apesar do temor que geram, parecido com o medo generalizado que temos pelos tubarões, grande parte dos relatos de ataques de barracudas a humanos carece de confirmação, havendo casos em que são atraídas por objetos brilhantes (como jóias e bijuterias) que remetem a um apetitoso peixe. 
Estes são três tipos de peixes  que, junto com os tubarões, compõem um dos mais destacados grupos de predadores marinhos e desempenham papel importante nos oceanos. Como predadores do topo da cadeia alimentar, ajudam a controlar as populações das espécies das quais se alimentam, mantendo o equilíbrio natural no ambiente. Sua presença em uma determinada área pode indicar que aquele ambiente está saudável, já que qualquer alteração na cadeia alimentar poderá fazer com que não tenham mais alimento e desapareçam do local. São os chamados bioindicadores, como é a onça-pintada em alguns ambientes terrestres

Por Daniel de Granville



Garoupa
Gordon - Goliath grouper.jpg
Mero

Garoupa-verdadeira

Barracudas

Até dois terços das espécies marinhas podem ser desconhecidos, diz estudo

Nos últimos dez anos, mais espécies marinhas foram descobertas pela ciência do que em qualquer outra década da história. Apesar disso, cientistas estimam que até dois terços das espécies que habitam os oceanos ainda sejam completamente desconhecidas, afirma estudo recém-publicado na revista científica "Current Biology".
A publicação americana divulgou hoje em seu site o lançamento de um censo da vida marinha, criado a partir da colaboração de diversos cientistas ao redor do mundo.
O Worms (Registro Mundial de Espécies Marinhas) foi criado a partir do trabalho de 270 estudiosos de 146 instituições, provenientes de 32 países. O catálogo pode ser acessado gratuitamente através do site http://www.marinespecies.org, e é constantemente atualizado a partir da descoberta de novas espécies.
Russ Hopcroft/AP
A lesma-do-mar "Platybrachium antarcticum", que vive na Antártida
A lesma-do-mar "Platybrachium antarcticum"

Mark Costello, pesquisador da Universidade de Auckland (Nova Zelândia) que ajudou na construção do projeto, afirmou que o trabalho de coleta de dados "não foi tão fácil quanto deveria".
"Um problema encontrado pelos pesquisadores foi a ocorrência de diferentes nomes e descrições para as mesmas espécies, os chamados sinônimos", afirmou Costello. As baleias e golfinhos, por exemplo, apresentam em média 14 diferentes nomes científicos para cada espécie, em geral dadas por pesquisadores diferentes que estão trabalhando com o mesmo bicho sem saber. Quando esse problema é percebido, fica valendo o nome que foi publicado primeiro.
A partir da exclusão dos sinônimos, cerca de 40 mil espécies foram retiradas da base de dados que forma o Worms, apesar de seus nomes científicos continuarem disponíveis para a consulta no site.
"Pela primeira vez podemos fornecer um olhar detalhado sobre a riqueza de espécies marinhas. Nunca soubemos tanto sobre a vida nos oceanos", afirmou Ward Appeltans, colaborador do projeto e membro da Comissão Intergovernamental de Oceanografia, órgão ligado à Unesco.
A partir do levantamento das quase 215 mil espécies já catalogadas pelo Worms, pesquisadores estimam que o número total de espécies que habitam os oceanos possa chegar a até 1 milhão. Até a publicação desse estudo, estimativas costumavam apontar para números muito maiores.
A pesquisa fornece um ponto de referência para esforços de conservação e estimativas de taxas de extinção, afirmam os pesquisadores. Eles esperam que a grande maioria das espécies desconhecidas -- principalmente pequenos crustáceos, moluscos, vermes e esponjas --- seja achada ainda neste século.
"Apesar de menos espécies viverem nos oceanos do que na terra, a vida marinha apresenta linhagens evolutivas muito mais antigas, fundamentais para a nossa compreensão da vida no planeta", disse Appeltans. "Em certo sentido, o Worms é só o começo."
Appeltans ainda ressaltou a importância do trabalho colaborativo dos cientistas na construção do projeto. "Esse banco de dados nos fornece um exemplo de como outros biólogos também podem colaborar para produzir um inventário coletivo de toda a vida na Terra", diz Appeltans.

Fonte: Folha.com

domingo, 21 de outubro de 2012

Arquipélago de Galápagos

Bom pessoal, resolvi colocar aqui uma previa de uma matéria que estou preparando sobre o Arquipélago de Galápagos


Embora as Ilhas Galápagos só tenham sido oficialmente descobertas pelos europeus em 1535, diversos vestígios indicam a presença anterior de visitantes sul americanos que, entretanto, não se estabeleceram nas Ilhas. Quando os espanhóis chegaram, elas estava desabitadas—como, aliás, permaneceram por mais quase cem anos.
Quando o Equador requisitou o arquipélago como parte do seu território, em 1832, não houve protestos. Quase 30 anos depois, com a publicação de A Origem das Espécies, de Charles Darwin, as ilhas se tornaram inestimáveis: um verdadeiro laboratório em tempo real de biologia. Chamadas de Galápagos em homenagem às suas tartarugas (galopegos, em espanhol antigo), este arquipélago é lar de diversas e fascinantes criaturas.

Fonte: Canal Azul

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Setembro tem recorde de calor e de gelo na Antártida


O mês passado foi o setembro mais quente já registrado na Terra, dizem cientistas de uma agência governamental americana que estuda o clima e o oceano.
A média da temperatura global dos continentes e dos oceanos no mês passado foi de 15,67º C ou 0,67º C acima da média geral do século 20.
A temperatura média global só dos continentes em setembro foi a terceira mais quente já registrada para esse mês.
A Rússia central, o Japão, o oeste da Austrália, o norte da Argentina, o Paraguai, o oeste do Canadá e o sul da Groenlândia tiveram temperaturas maiores que a média em setembro, enquanto o leste da Rússia, o oeste do Alasca, a África do Sul, grande parte da China e partes do Centro-Oeste superior e sudeste dos Estados Unidos registraram temperaturas notavelmente abaixo da média.
Nasa/AFP
Imagem do gelo antártico tirada pelo satélite Aqua, da NASA
Imagem do gelo antártico tirada pelo satélite Aqua, da NASA
POLOS OPOSTOS
A cobertura de gelo no Ártico atingiu seu menor nível histórico no último mês, enquanto a Antártida registrou sua maior cobertura de gelo na história.
"A magnitude dos recordes em cada região (ártica e antártica) é muito diferente", diz Deke Arndt chefe do monitoramento climático da agência americana. "O Ártico está deixando todos os recordes para trás, não existem superlativos suficientes para descrever o que vem acontecendo lá nos últimos cinco ou seis anos".
Para contextualizar o atual recorde negativo de gelo no Ártico, basta comparar com o último recorde, registrado em 2007, quando especialistas disseram que a queda na cobertura de gelo no Polo Norte era "assombrosa" e um sinal claro da aceleração do aquecimento global.
Portanto se o recorde de gelo na Antártida é o "rei do pedaço", diz Arndt, "o recorde que o Ártico vem construindo é totalmente diferente. A mudança é maior, mais rápida e está estabelecendo novas características na região".
As condições do Ártico são importantes, já que a região é às vezes chamada de "ar condicionado da Terra" por sua capacidade de influenciar a temperatura no planeta.
O aumento do gelo antártico, apesar de contraintuitivo, é devido a mudanças no padrão dos ventos, o acaba que empurrando o gelo do mar para fora, aumentando a sua extensão.
"Um mundo mais quente pode ter consequências complexas e às vezes surpreendente ", disse pesquisador Ted Maksym, de um navio de pesquisa australiano cercado por gelo marinho da Antártida.
David Vaughan, da Pesquisa Antártica Britânica diz que "sim, o que está acontecendo na Antártica tem as impressões digitais da atuação humana nas mudanças climáticas."
Fonte: Folha.com

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Os prós e contras ao novo Código Florestal

Bom pessoal resolvi fazer uma outra postagem sobre o Novo Código Florestal, pois é uma questão muito polêmica, e além dessa postagem no final segue um link para que vocês tirem todas as suas dúvidas.



O debate segue acirrado: o novo Código Florestal está sendo discutido ardentemente tanto quanto à seleção de futebol. Instituído pela Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4771.htm), o código, segundo o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) e relator do novo projeto, resultou de um trabalho sério e competente, mas milhares de normas adicionais converteram a legislação em vigor numa barafunda e num pesadelo para milhões de agricultores. Algumas dessas normas nunca foram cumpridas, estão em desacordo com formas consagradas de produção “como o plantio de arroz em várzeas” e é preciso reconciliar a legislação com a realidade e as necessidades do país. É esse o objetivo da reforma, tal como apresentada pelo relator. Essa perspectiva torna possível uma discussão razoável, balizada pelos interesses mais amplos. Mas a radicalização tem quase impossibilitado esse debate.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, é favorável à alteração do Código Florestal Brasileiro para a agricultura familiar e para a reforma agrária, pois ele atende às exigências da agricultura familiar. Segundo ele, o relatório do deputado isenta os pequenos agricultores da averbação da reserva legal (fração destinada à preservação ambiental). “Imagine 4,5 milhões de pequenas propriedades no Brasil, que no total representam menos de 20% da área agricultável no país. Se fosse manter a averbação, nunca iríamos legalizar essa agricultura familiar”. Boch afirmou que a Contag negociou com o governo para enquadrar o novo código na lei da agricultura familiar. “Podemos detectar que grande parte da nossa proposta de diferenciação da agricultura familiar brasileira está contemplada no relatório”.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, alerta que existe o risco de se criar uma competição entre estados na tentativa de atrair investimentos caso não haja clareza no novo Código Florestal sobre o papel que cabe às unidades da Federação no cumprimento da nova lei. “Temos que discutir com serenidade, discutir os requisitos da descentralização, dos recursos técnicos e verificar se cinco anos é pouco ou muito”, disse ela, referindo-se à proposta de reforma do Código Florestal, em discussão no Congresso Nacional, que prevê, entre outros pontos, uma moratória de cinco anos para autorização de novas áreas de desmatamento e trégua para multas como forma de propiciar a adaptação às novas regras.

Para a ministra, é necessário levar em consideração as “especificidades regionais”, argumentando que, enquanto existem estados com boa infraestrutura e ferramentas para melhor gerir as questões ambientais, existem outros mais frágeis que carecem de investimentos nesse sentido. Ela observou que não se pode comparar a situação de quem vem desmatando na Amazônia há pouco tempo com aqueles agricultores que estão na terra há 50 anos.

“Não podemos achar que vamos continuar praticando uma agricultura com desmatamentos. O que devemos fazer é investir em tecnologia para recuperar as áreas degradadas”, defendeu ela. Teixeira, no entanto, informou que ainda está fazendo uma avaliação da proposta de mudança e que tem dialogado não só com o relator da matéria, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), como também com os membros da comissão de Meio Ambiente e da bancada ruralista da Câmara dos Deputados.


O que diz a lei

•Cada propriedade rural deve ter uma reserva obrigatória de 20% de vegetação nativa. Além disso, desde 1989 a área de reserva legal deve ter registro independente da matrícula da propriedade rural, sendo vedada a alteração de sua destinação nos casos de transmissão ou desmembramento da área.
Através do Programa Mais Ambiente, instituído em 2009 pelo governo federal, as propriedades rurais sem registro legal devem se regularizar no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) até junho de 2011.
•Cursos d’água com menos de 10 metros de largura devem ter preservada uma faixa de mata ciliar nativa mínima de 30 metros em cada uma de suas margens, especialmente em encostas.

A proposta
•Retira a obrigatoriedade de reserva legal em propriedades de até quatro módulos, consideradas pelo documento como pequenos agricultores. Para o relator do projeto, biologicamente a proposta não afeta em nada o meio ambiente.
•Regulariza, dentro de cinco anos, atividades agrícolas iniciadas até 22 de julho de 2008 – mesmo que estejam localizadas em Áreas de Proteção Permanente (APP). Cria uma espécie de moratória para as dívidas e multas ambientais de atividades até então irregulares.
•A faixa mínima a ser preservada passará para 15 metros, podendo ser reduzida ou aumentada em até 7,5 metros (50%) de acordo com legislação estadual. Entretanto, os Estados terão de respeitar a lei nacional, que exige 20% de preservação na Mata Atlântica, 35% no Cerrado e 80% na Amazônia.

As críticas dos ambientalistas
•Na Amazônia, onde propriedades de até quatro módulos podem chegar a 600 hectares, a isenção de reserva legal representa 70 milhões de hectares de floresta. A proposta, segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, contempla bem mais do que a agricultura familiar.
•Em algumas regiões, isso poderá ser desastroso de acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Para a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida, estender o prazo para regularização por mais cinco anos favorece quem nunca cumpriu o código florestal.
•Apesar de a proposta dar autonomia aos Estados para modificar a reserva nas margens de rios, também limita sua atuação, segundo o MMA, porque não permite que a faixa de mata aumente além de 50% – mesmo que isso seja necessário.

Para o advogado do Instituto Socioambiental (ISA), Raul Telles do Valle, a proposta de Aldo Rebelo, embora diga que a lei é velha, não avança em nada de novo que não seja anistias e menos proteção. “Na leitura de seu relatório ele mesmo observou que, naquilo que realmente importa, as medidas para fazer a lei ser bem aplicada (incentivos econômicos), seu projeto ficou apenas na intenção, pois não sabe de onde tirar recursos num país pobre, onde falta dinheiro para atividades essenciais como saúde e educação. Na parte concreta, sua proposta é um retrocesso imenso na legislação florestal brasileira. Embora diga que beneficia os pequenos, anistia os grandes. Embora afirme que a lei é boa, a desfigura por completo. Embora fale sobre a importância das florestas, permite o aumento do desmatamento e o fim da recuperação. É uma pena que o relator não tenha compreendido que muitas das riquezas que geramos dependem da manutenção de florestas e dos serviços ambientais que elas prestam. Se tivesse internalizado esse fato, seguramente faria uma proposta bastante diferente, e não veria a conservação e recuperação de florestas apenas como custos, mas como investimento. No entanto, partiu do suposto de que não há desenvolvimento sem subjugar a natureza, e que a conservação é um luxo inadequado a países pobres. Não entendeu nada”, afirma ele.


As conclusões sobre o assunto devem ser dos leitores, que são eleitores. Devem responder à questão central: será que as atividades agrícolas sem controle destroem o ambiente, independentemente da boa ou má vontade do agricultor? Ou será que a proteção ambiental exige consciência social de quem produz no campo, não só porque é uma garantia para a continuidade de suas atividades como também porque as consequências da devastação afetam de várias formas toda a sociedade? A legislação atual precisa ser aperfeiçoada e não destroçada? Será que uma legislação dessa importância deve vir à discussão em período eleitoral, em que o governo precisa de apoio de todos os partidos para eleger sua candidata? Os ambientalistas estão sendo muito duros em suas críticas?



Fonte: Moda Ecológica

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Especial de aniversário

E para fecha com chave de ouro o ultimo dia de semana de aniversário...


Narval: a baleia com chifres

Possui uma população próxima a 50 mil animais

Foto: Glenn Williams
Narvais no oceano


O Narval é um animal marinho classificado como um cetáceo e que pertence à família da baleias. Este mamífero que parece um unicórnio com uma baleia vive nas proximidades do Pólo Norte.
O chifre do animal é feito de marfim e chega a 3 metros de comprimento, pode ser utilizado para conseguir alimentos e para seduzir as fêmeas. Alguns animais possuem dois chifres e a maior preocupação dos ambientalistas é a morte desenfreada dos narvais em função do alto valor comercial que o marfim possui.
O convívio com outros narvais é pacífico com relação aos familiares, porém a hierarquização deles ocorre quando lutam pela presa, principalmente no verão em zonas costeiras.
A alimentação deste mamífero é basicamente o bacalhau e os cefalópodes. Com relação ao mergulho, ele pode chegar até mil metros de profundidade e a sua população é próxima de 50 mil animais.

Fonte: Canal Azul

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Especial de aniversário


O poder das teias de aranha

Pode servir como matéria-prima para a fabricação de coletes à prova de balas.

Foto: Vincent de Groot
Teia de aranha

Sabemos que as teias de aranha servem, na maioria das vezes, para a apreensão de seus alimentos. Mas, será que temos alguma noção de como elas são feitas e qual a sua real importância?

Primeiro vamos à sua composição! São minúsculos fios de seda, de aproximadamente 0,15 micro, produzidos por glândulas que estão no abdômen da aranha (denominadas fiandeiras) que formam o conjunto desses filetes. Os diversos tipos de aracnídeos que existem no mundo possuem diferentes formas de fabricar esses fios de seda.

Encontrados perto de habitações humanas - muitas vezes em áreas isoladas -, entre as paredes soltas, atrás de portas e janelas abertas e sótãos, os fios têm diversas utilidades para esses animais. Eles podem ser usados tanto para o encapsulamento da presa como para formar seus refúgios.

Porém, o mais interessante sobre as teias de aranha - e que muitas vezes nós não temos ideia - é o seu poder de resistência e elasticidade. Pesquisas constataram que esses fios, em seu próprio diâmetro, são cinco vezes mais fortes que os de aço. Ainda, eles podem ser esticados até quatro vezes o seu comprimento sem se partir. É por isso que uma teia com densidade mínima é capaz de parar um besouro voando em alta velocidade.

Alguns estudos descobriram que essas teias poderiam servir para a confecção de coletes à prova de balas, na fabricação de pára-choques, em possíveis remédios farmacêuticos, em equipamentos esportivos, além de criar tendões, ligamentos e membros artificiais (devido à suas qualidades).

A dificuldade está em como obter uma grande quantidade desse fio para utilizá-lo em larga escala. Recentemente, pesquisadores de uma empresa canadense descobriram uma cabra capaz de produzir em seu leite a proteína responsável pela formação da teia de aranha. Também é possível obter resultados semelhantes por meio do algodão transgênico.

De acordo com a revista Superinteressante, especialistas acreditam que, se a teia da aranha Parasteatoda tepidariorumdessa (considerada a mais forte de todas) tivesse os fios com a mesma espessura de um lápis, ela seria capaz de parar um Boeing 747 em pleno voo. A explicação para isto é que, quanto mais força o aracnídeo utiliza para puxar o fio durante a fabricação, mais resistente ele ficará após o enrijecido.

Fonte: Canal azul

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Especial de aniversário



Pegada Ecológica? O que é isso?

Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!
A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida.

Com os seres humanos, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos na areia.

Se não prestamos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.

Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra.

O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.

A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos.

Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas nosso planeta é só um!
Você pode calcular sua pegada no site da Global Footprint Network (GFN). Escolha o Brasil como seu país para fazer o teste em português.
Fonte: WWF Brasil

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Especial de aniversário

Pesquisadores 'instalam' GPS em tubarões

Pesquisadores da Universidade de Miami, no estado americano da Flórida, fizeram um estudo para descobrir como o ecoturismo afeta o comportamento dos tubarões
Pesquisadores da Universidade de Miami, no estado americano da Flórida, fizeram um estudo para descobrir como o ecoturismo afeta o comportamento dos tubarões

O estudo usou um dispositivo de rastreamento por satélite, instalado nas barbatanas de tubarões que habitam áreas de mergulho. A área turística de Tiger Beach, nas Bahamas, foi escolhida para a pesquisa
O estudo usou um dispositivo de rastreamento por satélite, instalado nas barbatanas de tubarões que habitam áreas de mergulho. A área turística de Tiger Beach, nas Bahamas, foi escolhida para a pesquisa

Para efeito de comparação, cientistas também instalaram o dispositivo em tubarões na Flórida, que não têm o mesmo contato com seres humanos
Para efeito de comparação, cientistas também instalaram o dispositivo em tubarões na Flórida, que não têm o mesmo contato com seres humanos

"Isso requer uma coordenação tremenda e confiança entre a equipe para que sejam garantida a segurança dos homens e dos tubarões", disse Neil Hammerschlag, um dos ambientalistas envolvidos no estudo
"Isso requer uma coordenação tremenda e confiança entre a equipe para que sejam garantida a segurança dos homens e dos tubarões", disse Neil Hammerschlag, um dos ambientalistas envolvidos no estudo

Os pesquisadores acreditavam que os movimentos dos tubarões de Tiger Beach seriam afetados por eles serem atraídos "artificialmente" a áreas de ecoturismo com iscas. No entanto, eles ficaram surpresos ao descobrir que os animais ocupavam uma área de cerca de 8.500 quilômetros quadrados, cinco vezes maior do que os tubarões da Flórida
Os pesquisadores acreditavam que os movimentos dos tubarões de Tiger Beach seriam afetados por eles serem atraídos "artificialmente" a áreas de ecoturismo com iscas. No entanto, eles ficaram surpresos ao descobrir que os animais ocupavam uma área de cerca de 8.500 quilômetros quadrados, cinco vezes maior do que os tubarões da Flórida

"Nós descobrimos também que os tubarões-tigre fazem migrações de longa distância, até então desconhecidas, de até 3.500 quilômetros no Oceano Atlântico aberto", disse Hammerschlag, que sugere que os tubarões estejam nadando nas águas ricas da Corrente do Golfo em busca de alimentos
"Nós descobrimos também que os tubarões-tigre fazem migrações de longa distância, até então desconhecidas, de até 3.500 quilômetros no Oceano Atlântico aberto", disse Hammerschlag, que sugere que os tubarões estejam nadando nas águas ricas da Corrente do Golfo em busca de alimentos

"Embora os mergulhadores usem artifícios para atrair tubarões, nossos resultados sugerem que isso não afeta os seus movimentos em larga escala e no longo prazo", disse Hammerschlag. "Dado os benefícios econômicos e de conservação que tem o ecoturismo, sugerimos que você não evite o mergulho com tubarões"
"Embora os mergulhadores usem artifícios para atrair tubarões, nossos resultados sugerem que isso não afeta os seus movimentos em larga escala e no longo prazo", disse Hammerschlag. "Dado os benefícios econômicos e de conservação que tem o ecoturismo, sugerimos que você não evite o mergulho com tubarões"

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Especial de aniversário


Pessoal, como prometido mais uma postagem maravilhosa para vocês no nosso especial de aniversário

Civilização maia tinha método sustentável para gerenciar água


Os antigos maias construíram um sistema hidráulico sofisticado e sustentável que foi sendo aperfeiçoado por mais de mil anos para servir a uma população crescente. O colapso posterior dessa civilização da América Central tende a ofuscar sucessos anteriores como esses.
Os detalhes desse sistema de coleta e armazenamento de água foram revelados por uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal, na Guatemala, por uma equipe internacional de pesquisadores coordenados por Vernon Scarborough, da Universidade de Cincinnati, em Ohio, e descritos em artigo recente na revista científica "PNAS".
As descobertas incluem a maior represa antiga da área maia; a construção de uma barragem ensecadeira para fazer a dragagem do maior reservatório de água em Tikal, a presença de uma antiga nascente ligada ao início da colonização da região, em torno de 600 a.C., e o uso de filtragem por areia para limpar a água dos reservatórios. O sistema também tinha uma estação que desviava a água para os diferentes reservatórios de acordo com a estação e incluía um segmento de canal cortado na pedra.
Divulgação/Science
Templo no reino de Tikal, um dos mais importantes do perí­odo clássico da civilização maia























Templo no reino de Tikal, um dos mais importantes do perí­odo clássico da civilização maia
Também há evidências de reparos e ampliação do sistema, assim como plantio de vegetação para impedir a erosão do solo em torno dos reservatórios.
Com isso os maias, em torno do ano 700, podiam prover de água uma população estimada em 80.000 em Tikal. Há estimativas de que haveria 5 milhões de pessoas na região das planícies maias ao sul, uma população "uma ordem de grandeza da que é suportada na região hoje", escreveram Scarborough e colegas.
Durante uma sessão de escavação, mesmo na estação seca, a água ainda percolava em um dos locais de teste, e os trabalhadores locais preferiam tomar essa água em vez daquela disponível sua vila.
A área foi abandonada no final do século 9. Os motivos do colapso maia ainda são debatidos entre os pesquisadores.
"É um tópico muito difícil. Pode haver tantas explicações como existem arqueólogos trabalhando no campo. Minha visão pessoal é que o colapso envolveu diferentes fatores que convergiram de tal modo nessa sociedade altamente bem sucedida que agiram como uma 'perfeita tempestade'. Nenhum fator isolado nessa coleção poderia tê-los derrubado tão severamente", disse Scarborough à Folha.
"É importante lembrar que os mais não estão mortos. A população agrícola que permitiu à civilização florescer ainda é muito vital na América Central", diz ele; "o que entrou em colapso foi o seu nível de complexidade social.
Ele elenca entre as causas a mudança climática seca; "como eles eram muito dependentes dos reservatórios preenchidos pela chuva sazonal, vários anos de seca repetidos significariam desastre", diz o pesquisador. E justamente por serem inteligentes e criado um sistema hidráulico sofisticado, a população pode ter crescido muito além da capacidade do ambiente, dadas as limitações tecnológicas da civilização.
Além disso, diz o arqueólogo, é provável que a elite local não tomasse decisões sábias. "Aqui nos Estados Unidos parece que nós temos as três forças se repetindo-- e se nós no Ocidente tivermos um período de 1.500 anos de sobrevivência e sucesso como os maias, eu ficarei espantando", conclui Scarborough.

Fonte: Folha.com

domingo, 7 de outubro de 2012

Especial de aniversário

Nesta postagem colocarei um video mostrando a beleza dos leões brancos, que ao contrário do que se pensa eles não são albinos e sim possui a ativação de um gene recessivo, igual as pessoas que possuem olhos azuis. Espero que gostem.


sábado, 6 de outubro de 2012

Especial da Aniversário


Como dito na primeira postagem de aniversário essa semana teremos uma semana especial!

Biólogo captura o mundo de cores e formas das águas-vivas do Ártico


As águas-vivas têm um ciclo de vida curto. Em média, vivem de dois a seis meses, mas neste período dão um show de cores e formas, como mostram estas imagens capturadas por um biólogo e fotógrafo russo.
"Todo ano há mudanças, porque algumas espécies desaparecem por anos, enquanto outras apresentam uma explosão demográfica. Isto é normal, há uma dinamicidade que faz a área muito interessante de ser estudada", disse o biólogo russo Alexander Semenov à BBC Brasil.
Semenov se especializou no assunto e registrou as fases da vida destes seres que chegam a ser compostos de até 99% de água.
Ele é o chefe dos mergulhadores da estação do Mar Branco, no norte da Rússia.
As foto deste ensaio mostram desde a reprodução até ocasiões em que os celenterados têm o corpo invadido por centenas de crustáceos, que de dentro das águas-vivas, se alimentam das medusas.


Conheça o fantástico mundo das águas-vivas, também conhecidas como medusas, que vivem nas gélidas águas do Oceano Ártico. Os hábitos muito curiosos foram observados de perto pelo biólogo russo, Alexander Semenov, que é especialista no assunto


Ela são compostas de 95 a 99% por água, por isso, tem esta aparência transparente. Na imagem, é possível ver uma medusa-da-lua (Aurelia aurita)


Para se preparar para a noite polar do Oceano Ártico, durante o inverno, as águas-vivas crescem o máximo possível. Nesta época do ano, a região enfrenta noites longas, com mais do que 24 horas


A batalha entre as águas-vivas é constante. "A dieta delas é composta de 70% de organismos invertebrados com uma composição mais mole e 30% de peixes, pequenos crustáceos e larvas planctônicas", disse Semenov à BBC Brasil. Para elas, é normal se alimentarem de outras medusas, como é possível ver na imagem


Na foto, é possível ver uma água viva se alimentando de uma outra espécie menor


Os tentáculos das medusas liberam toxinas que funcionam tanto como autodefesa, como para caçar. Nesta foto, onde é possível ver uma medusa, em ação, envolvendo outra


De boca cheia. Esta foto capta o momento exato em que uma água-viva "engole" outra


No verão, elas perdem quase todos os tentáculos. Seus ovos crescem na parte inferior, que futuramente vão dar origem a larvas


Estes são os principais predadores das águas-vivas no verão. 'Hyperia galba' são crustáceos capazes de comer uma água-viva por dentro


"Águas-vivas só morrem quando são totalmente consumidas. Elas são organismos primitivos com um sistema nervoso difuso, então podem viver mesmo depois de despedaçadas", conta Semenov. Ele conta que já viu centenas destes crustáceos predadores dentro de uma só água viva, como é possível observar na foto. Neste caso, não há muita esperança para esta medusa


As águas-vivas-jubas-de-leão (Cyanea capillata) podem atingir dois metros de diâmetro e ter tenáculos de 30 metros, o equivalente a um prédio de dez andares


O ciclo de vida das águas-vivas varia de espécie para espécie, mas costuma ser muito curto. Em média, vivem de dois a seis meses, mas algumas podem sobreviver por mais tempo, em aquários. "Há espécies que desaparecem por anos, enquanto outras tem uma explosão demográfica, isto é normal", conta Semenov


Fonte: Folha.com