quarta-feira, 31 de março de 2010

Cientistas recriam o Big Bang em laboratório

A experiência foi feita no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, que fica na fronteira da Suíça com a França. Foi como assistir ao nascimento do mundo.



               Cientistas na Europa alcançaram um feito histórico nesta terça. Eles recriaram em laboratório a explosão que teria dado origem ao universo. A importância disso está na reportagem do correspondente em Londres, Marcos Losekann.

               Cientistas têm todos os motivos do mundo para comemorar e não é para menos, afinal, reproduziram em laboratório um mini Big Bang, a explosão que teria dado origem ao universo.
                A experiência foi feita no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, que fica na fronteira da Suíça com a França. A 100 metros da superfície, está o túnel circular que tem 27 quilômetros de comprimento.
                Foi nesse túnel que os cientistas aceleraram prótons, partículas mínimas que formam os átomos, a uma velocidade próxima à da luz: quase 300 mil quilômetros por segundo. Quando os prótons se chocam, surgem partículas menores ainda e são essas partículas elementares da matéria que os cientistas querem estudar.
                A gente pode até dizer que foi como assistir ao nascimento do mundo. Muitas pessoas eram contra essa intenção dos cientistas de ''brincar de Deus'' porque temiam que o choque de partículas poderia criar um buraco negro, capaz de engolir tudo em volta dele.
               Felizmente, nada disso aconteceu. E tudo indica que em breve o mundo começará a tirar proveito de mais esse avanço da Ciência.
               Nos próximos dois anos, os pesquisadores vão usar o acelerador gigante para tentar comprovar a existência de uma nova partícula, Bóson de Higgs, também chamada de a Partícula de Deus, porque seria a responsável pela criação das estrelas e planetas.
               O Bóson de Higgs confirmaria a teoria do Big Bang. Isso pode ajudar os cientistas a entender a nossa origem.
               Cientistas brasileiros da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, da Universidade do Estado de São Paulo e da Federal do ABC participam do projeto e vão analisar os dados obtidos pelo acelerador de partículas.

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