sexta-feira, 22 de março de 2013

Dia mundial da água



Os dias nacional e mundial da água foram criados visando sua conservação.
Desde os primórdios da humanidade sabemos que o homem sempre se estabeleceu em locais próximos aos rios e mares, para garantir seu sustento através da pesca e da agricultura.
A história do Egito faz uma excelente demonstração desse fato, quando os homens, às margens do rio Nilo, fizeram os primeiros aglomerados humanos e construíram as primeiras cidades do mundo. Ali já se registrava o quanto o homem era dependente da água.
Porém, com o passar dos anos, com a evolução da humanidade, a água passou a ser tratada com desrespeito, sendo poluída e desperdiçada.
Por esses motivos, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992, para promover discussões acerca da consciência do homem em relação a tal bem natural.
Em 10 de dezembro de 2002, o senado brasileiro aprovou o dia nacional da água através do projeto de lei do deputado Sérgio Novais (PSB-CE). O texto destaca que esse deverá “oferecer à sociedade brasileira a oportunidade e o estímulo para o debate dos problemas e a busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação dos recursos hídricos.”
A preocupação surgiu através dos grandes índices de poluição ambiental do planeta, envolvendo a qualidade da água que consumimos.
A ONU elaborou um documento com medidas cautelosas a favor desse bem natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação ambiental e a consciência ecológica em relação à água.
Na Declaração Universal dos Direitos da Água, criada pela ONU, dentre as principais abordagens estão:
- Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição essencial de vida;
- Que ela é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua conservação;
- Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de tratamento são ainda lentos e escassos;
- Que o equilíbrio do planeta depende da conservação dos rios, mares e oceanos, bem como dos ciclos naturais da água;
- Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras;
- Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou envenená-la;
- Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu equilíbrio na natureza.
Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que todos as pessoas sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua manutenção, tendo, assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta.


Fonte: Brasil escola

quarta-feira, 20 de março de 2013

Animais em extinção (Cont.) !

08- Flamingo

flamingo  é um pássaro de grande porte, integrante da família Phoenicopteridae. Ele tem membros inferiores longos, o bico extenso em forma de arco, similar ao nariz de um papagaio, de coloração amarela com a porção final preta; seu corpo é forte e grosseiro. Alguns estudiosos posicionam o flamingo-andino e o flamingo-de-james em uma outra categoria, por conta de algumas variações no bico.
Flamingo
Flamingo
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Phoenicopteriformes
  Família: Phoenicopteridae
Gênero: Phoenicopterus
Ele tem uma extensão que varia entre 90 e 150 centímetros e, ao se colocar em pé, pode alcançar até 1,5 m e pesar cerca de 1,8 Kg. O macho é sempre um pouco maior que a fêmea. As asas do flamingo são imensas e o rabo não tem um grande comprimento. Suas penas têm cores muito vivas, especialmente na tonalidade rosa, inclinada para o vermelho.
Estes animais, muito encontrados em lagos, lagunas de pouca profundidade, águas salobras desprovidas de vegetação, perto do mar e em lodaçais, nutrem-se de algas e crustáceos menores por meio de filtragem. Eles pescam sempre com o longo pescoço virado para baixo; assim a maxila fica posicionada na parte funda do lodo. Com seu bico a ave passa a refeição – larvas de moscas, moluscos, minúsculos crustáceos e algas – por um filtro.
Na estação primaveril os flamingos se agrupam em comunidades para edificarem seus ninhos. Cada um é construído com um cone incompleto feito de lama, a qual é sovada com seu bico. A fêmea choca dois ovos de tom azul, os quais são mensurados em 85 x 55 mm, e este processo leva de 28 a 32 dias.
Como ele é alto, seu ninho é estruturado em uma altitude de 10 a 40 cm. As crias nascem brancas, mas depois revelam um tom cinza-escuro. Estes pássaros são esquivos e prudentes e eles fazem o possível para não passarem por espaços cobertos, nos quais seus adversários se refugiam.
Estes pássaros vivem em grupos volumosos, perto de regiões aquáticas; alguns têm o poder de viver, inclusive, em áreas de grande salinidade. Eles possuem hábitos diurnos e noturnos. Ao adormecer, a ave se imobiliza e preserva uma das patas dobrada próxima ao peito; a outra, delgada e comprida, sustém o corpo com incrível equilíbrio, embora seja uma árdua tarefa estabilizar o pescoço, principalmente por conta da pressão do bico. Ele o sustenta arqueado sobre a parte posterior e situa a cabeça entre a asa e o corpo.
Este animal procede de Trinidad e Tobago, sendo considerado o principal espécime desta região. Ele é encontrado naturalmente no Brasil, no Peru, no Chile, no Uruguai e na Argentina. Atualmente esta ave se encontra em risco de extinção, pois é muito cobiçada como animal de estimação, o que contribui para a caça e o comércio deste pássaro. A contaminação da natureza e a devastação de seu meio representam séria promessa de destruição a este espécime.



Fonte: Infoescola

domingo, 17 de março de 2013

Elefante-marinho atravessa Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú



Animal cruzou uma faixa de pedestres na tarde deste sábado (16).
Guarda Municipal fechou a rua por 20 minutos, até ele voltar para água



Leão-marinho atravessou a faixa de pedestres em Balneário Camboriú (Foto: Guarda Municipal Balneário Camboriú/Divulgação)
Um animal marinho foi atração para turistas e moradores de Balneário Camboriú, na tarde deste sábado (16). De acordo com a Guarda Municipal, uma bióloga da Secretaria de Meio Ambiente o identificou como um elefante-marinho. Conforme a profissional, possivelmente ele saiu da água para descansar.
Animal foi atração na Avenida Atlântica (Foto: Guarda Municipal Balneário Camboriú/Divulgação) 

Ainda segundo a Guarda Municipal, o elefante-marinho saiu do mar por volta das 17h20 e atravessou a faixa de pedestres da Avenida Atlântica, a mais movimentada na cidade. Por isso e para evitar que as pessoas mexessem com ele, foi necessário fechar a rua por cerca de 20 minutos.
Aos poucos, enquanto algumas pessoas jogavam água, o animal voltou ao mar e entrou na água novamente. Conforme a biológa, ele tinha entre 2 e 3 metros e pesava cerca de 500 kg.
Veja as fotos: aqui
Fonte: G1 .com

sexta-feira, 15 de março de 2013

Animais em extinção (Cont.)

07 Pirarucu
O gigante das águas doces

Detalhe do Pirarucu (Arapaima gigas). / ©: WWF-Canon/Michel RoggoO pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia, ele promove benefícios para o ecossistema e comunidades que vivem da pesca. Seu nome vem de dois termos indígenas pira, "peixe", e urucum, "vermelho", devido à cor de sua cauda.

Por ser um peixe de grandes dimensões, o comprimento quando adulto costuma variar de dois a três metros, e o peso, de 100 a 200 kg. Possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática, e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão na respiração aérea.


A espécie vive em lagos e rios afluentes, de águas claras, com temperaturas que variam de 24° a 37°C. O pirarucu não é encontrado em lugares com fortes correntezas ou em águas com sedimentos.

O pirarucu é um animal onívoro, pois se alimenta de seres animais e vegetais. Na alimentação do peixe, podemos encontrar frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e até mesmo aves aquáticas.


Durante a seca, os peixes formam casais. Nesse período, o pirarucu macho aumenta a intensidade da coloração avermelhada nos flancos. Antes da fêmea depositar os ovos no leito do rio, o macho faz a limpeza da área e arranca com as mandíbulas raízes e galhos presentes no local escolhido. Em seguida cava uma poça circular, onde a fêmea inicia a desova, para que seu companheiro possa fecundar os ovos. Durante a incubação, a fêmea permanece mais próxima do ninho, enquanto o macho nada nas redondezas para intimidar predadores que possam trazer perigo aos ovos. Os ovos eclodem após oito a 10 dias.


O pirarucu chega ao mercado em mantas, depois de passar por processo de salga ao sol. É conhecido também como o bacalhau da Amazônia devido ao sabor e qualidade da carne, quase sem espinhos.

Risco de extinção


Com o aumento da pesca comercial nas últimas décadas, os estoques pesqueiros vêm sofrendo uma pressão cada vez mais intensa. Isso gera impacto nas populações das principais espécies comerciais, como o pirarucu.

A espécie corre risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para repor o número de pirarucus pescados. A exploração não sustentável fez com que o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - criasse em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia, proibindo-a em alguns meses do ano e estabelecendo tamanhos mínimos para pesca e comercialização da espécie.


MANEJO SUSTENTÁVEL

Um dos esforços para evitar que a espécie desaparecesse foi a implantação de projetos para o manejo do pirarucu. Um exemplo de iniciativa para assegurar a sustentabilidade da atividade pesqueira é um projeto coordenado pelo Governo do Acre e WWF-Brasil, com apoio do Ibama e da colônia de pescadores local, no município acreano de Manoel Urbano, onde a espécie estava ameaçada pela pesca excessiva.

O projeto consiste em treinar e capacitar pescadores para manejar o pirarucu de forma ambientalmente adequada, assegurando a sobrevivência da espécie e a viabilidade econômica da atividade pesqueira.

Os principais resultados diretos são o aumento da produtividade dos lagos, o crescimento da produção de pirarucu nos lagos manejados, o repovoamento, com casais da espécie em lagos onde o peixe havia desaparecido e o consequente aumento da renda dos pescadores.

Anualmente, a comunidade local organiza a Feira do Pirarucu Manejado. No evento, pescadores comercializam alimentos e objetos artesanais feitos a partir da espécie, atraindo turistas para Manoel Urbano e gerando receita
 Fonte:WWF Brasil 

Hora do planeta



Sábado, dia 23 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes e participe!
Durante a Hora do Planeta, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global. 
A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é um ato simbólico no qual todos são convidados a mostrar sua preocupação com o aquecimento global, iniciativa mundial da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas.

Fonte: Juventude sustentável

quinta-feira, 14 de março de 2013

Dia nacional dos animais



O Dia dos Animais é comemorado mundialmente no dia 4 de outubro, no Brasil a data é lembrada hoje, 14 de março. O principal objetivo deste dia é conscientizar sobre o respeito e carinho que devemos ter com os bichos de estimação, além da preservação das espécies. Não só hoje, mas sempre. Maltratar animal é crime! Isso inclui agredir, prender, trabalho forçado, abandono, falta de abrigo ou alimento.
O santo protetor dos animais é São Francisco de Assis e o dia 14 de março, além de lembrar dos bichinhos de estimação, também é alusivo aos animais selvagens. Devemos sempre lembrar que não basta só dar comida e água, é preciso oferecer os cuidados necessários para a saúde deles. O Brasil possui a segunda maior população de animais domésticos do mundo, além de uma fauna rica em vida silvestre.

terça-feira, 12 de março de 2013

Animais em extinção (Cont.)

06 Macaco-aranha

macaco-aranha (Ateles geoffroyi) é um mamífero primata da Família Cebidae. É também conhecido por quatá ou coatá preto.
Seu nome é explicado pelo fato dessa espécie apresentar os membros mais longos que o comum. Ao se movimentar com grande agilidade pelos galhos das árvores, o macaco-aranha usa todos os membros e inclusive sua cauda preênsil, lembrando os movimentos das aranhas, com suas longas pernas andando por suas teias. Adulto, pode chegar a 65 cm de altura e 8 kg. Sua cauda pode chegar a medir 90 cm. Aliás, esta espécie de macaco usa a cauda como uma terceira mão da mesma forma os elefantes utilizam a tromba.

Foto: Guto Bertagnolli
O macaco-aranha vive em grupo e habita em florestas tropicais chuvosas, como das Guianas e no Amazonas. São encontrados também nas florestas costeiras do México. Vivem no alto das árvores e raramente descem ao chão. Dormem de forma curiosa, em grupos de 2 ou 3, com as caudas entrelaçadas, prendendo-se uns aos outros. Durante o dia, o grupo percorre algumas rotas dentro da área que dominam, sendo que à noite costumam a retornar para dormir sempre na mesma árvore. O tamanho do grupo em que vivem depende da oferta de alimento da área onde vivem.
Sua dieta é variada, composta por frutos, sementes, brotos, nozes, flores, ovos, aranhas e vários tipos de insetos.
A reprodução da espécie pode ocorrer em qualquer época do ano. A gestação dura entre 226 e 232 dias. Ao nascer, o filhote (só nasce um por gestação) pesa 340 g e tem pêlos castanhos. Por 4 meses, vive agarrado somente a barriga da mãe, sendo que após esse período, pendura-se nas costas. Dependerá dos cuidados da fêmea até os 10 meses de idade. A maturidade sexual da fêmea ocorre por volta dos 4 anos, enquanto os machos se tornam férteis aos 5 anos de idade. É difícil distinguir o sexo dessa espécie, pois a fêmea do macaco-aranha têm o clitóris maior do que o comum, o que o torna semelhante ao pênis dos machos.
O mais comum predador natural dessa espécie é a onça-pintada. Em segundo lugar está o homem, que prejudica essa espécie de formas direta e indireta:
- Caçando para o consumo de sua carne, muito apreciada.
- Capturando os filhotes para vender – tráfico de animais.
- Desmatando a Amazônia, seu habitat natural.
Os caçadores se aproveitam do fato dos macacos-prego dormirem sempre próximos uns aos outros, e costumam a dizimar bandos inteiros de uma só vez. Por isso essa espécie está quase extinta.




Fonte: Info escola

domingo, 10 de março de 2013

O novo ouro branco e a extinção dos elefantes africanos



Elefantes africanos da floresta (Loxodonta cyclotis) saem da floresta, com lama pelo corpo (Foto © Melissa Groo)
Nas florestas da África Central e Ocidental vivem populações de uma espécie bem menos conhecida de elefantes, os elefantes africanos da floresta (Loxodonta cyclotis). Menores do que os elefantes africanos da savana (Loxodonta africana) e os elefantes asiáticos (Elephas maximus), esses elefantes têm presas mais finas e mais retas e seu marfim é mais firme e mais róseo, o que o torna ainda mais desejado e valorizado pelos artesãos e comerciantes de objetos de marfim.
As três espécies de elefantes são os restos do que já foi uma rica árvore genealógica. Os elefantes evoluíram por mais de 50 milhões de anos, de pequenas criaturas a animais de porte cada vez maior, de vida longa, que dependem de deslocamentos através de grandes distâncias em busca de comida, água, minerais e parceiros sociais e reprodutivos. Infelizmente, devido à escalada do preço do marfim, seu futuro é cada vez mais incerto.
As diferenciadas presas que ostentam os pequenos elefantes africanos da floresta os tornaram alvo dos caçadores ilegais e, hoje, essa espécie é a mais ameaçada das três. Estudos apontam um declínio de 60% em sua população nos últimos dez anos.
O maior mamífero terrestre de nosso planeta, o elefante africano da savana, com presas que podem chegar a quase 100 quilos cada, também está sendo massacrado por causa de seu marfim: apenas no ano passado, estima-se que tenham sido mortos entre 40 mil e 50 mil elefantes africanos da savana. Isso pode representar mais do que 10% da população remanescente da espécie. Ambas espécies somavam juntas, em 1979, 1,3 milhão de elefantes. Em 2008, os números já indicavam um acentuado declínio na população: cerca de 100 mil a 160 mil elefantes africanos da floresta e de 490 mil a 575 mil elefantes africanos da savana. No sul do Sudão, a população de elefantes, estimada em 130 mil em 1986, caiu para 5 mil no ano passado.

Elefantes africanos da savana (Loxodonta africana) no Parque Nacional Amboseli, Quênia (Foto © ElephantVoices)
A África está no centro de uma chacina de elefantes sem precedentes e as duas espécies podem chegar à extinção em pouco tempo, caso não seja interrompido o comércio de marfim e sufocada a rede relacionada a ele, formada por caçadores – a serviço de grupos armados que usam as presas dos elefantes para sustentar suas violências -, contrabandistas, artesãos, comerciantes e consumidores.
China é responsável pelo entalhe e pelo comércio da maior parte dos objetos vendidos no mundo. Devido a uma forte demanda, fomentada pelo aumento de renda na Ásia e pelos costumes culturais, o preço do marfim está muito elevado, e cada vez mais pessoas entram no negócio. Em dezembro de 2012, o quilo do marfim bruto na Bacia do Congo valia 300 dólares (R$590) e na China 2.900 dólares (R$5.700). Um pequeno pingente era vendido por cerca de 800 dólares (R$1.570) em lojas chinesas.
Os cidadãos chineses não possuem informações claras sobre o massacre dos elefantes. Muitos acreditam que as presas caem naturalmente ou que vêm de elefantes que morreram naturalmente. Mas 90% do marfim no mercado vem de elefantes mortos ilegalmente. O governo chinês está sendo pressionado a tomar as atitudes necessárias, proibindo o entalhe e o comércio de marfim. Assim, a vida de dezenas de milhares de elefantes podem ser salvas. “Cada nova presa no mercado significa morte, trauma e destruição. A caça ilegal compromete a biodiversidade e ameaça o turismo, a sobrevivência das pessoas e a estabilidade de muitos países”, afirma Joyce Poole, cofundadora da ONG ElephantVoices e renomada especialista em elefantes.
A ElephantVoices executa projetos de conservação no Quênia e agora inicia uma campanha mundial para atingir a China e consumidores no mundo todo. Para isso, a artista nova-iorquina Ashley Jay criou ilustrações com palavras em chinês e inglês. A mensagem é clara: os elefantes serão extintos a curto prazo se não for interrompido, imediatamente, o comércio de marfim. “A única maneira de parar a matança de elefantes é sufocar a demanda por marfim e parar o comércio”, diz Poole.

Uma das ilustrações da campanha. 中国 Zhōngguó significa China. O poder da estrela é necessário para salvar os elefantes africanos do extermínio. Ilustração de Ashley Jay
A campanha está sincronizada com a conferência da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção, a CITES. Na abertura da convenção, em 3 de março, em Bangcoc, a Primeira Ministra da Tailândia Yingluck Shinawatra prometeu proibir o comércio de marfim no país, onde o proveniente de elefantes domesticados é legalizado e quantidades gigantescas de presas de marfim contrabandeadas da África são entalhadas e vendidas como se fossem marfim legal. O país só fica atrás da China como responsável pelo fomento do massacre de elefantes na África.
A convenção discute um mecanismo para o comércio de marfim, mas a decisão não será tomada antes de 2015. Conservacionistas temem que a simples discussão de uma política para o comércio de marfim estimule ainda mais sua demanda. “Em 1989, os elefantes estavam quase extintos e a CITES proibiu o comércio de marfim. Porém, aprovou vendas de estoques apreendidos para a China e para o Japão, criando um novo holocausto para os elefantes”, afirma Petter Granli, diretor executivo do ElephantVoices.
Os elefantes asiáticos, cuja maioria não tem presas, também são caçados por causa do comércio de marfim. Porém, a maior ameaça à sobrevivência da espécie é a retirada de indivíduos da natureza para trabalharem em turismo na Tailândia. Entre 50 e 100 filhotes e fêmeas jovens de elefantes são removidos de suas florestas natais em Mianmar a cada ano, para serem comercializados ilegalmente e suprir campings de turismo na Tailândia. O Laos, antes conhecido como “a terra de um milhão de elefantes”, hoje tem apenas entre 300 e 500 elefantes selvagens.
(Junia Machado, da ONG ElephantVoices)

Fonte: Blog do planeta

quinta-feira, 7 de março de 2013

Animais em extinção (Cont.)

05- Surucucu

surucucu (Lachesis muta) é a maior serpente venenosa do continente americano e uma das maiores do mundo, pertence à família das Veperidae e à ordem Squamata. Este animal pode atingir até 4,5m de comprimento e suas presas medem 3,5cm.
Seu corpo é marrom e marcado com formas que lembram losangos marrom-escuros, revestidos por faixas esverdeadas. Sua cauda não tem guizos, como a cascavel, mas é capaz de emitir um determinado som, esfregando contra a folhagem um pequeno osso (parecido com uma espinha) que possui no extremo da cauda. Assim, como a cascavel, a surucucu também dá sinal de que está incomodada por terem invadido seu território.
Esta serpente é encontrada na América central e na América do sul, nas florestas úmidas. Normalmente se alimenta, à noite, de pequenos animais e roedores como ratos. A surucucu é capaz de identificar o calor dos animais que caça, assim sendo, segue o rastro térmico de suas presas. Este acurado sensor de calor é a membrana que reveste internamente as fossetas loreais (orifícios entre as narinas e os olhos).
No Brasil, é encontrada nos estados do norte, na mata atlântica dos estados do nordeste, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Também encontrada no Vale do Rio Doce (na divisa de Minas gerais com o Espírito Santo). Dependendo da região, pode ser conhecida como bico-de-jaca, surucutinga, surucucu ou surucucu-de-fogo. O encontro entre homens e surucucus se dá habitualmente na beira de regiões que estão sendo desmatadas e na beira dos rios.
O comportamento da surucucu é agressivo e ela é capaz de dar um bote com aproximadamente um terço do tamanho do seu corpo. De outubro a março é que ocorre seu período de reprodução. Este animal põe ovos e o tempo de incubação é de 76 a 79 dias (em cativeiro).
É raro o encontro desta serpente com o ser humano (graças ao baixo número de gente no habitat natural deste animal), mas quando picado por uma surucucu, o homem apresenta o seguinte quadro: queda na pressão arterial, inchaço e dor no local da picada, diminuição da freqüência cardíaca, alteração de visão, sangramentos na gengiva, pele e urina, vômito, diarréia, necrose e insuficiência renal. O veneno da surucucu, de ação neurotóxica, é extremamente letal, deve-se procurar rapidamente ajuda médica no caso de um acidente. O soro utilizado contra a picada desta serpente é o antilaquésico/antibotrópico laquésico.
Está ameaçada de extinção por causa da grande devastação que vem ocorrendo em seu habitat natura, para abrir terras agricultáveis.



Fonte: Info escola

Bom pessoal espero que estejam gostando desta série sobre animais em extinção. Não se esqueçam de deixar a sua cítica ou elogia no mural de recados, até a próxima.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Hora do planeta 2013

Golfinhos rotadores


O Stenella longirostris, comumente conhecido como Golfinho-Rotador, é um mamífero aquático e oceânico, encontrado em águas tropicais e subtropicais. Seu nome provém do hábito desse golfinho de saltar para fora d'água executando um movimento em pirueta.
Exemplares dessa espécie apresentam um bico fino e longo com a porção distal preta e com a área dorsal mais escura que a ventral. Seu tamanho médio, quando adulto, é de 1.90 m e aproximadamente 90 kg. São extremamente ágeis na água devido a uma pele oleosa e de um formato hidrodinâmico que aproxima seu atrito com a água a zero.
As populações de golfinhos-rotadores têm diminuído significantemente ao longo to tempo devido a sua captura acidental em redes utilizadas para a pesca de atum. Essas redes de cerco já diminuíram a população de golfinhos em até 80% desde 1960. Felizmente, projetos de conservação e conscientização estão conseguindo reverter esses resultados, criando uma boa perspectiva para o futuro.
mais informações

Os encantadores Golfinhos de Fernando de Noronha

Por José Sabino
Fernando de Noronha é um dos mais importantes ambientes para os golfinhos-rotadores, no mundo todo. Por abrigar uma ampla população deste cetáceo, o arquipélago oferece a rara oportunidade de os visitantes avistarem esses animais encantadores. Golfinhos são animais admirados pela sua simpatia e inteligência. Mas este carisma não tem impedido que algumas espécies estejam ameaçadas pela ação humana.

O acrobata de Fernando de Noronha

Por Daniel de Granville
Golfinhos são animais admirados pela sua simpatia e inteligência. Mas este carisma não tem impedido que algumas espécies estejam ameaçadas pela ação humana.


Fonte: Rede ambiente

terça-feira, 5 de março de 2013

Shell suspende perfuração no Ártico. Por quanto tempo?


Plataforma da Shell, Kulluk, encalhou na costa do 
Alasca em janeiro deste ano. 


A Shell deu o braço a torcer. Após uma série de reveses técnicos com a logística de suas plataformas, e de uma boa dose de pressão pública após a campanha do Greenpeace para tornar o Ártico um santuário internacional, a gigante anglo-holandesa entendeu que não está preparada para perfurar e explorar petróleo no extremo norte do planeta. Pelo menos por enquanto.
A petroleira anunciou ontem que vai suspender seu programa de perfuração de 2013 para “preparar equipamentos e planos e retomar as atividades em estágio posterior”. Segundo um diretor da Shell, a petroleira fez “progressos no Alasca, mas se trata de um programa de longo prazo, o qual estão perseguindo de modo seguro”.
Seguro? Como no Golfo do México? Pois é, a Shell não quer enxergar que não existe exploração segura de petróleo, sobretudo em uma região com condições climáticas extremas. Qualquer vazamento pode ter impactos irreversíveis. Esta decisão é um alívio temporário para o frágil ecossistema do Ártico, mas não representa uma vitória para o planeta. Nada impede que no verão de 2014, o programa de perfuração seja retomado.
Por isso que a pressão pública precisa continuar. O Ártico deve se tornar um santuário internacional, livre da exploração de petróleo e da pesca industrial predatória. Mais de 2,7 milhões de pessoas assinaram a petição.
Fonte: Greenpeace
Bom pessoal e para quem quiser participar de campanha do Greenpeace para fazer uma pressão nas autoridades e transformar o Ártico em um santuário clique no link a seguir e assine www.salveoartico.org.br

segunda-feira, 4 de março de 2013

Animais em extinção (Cont.)

Bom pessoa ai está o quarto animal ameaçado de extinção. Um animal pacifico e que vem sendo muito caçado. Mas existem projetos que estão fazendo com que alguns desse animais encontrados feridos voltem para a natureza !


04- Peixe Boi

peixe-boi (Trichechus sp.) é na verdade um mamífero marinho pertencente à ordem dos Sirênios, que possui um nicho ecológico muito diversificado, utilizando-se de vegetais para sua alimentação e tendo sua distribuição relacionada a ambientes rasos de rios, estuários  e mares. O peixe-boi é integrante da família Trichechidae.
Peixe-boi
Peixe-boi
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Sirenia
  Família: Trichechidae
Gênero: Trichechus
Os sirênios são protegido legalmente desde 1967, sendo que apenas a partir da década de 80 que a espécie Trichechus manatuscomeça a receber atenção do governo Federal.
No Brasil podemos encontrar duas formas do peixe boi, uma delas é o peixe-boi marinho (Trichechus manatus), tendo sua distribuição conhecida desde a região costeira da Flórida (EUA), Grandes Antilhas, México, América Central e presente também no nordeste brasileiro. A outra forma seria o peixe-boi amazônico (Trichechus inunguis), ocorrendo dentro do sistema fluvial do Rio Amazonas.
No Brasil as primeiras observações de peixes-boi foram já documentadas desde a descoberta do Brasil no ano de 1500, onde foram descritas observações de uma fêmea de  peixe-boi. Até mesmo o jesuíta José de Anchieta descreve a presença de peixe-boi marinho na região costeira do brasil, relacionando sua distribuição com a temperatura.
O peixe-boi também é conhecido pelo nome de Manatee. Estes animais possuem o corpo muito grande, sendo que seu comprimento total de corpo pode atingir os 4 metros. Por possuir grande tamanho, este animal também apresenta um grande peso, podendo atingir cerca de 1000kg. As fêmeas podem apresentar um tamanho maior que os machos. Estudos de estimativa de idade realizados para os manatees verificaram que estes animais podem chegar a viver cerca de 60 anos. Os filhotes ao nascer podem apresentar tamanhos entre 1.2m a 1.4 metros, tendo seu peso corporal de 30kg em média.
Estes animais quando em deslocamento podem atingir cerca de 5km/h, porém quando em deslocamento de viagem esta velocidade pode ser de 18 a 25km/h, durando pouco mais de algumas centenas de metros.
Os manatees apresentam baixa taxa reprodutiva. Os machos atingem a maturidade sexual quando possuem idade de 2 a 3 anos, sendo que as fêmeas vão atingir a maturidade sexual entre 3 a 5 anos. Na maioria dos casos a gestação ocorre nas fêmeas quando estas atingem cerca de 7 anos de idade. As fêmeas podem gerar um filhote a cada 2 a 3 anos, podendo gerar crias gêmeas, porém é um caso raro.
Os peixes-boi preferem ambientes onde a temperatura é superior a 20°C, pois temperaturas inferiores podem causar stress no animal e levar a morte. Estudos recentes mostraram que estes animais preferem ambientes onde a salidade é de 25ppt (partes por mil). O peixe-boi é um animal herbívoro, se alimentando de vegetação submersa, como algas e plantas vasculares. Estes animais não possuem competidores relacionados a alimentação, uma vez que são animais oportunistas e irão se alimentar do que estiver disponível no ambiente.
Os manatees apresentam poucos predadores, porém por muito tempo foram caçados para obtenção de alimento pelo homem, sendo que muitas populações em determinados locais ainda apresentam riscos de determinada atividade.
No país a pesca do peixe-boi é crime inafiançável, decretando prisão de dois anos, que mesmo diante deste fato, o animal é alvo de caça constante na Amazônia. A espécie adulta do peixe-boi é o alvo dos caçadores, para retirar a gordura e a pele do animal. A alta mortalidade das espécies adultas compromete a sobrevivência dos filhotes, que para sobreviverem precisam ser criados em cativeiro.
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), cuida hoje de 51 peixes-bois em cativeiro. O Instituto recebe animais feridos e juvenis com risco de sobrevivência, decorrente da mortalidade dos pais.
O grande número de peixes-bois nos cativeiros do INPA preocupa diante da falta de espaço e a dificuldade em alimentá-los, que é avaliada em mais de 15 toneladas de plantas aquáticas mensalmente.
O INPA fez uma experiência de soltar quatro peixes-bois no Rio Cuieiras-AM. Porém não obtiveram êxito. "Dois animais morreram e um a equipe perdeu o sinal e não foi possível continuar o monitoramento”, conta a bióloga Isabel Reis.
Hoje a expectativa do instituto é o projeto em semi-cativeiro, onde três animais serão soltos e irão reaprender a sobreviver em liberdade num lago de três mil metros quadrados, cercado por troncos em Manacapuru, localizado a 70 km de Manaus. Para monitorá-los os pesquisadores vão prender rastreadores nas caudas. "Eles vão permanecer de seis meses a um ano nessas regiões, até que consigam se alimentar sozinhos. Após esse período serão reintroduzidos na natureza definitivamente", descreve o biólogo Diogo Souza.
O numero de peixes-bois existentes na Amazônia é desconhecida, mas o INPA alerta que a situação do animal é muito grave. “Aqui o número de filhotes não pára de crescer. Se continuar assim, com esse ritmo de matança, com certeza a espécie pode vir a desaparecer", alerta a bióloga Gália Mattos.




Fonte: Infoescola e petpesca

Espero que tenham gostado de conhecer mais um animal incrível e não se esqueçam de deixar comentários ! Até a próxima !

sexta-feira, 1 de março de 2013

Animais em extinção ( Cont.) !

Bom pessoal, ai esta mais uma postagem da série de animais em extinção espero que gostem e qualuqer sugestão deixem um recado !

03. Arara Azul

As araras-azuis são animais que se destacam pela beleza, tamanho e comportamento. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção devido à caça, ao comércio clandestino e à degradação em seu habitat natural por conta do desmatamento.
Características
  • Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinu.
  • Espécie ocorre em 11 estados brasileiros (AP, BA, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, SP, TO, AM).
  • Está na lista de espécies ameaçadas de extinção.
  • Maior entre os psitacídeos (papagaios, periquitos, araras, maritacas).
  • Chegando a medir um metro da ponta do bico à ponta da cauda.
  • Peso de até 1,3 kg.
Comportamento
  • Gostam de voar em pares ou em grupo.
  • Os casais são fiéis e dividem as tarefas de cuidar dos filhotes.
  • Nos fins de tarde, se reúnem em bandos em árvores “dormitório”.
Alimentação
  • Se alimentam das castanhas retiradas de cocos de duas espécies de palmeira: acuri e bocaiúva.
  • No caso do acuri, aproveitam aqueles caídos no chão, ruminados pelo gado ou por animais silvestres.
  • O coco da bocaiuva é colhido e comido diretamente no cacho.
Habitat
  • No Pantanal, 90% dos ninhos de araras-azuis são feitos no manduvi, árvore com cerne macio. Também são utilizados a Ximbuva (Enterolobium contortisiliquum) e o Angico Branco (Albizia nipioides).
  • As araras aumentam pequenas cavidades no tronco das árvores para fazer seus ninhos.
  • Os ninhos são forrados com lascas que as araras arrancam da árvore.
  • Há disputa com outras espécies por ser difícil encontrar cavidades naturais.
Reprodução
  • Aos sete anos a arara-azul começa sua própria família.
  • Em média, a fêmea tem dois filhotes, mas em geral, só um sobrevive.
  • Ela passa a maior parte do tempo no ninho, cuidando da incubação dos ovos.
  • O macho se responsabiliza por alimentá-la.
  • Na época de incubação, 40% dos ovos são predados por gralhas e tucanos, entre outras aves, ou por algumas espécies de mamíferos, como o gambá.
  •  Passados aproximadamente 28 dias, o ovo eclode.
Os filhotes
  • Nascem frágeis e são alimentados pelos pais até os seis meses.
  • Correm risco de vida até completarem 45 dias, pois não conseguem se defender de baratas, formigas ou outras aves que invadem o ninho.
  • Somente com três meses de vida, quando o corpo está todo coberto por penas, se aventuram em seus primeiros vôos.
  • Na maioria dos casos, só um filhote (o mais forte mais saudável) sobrevive.
A presença da arara-azul é um importante indicador de saúde ambiental. A conservação do Pantanal passa pela sua proteção. 

Contudo, essa bela ave que encanta a todos com sua cor vibrante e som alegre e barulhento  vem sofrendo com a  destruição dos habitas e com a captura ilegal para tráfico de animais silvestres e quase desapareceu das matas brasileiras.
Mas no Mato Grosso do Sul, as aves têm um aliado importante na luta pela sua preservação: o Projeto Arara Azul. Criado pela biologa Neiva Guedes para salvar a espécie de extinção, o projeto teve o apoio do WWF-Brasil durante 10 anos (1998/2008).

O trabalho dos pesquisadores envolve:
  • monitoramento, recuperação e manejo dos ninhos naturais e artificiais
  • instalação de ninhos artificiais
  • observação do período de reprodução das aves e seus resultados
  • acompanhamento dos filhotes, com pesagem e coleta de sangue para exames laboratoriais e identificação genética
  • ações de educação ambiental, com palestras nas escolas da região
  • atividades com as crianças e visitantes à sede do Projeto Arara Azul

Os pesquisadores do Instituto Arara-Azul instalaram 182 ninhos artificiais e monitora um total de 367 ninhos cadastrados em 54 fazendas, localizadas no Pantanal de Aquidauana, de Miranda, de Rio Negro, do Abobral, da Nhecolandia e do Nabileque. 

O resultado é que desde 1999, o número de araras-azuis subiu de 1.500 para 5.000 no Pantanal.

Embora o aumento do número de individuos seja significativo, a arara-azul ainda é uma especie considerada ameacada de extinção em razão da baixa taxa de natalidade, da falta de cavidades para reprodução, da destruição do habitat natural por causa da coleta de ovos e filhotes para trafico. 

A ave continua na lista de animais vulneráveis de 2003 do Ministério do Meio Ambiente. Por isso, o acompanhamento é constante. 


Fonte: WWF Brasil 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Planeta Mar !


Por Daniel de Granville

Nosso planeta chama-se "Terra", mas toda a vida que existe nele depende essencialmente dos ambientes oceânicos, mais do que da terra firme. Os oceanos suprem grande parte das necessidades humanas no que se refere à alimentação e outros recursos naturais dos quais dependemos. Alimentos originados dos mares, por exemplo, são a principal fonte de proteínas para aproximadamente metade da população – o que significa 3 bilhões de pessoas.
Por serem ambientes tão vastos (os oceanos ocupam cerca de 71% da superfície da Terra), durante muito tempo manteve-se a ideia de que seus recursos são infinitos, que jamais se esgotarão, não importa quanto ou como os exploramos. O desconhecimento com relação às coisas que vivem nos oceanos e que nós não temos contato também dificulta a conscientização sobre a importância de se proteger este patrimônio. Assim, enquanto as notícias sobre devastação da natureza e extinção de espécies ficam focadas nas florestas e outros ambientes terrestres, às vezes os mares e oceanos recebem menos destaque. Felizmente, projetos realizados no Brasil, como os detalhados a seguir, vêm revertendo este quadro, ao pesquisar tais ambientes e buscar alternativas mais sustentáveis de usar o que eles nos fornecem.
O primeiro exemplo vem de Trairi, no Ceará, onde o projeto "Algas: Cultivando Sustentabilidade" mudou a maneira como as populações locais utilizavam as algas marinhas. Tradicionalmente, a exploração era feita de maneira puramente extrativista, onde a comunidade coletava algas diretamente nos bancos naturais, sem preocupação com a manutenção dos estoques. Trabalhos de educação e conscientização ambiental, aliados à qualificação profissional junto a pescadores e coletores, transformou a situação. Hoje, a população entende e incentiva a prática sustentável de se manejar as algas e não simplesmente extraí-las da natureza. Em outra frente de atuação, os envolvidos com o Projeto foram capacitados a desenvolver novos produtos feitos a partir de algas, como cosméticos, artesanatos e alimentos, o que agrega valor ao beneficiar o material na própria comunidade. "Antigamente nós vendíamos cada quilo de algas a cinquenta centavos. Hoje o quilo vale de sete Reais, no caso da alga pura, até trinta Reais, quando ela é preparada como alimento", diz Regina Dias, a "Bina", uma das mais conhecidas e atuantes cultivadoras de algas da região. E complementa: "Mas não é apenas a questão econômica que melhorou. Quando colhíamos as algas da natureza, sem repor os estoques, percebemos que os animais que se alimentavam delas, como peixes e lagostins, estavam desaparecendo. O nosso cultivo trouxe-os volta, pois já encontramos novamente vários peixes que tinham acabado".
Focado na pesquisa científica e na educação ambiental, outro projeto atua em cinco Estados brasileiros visando a conservação de um dos peixes mais ameaçados de nossa fauna. É o Projeto Meros do Brasil, dedicado a esta espécie que aparece na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) – o mais conceituado inventário do estado de conservação das espécies vivas do planeta – como "criticamente ameaçado". Das seis categorias que definem o grau de ameaça ao qual uma espécie está sujeita, esta é a mais alta antes da extinção. Trabalhando com pescadores e comunidades litorâneas em Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Pernambuco, a chamada Rede Meros atua ao longo da costa e não se restringe a uma única espécie. Paulo Beckenkamp, Gerente Executivo do Projeto, explica: "O mero é considerado uma espécie-bandeira pois, junto com sua conservação, leva-se a um conjunto de outras ações que possibilita a conservação de vários ambientes associados, como os manguezais, os costões rochosos, ambientes marinhos e estuarinos dos quais este peixe depende para completar seu ciclo de vida". O objetivo não é proibir definitivamente a pesca do mero, mas garantir condições para uma exploração sustentável que ao mesmo tempo favoreça o homem e garante a sobrevivência da espécie.
Exploração racional dos recursos marinhos pode ser a frase que resume o trabalho destes e de outros importantes projetos, cujo objetivo é proteger a natureza sem esquecer do componente humano que interage e depende dela. Só assim podemos pensar em um futuro promissor para a vida no que alguns apelidaram de "Planeta Azul".




Bom pessoal depois desse texto é bom parar e pensar no que realmente estamos fazendo e ver como podemos ajudar mesmo de longe !

Fonte: Canal azul