domingo, 26 de fevereiro de 2012

Biomas Áreas de transição

Segundo o IBGE, área de transição á a " que fica no meio de duas áreas de características deferentes. A área de transição é como se fosse uma mistura dessas duas ou ainda a passagem de uma para outra". Na figura a baixo, observe a localização dos biomas brasileiros e da três áreas de transição mais importantes do território


Transição Amazõnia Cerrado - 414.007 km²
Transição Amazônia - Caatinga - 144.583km²
Transição Cerrado - caatinga - 115.108 km²

As três áreas de transição estão sujeitas às mesmas ameaças que você conhecer nos seis biomas que foram falados. Atualmente a área mais ameaçada é a transição Amazônia-cerrado, em função da pressão da expansão da fronteira agrícola

Pessoal esse é o fim da série de biomas, mais fique ligado que logo logo começará outra série!

Bioma Pantanal part03

Ameaças no Pantanal

Apesar so impactos ambientais e socioeconômicos que vem sofrendo nas últimas décadas, o Pantanal possui 83% de sua área em boa condições de conservação. Prova disso é que o bioma possui espécies saudáveis, como a arara-azul-grande e a ariranha, por exemplo, que em outros biomas estão ameaçadas de extinção. Em função da biodiversidade, do grau de conservação, da extensão e da baixa densidade populacional , o Pantanal é considerado uma das 37 última grandes regiões naturais da Terra.
As cheias anuais aliadas à pouca fertilidade dos solos são os fatores que, historicamente, vêm impedindo a ocupação humana e o avanço da fronteira agrícola, fazendo do Pantanal uma área praticamente intacta. Embora boa parte de suas áreas apresente boas condições e continue inexplorada, o bioma sofre constantes ameaças e tem passado por mudanças lentas, mais dignificativa.
Nos últimos anos, a substituição das pastagens naturais por espécies exóticas, a retirada da vegetação ciliar e o uso de biocidas têm provocado efeitos negativos no bioma. A situação vem se agravando tanto que algumas organizações não governamentais alertam para o risco de seu desaparecimento nos próximos 45 anos.
Atualmente, o Pantanal possui mais de 30 unidade de conservação que cobrem cerca de 4,5 do bioma.



Pessoal esse foi o bioma Pantanal, aguardem que terá mais sobre biomas !

Livro mostra amizades improváveis entre animais; veja fotos


O livro "Unlikely Friendships" ("Amizades Improváveis", em tradução livre) mostra animais de espécies diferentes que foram flagrados em momentos de "amizade".
Ron Cohn/Gorilla Foundation/koko.org
A gorila Koko nasceu com seu gatinho de estimação All Ball em seus braços; veja galeria de fotos
A gorila Koko nasceu com seu gatinho de estimação All Ball em seus braços; veja galeria de fotos
As 47 histórias compiladas pela escritora da "National Geographic" Jennifer S. Holland, especializada em ciência e história natural, mostram desde casos conhecidos, como o da gorila americana Koko e seu gato de estimação All Ball, até outros mais recentes.
A autora diz que, em alguns dos casos, o comportamento dos animais pode ser explicado pelos benefícios que eles ganham com a companhia de outras espécies.
Outros, no entanto, permanecem inexplicáveis, como a amizade entre um cachorro golden retriever e uma carpa chinesa, criados por um casal americano.
O livro pode ser comprado pela internet em lojas internacionais e brasileiras.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Reservas itinerantes podem salvar espécies marinhas da extinção, diz estudo


Cientistas americanos afirmam que as áreas de preservação dos oceanos, onde caça e pesca não são permitidas, precisam ser móveis para proteger as espécies marinhas.
A ideia de que apenas áreas fixas de preservação no oceano podem ser criadas está ultrapassada e não reflete o comportamento dinâmico de algumas criaturas marinhas, segundo os cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
"Menos de 1% do oceano está protegido atualmente e estes parques marinhos tendem a ser determinados ao redor de objetos que ficam parados, como recifes de coral ou montanhas marinhas", disse o professor Larry Crowder, diretor científico do Centro para Soluções Oceânicas da Universidade de Stanford.
"Mas, estudos com rastreamento mostraram que muitos organismos, peixes, mamíferos marinhos, tartarugas marinhas, aves marinhas e tubarões, respondem a traços oceanográficos que não têm um ponto fixo", acrescentou.
"Estes são caminhos e correntes que se movem com as estações, do verão ao inverno, de ano a ano, baseados em mudanças climáticas oceanográficas como o El Niño."
Crowder e outros cientistas marinhos afirmam que o desafio agora é tentar determinar um sistema de reservas marinhas que seja tão dinâmico como as criaturas que se tenta proteger.
LUTA PARA CONSERVAÇÃO
Pesquisas mostraram como as espécies marinhas respondem a correntes e caminhos nas águas e como as criaturas seguem os nutrientes e as redes alimentares que são levadas por estes eventos pelo oceano. Estes eventos do oceano são móveis, mudam de posição.
E, para Crowder, as reservas marinhas do futuro precisam refletir estas características.
A implementação de áreas marinhas protegidas tem sido uma luta para os conservacionistas e muitos dos envolvidos poderão hesitar diante da ideia de termos reservas definidas por outros fatores que não sejam coordenados em mapas marinhos.
Mas, Crowder afirma que esta nova proposta é realista.
"Além de saber onde os animais estão indo e como eles respondem às características oceânicas, também sabemos muito mais sobre onde os pescadores estão. Os pescadores têm um GPS muito preciso. Então não acho que está fora das possibilidades fazer com que os pescadores obedeçam à fronteira de uma reserva móvel", afirmou.
SENSORES MÚLTIPLOS
A nova proposta foi apresentada pelos cientistas americanos na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Vancouver, Canadá.
Segundo os cientistas, o enorme volume de dados levantados com o rastreamento de criaturas marinhas levou à conclusão de que as reservas marinhas precisam ser itinerantes.
Os dispositivos colocados nos animais estão cada vez mais sofisticados e podem ser colocados em muitas espécies.
Além disso, muitas das inovações que melhoraram o desempenho e as funções de telefones celulares estão sendo incorporados aos últimos modelos de dispositivos de rastreamento.
Estes dispositivos não registram apenas os locais onde os animais vão, mas também fornecem dados sobre o estado dos oceanos.
"Agora podemos colocar sensores múltiplos em um único dispositivo e quando você pode melhorar (o desempenho) da bateria com algo como um painel de energia solar, você consegue esta oportunidade incrível de ver o que um animal está fazendo em dimensões múltiplas e por longos períodos de tempo", afirmou a pesquisadora do US Geological Survey, Kristin Hart, que mostrou na reunião alguns dos menores dispositivos de rastreamento usados.
"O tamanho é importante, particularmente quando você quer responder questões a respeito de (animais) jovens ou indivíduos que se movem muito rapidamente como o atum --você não quer sobrecarregar o animal com algo grande e desajeitado, ou você vai afetar o comportamento dele", acrescentou

Fonte: Folha.com

Câmera em leão marinho tenta ajudar a preservar espécie; veja


Cientistas canadenses acoplaram câmeras e equipamento de rastreamento em uma leão marinho fêmea para monitorar seus hábitos de caçada.
O objetivo é entender por que a população dos animais vem diminuindo.
Os especialistas treinaram a fêmea por anos para que ela os auxiliasse nas pesquisas.

Fonte: Folha.com

Primata minúsculo produz som fora do alcance da audição humana


Um dos menores primatas do mundo revelou ser o único com habilidades ultrassônicas. Ele produz e percebe sons que estão além do alcance da audição humana.
O társio é uma criatura que cabe na palma da mão humana, tem orelhas pontudas e olhos grandes e arredondados. Considerado ameaçado de extinção, é encontrado apenas em ilhas do sudeste da Ásia --Filipinas, Sulawesi, Bornéu e Sumatra.
O animal possui vida noturna e é difícil de ser visto na natureza --também não está em nenhum zoológico.
Por estas razões, para realizar o estudo, publicado em uma edição recente do periódico "Biology Letters", os pesquisadores contaram com a ajuda de caçadores-coletores das Filipinas para capturar seis animais.
Jun Ramos/France Presse
O társio é encontrado somente em regiões das Filipinas, Sulawesi, Bornéu e Sumatra
O társio é encontrado somente em regiões das Filipinas, Sulawesi, Bornéu e Sumatra
Em seguida, usaram equipamentos de áudio para gravar os sons emitidos por eles.
"O társio emite sons inteiramente dentro da frequência ultrassônica", afirmou Nathaniel J. Dominy, um dos autores e antropólogo da Universidade de Dartmouth, nos EUA.
Os cientistas notaram que os társios emitiam sons de alta frequência quando havia seres humanos por perto, possivelmente para dar um sinal de alarme. Eles parecem usar a mesma tática para advertir da presença de predadores nas proximidades, como cobras e corujas.
Apenas um pequeno número de animais emite ultrassons, incluindo os gatos domésticos e algumas espécies de morcego e roedores.
O társio também é o único primata que se alimenta apenas de pequenas criaturas como insetos, lagartixas e lagartos. Essas presas também emitem ultrassons, o que leva a crer que o társio talvez seja capaz de ouvi-los, afirmou Dominy.

Fonte: Folha.com

Índia transfere vila para salvar tigres em risco de extinção


Toda uma vila foi realocada na Índia para ajudar na proteção aos tigres, informaram autoridades locais.
Mais de 350 pessoas de 82 famílias da pequena cidade de Umri, na reserva de tigres de Sariska, no Estado de Rajastão (norte da Índia), se mudaram na semana passada para outros locais.
Tatan Syuflana/Associated Press
Governo indiano planeja mover mais quatro agrupamentos humanos que se encontram em reserva de tigres
Governo indiano planeja mover mais quatro agrupamentos humanos que se encontram em reserva de tigres
O número de tigres em Sariska chegou a zero antes de subir novamente para cinco nos últimos três anos. Em 2002, eram 16.
Nas últimas décadas as populações de tigres vinham diminuindo. Uma contagem feita em 2011 estimou que 1.700 animais viviam na natureza, um leve aumento em relação a 2007, quando eram 1.400.
A estimativa, um século atrás, era de que cem mil tigres vivessem no país.
Umri é a segunda vila em Sariska a ser transferida em um esforço para assegurar um habitat seguro para que os tigres consigam aumentem sua população.
Há 11 vilas com uma população de cerca de 2.500 pessoas vivendo no coração da reserva de tigres que precisam ser transferidas, diz o governo local. A transferência de mais quatro agrupamentos deve ocorrer nos próximos quatro anos.
A maioria dessas pessoas trabalha em atividades pastorais.
"É um processo longo porque os moradores devem concordar em se mudar, não podemos forçá-los, mas apenas convencê-los", disse o porta-voz do governo local Somasekhar.
A indenização que eles recebem em terras, dinheiro e animais, equivale a 1 milhão de rupias, ou R$ 34 mil. Os que aceitam mudar são transferidos para terras cultiváveis próximas de suas propriedades originais.

Fonte:Folha.com

Britânicos projetam 'casa anfíbia' à prova de enchentes


Autoridades britânicas autorizaram a construção daquela que seria a primeira "casa anfíbia" do país, projetada para ser imune a inundações.
De acordo com os arquitetos responsáveis pelo projeto, a casa será apoiada em fundações fixas, mas, em caso de uma inundação, a construção inteira se erguerá e flutuará sobre a água.
Baca
A casa terá fundações fixas que, durante a enchente, vão erguê-la para flutuar sobre a água
A casa terá fundações fixas que, durante a enchente, vão erguê-la para flutuar sobre a água
A casa deve ser erguida em uma ilha na cidade de Marlow (condado de Buckinghamshire), a apenas 10 metros da margem do rio Tâmisa.
Com 225 metros quadrados, ela substituirá um bangalô, construído no início do século 20 e em más condições de preservação.
FLUTUANTE
A residência foi projetada pelo escritório de arquitetura Baca, com sede em Londres, especializado em construções resistentes a inundações.
De acordo com os arquitetos, a casa ficará apoiada entre quatro "golfinhos", ou postes verticais permanentes que manteriam a construção flutuante no lugar durante uma enchente.
Estes postes, normalmente encontrados em marinas, foram integrados ao design da residência e serão visíveis do lado de fora.
Construída de madeira leve, a parte habitável da casa será altamente isolada e apoiada em uma cobertura de concreto, criando uma plataforma flutuante.
O jardim, segundo os arquitetos, funcionará como um sistema de alerta, com plataformas posicionadas em diferentes níveis, projetadas para inundar gradualmente e, assim, chamar a atenção dos moradores antes que a água chegue a um nível ameaçador.
A "casa anfíbia" foi projetada porque as leis urbanas da região onde a construção original está localizada não permitiriam que, ao ser reformada, ela ficasse muito alta.
"Se ela fosse trocada por uma nova habitação, o piso teria de ser erguido para 1,5 metro acima do nível do chão", diz o diretor da Baca, Richard Coutts.
CUSTO
De acordo com Coutts, os custos de uma casa anfíbia são entre 20% e 25% maiores do que de uma casa convencional do mesmo tamanho.
No entanto, diz, o investimento é compensado pela economia feita com a redução dos gastos com seguros.
Embora se estime que a região sofra com apenas uma inundação a cada 20 anos, o nível do Tâmisa é motivo de temor por parte dos moradores. Em 2007, uma cheia do rio causou enormes prejuízos.
"Uma cidade resistente precisa ser adaptável, e para ser adaptável, o ambiente construído [pelo homem] precisa inovar", afirma o diretor da Baca.
"O design anfíbio é uma das soluções que possibilita aos residentes viver com segurança e adaptar-se aos desafios das mudanças climáticas, e nós estamos muito ansiosos para construir o primeiro exemplo desta abordagem no Reino Unido."

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Camaleão com 29 milímetros é encontrado em Madagáscar


Um dos menores camaleões do mundo acaba de ser descoberto em uma ilhota de calcário em Madagáscar.
O minúsculo Brookesia micra tem o comprimento máximo de 29 milímetros.
Os cientistas alemães que participaram da expedição também encontraram três novas espécies ao norte da ilha. Eles temem que os animais corram risco de extinção, caso haja uma alteração no habitat deles.
Frank Glaw/PlosONE/Creative Commons
Expedição alemã em ilha de Madagáscar levou à descoberta do "Brookesia micra", que mede até 29 milímetros
Expedição alemã em ilha de Madagáscar levou à descoberta do "Brookesia micra", que mede até 29 milímetros
Frank Glaw/PlosONE/Creative Commons
Os camaleões foram encontrados à noite, com a ajuda de lanternas, na estação das chuvas da ilha africana
Os camaleões foram encontrados à noite, com a ajuda de lanternas, na estação das chuvas da ilha africana
BUSCA NOTURNA
A equipe do cientista Frank Glaw, do Zoologische Staatssammlung, de Munique, é especializada em camaleões pequenos e já achou espécies semelhantes no passado.
Os animais foram encontrados à noite, vasculhando-se o chão com a ajuda de lanternas, durante a estação das chuvas em Madagáscar.
"Eles vivem entre as folhas durante o dia, mas à noite saem, e você consegue achá-los", diz Glaw.
Os pesquisadores acreditam que a menor das espécies pode ser um caso de nanismo insular. O fenômeno no qual espécies diminuem de tamanho com o tempo para se adaptar a um habitat menor.
"É possível que a grande ilha de Madagáscar tenha produzido uma espécie geral de camaleões minúsculos, e que uma ilhota pequena tenha produzido a espécie menor", disse Glaw à BBC.
Uma análise genética comprovou que os camaleões são na verdade parte de quatro espécies distintas.
"Isso indica que eles se separaram há milhões de anos, antes mesmo do que várias outras espécies de camaleão", disse Miguel Vences, da Universidade alemã de Braunschweig, que participou do trabalho.
Cada espécie nova está restrita a um território muito pequeno. O menor dos territórios tem apenas meio quilômetro quadrado.
"Em Madagáscar, muitas espécies estão restritas a pequenos habitats, e isso faz com que seja importante conservá-los", diz Glaw.
Outra espécie minúscula, o B. tristis (significa "triste"), vivia em uma parte isolada de uma floresta, próximo a uma cidade.
A escolha do nome pelos cientistas se deve ao alerta para o perigo de extinção das espécies, que são muito frágeis.
O artigo sobre os pequenos camaleões pode ser lida na revista científica "PLoS ONE".

Fonte: Folha.com

Quase 25% do solo do planeta já sofreu alguma deterioração


O problema ambiental não está apenas na água ou no ar. De acordo com um relatório da Nações Unidas, 24% do solo do planeta já sofreu algum tipo de deterioração.
A informação é do relatório anual do Unep (Programa de Ambiente das Nações Unidas), divulgado ontem.
O texto mostra que práticas recentes (nos últimos 25 anos) especialmente na atividade agrícola têm estragado e poluído o solo em diversas partes do planeta.
De acordo com o documento, a erosão provocada pela agricultura é até cem vezes mais intensa do que o processo erosivo "natural" do solo.
O problema disso é que o solo com erosão perde uma quantidade significativa de carbono para atmosfera -componente importante para o crescimento vegetal.
O Unep manifestou ainda uma preocupação com as usinas nucleares que estão sendo desativadas desde o acidente em uma usina nuclear de Fukushima, no Japão.
Em março de 2011, a usina foi atingida por um terremoto seguido de um tsunami e houve vazamento nuclear. Desde então, vários países declararam que fechariam suas usinas nucleares.
De acordo com o documento das Nações Unidas, 138 reatores foram fechados apenas neste ano, em 19 países.
Os desmantelamento dos reatores -que tem alto risco de contaminação do solo e custa cerca de 10% a 15% da implantação da usina- só foi concluída em 17 deles.

Fonte: Folha.com

Aquecimento global ficará pior com erosão do solo, alerta ONU


O aquecimento global ficará pior à medida que a agricultura acelerar a taxa de erosão do solo, reduzindo a quantidade de carbono que o terreno é capaz de armazenar. A informação é do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), divulgada nesta segunda-feira.
O solo contém quantidades enormes de carbono na forma de matéria orgânica, que fornece os nutrientes para o crescimento das plantas e melhora a fertilidade da terra e o movimento da água.
A faixa mais superficial do solo sozinha armazena cerca de 2,2 trilhões de toneladas de carbono --três vezes mais que o nível atualmente contido na atmosfera, informou o Livro do Ano 2012 do Pnuma.
"O carbono do solo é facilmente perdido, mas difícil de ser reposto", diz o relatório.
"Os estoques de carbono no solo são altamente vulneráveis às atividades humanas. Eles diminuem de forma significativa [e em geral rapidamente] em resposta às mudanças na cobertura do solo e no uso da terra, tais como desmatamento, desenvolvimento urbano e o aumento das culturas, e como resultado de práticas agrícolas e florestais insustentáveis."
Tais atividades podem decompor a matéria orgânica. Quando isso ocorre, parte do carbono é convertido em dióxido de carbono --gás do efeito estufa que é um dos principais responsáveis pelo aquecimento global-- e ele é perdido do solo.
Cerca de 24% das terras do planeta já sofreram declínio na saúde e na produtividade ao longo dos últimos 25 anos em razão do uso insustentável do solo, disse o Pnuma.
Desde o século 19, aproximadamente 60% do carbono armazenado nos solos e na vegetação foi perdido como resultado das mudanças no uso da terra, tais como limpar a terra para a agricultura e para as cidades.
À medida que a demanda global por alimentos, água e energia aumente drasticamente, como se prevê, o solo ficará sob uma pressão cada vez maior.

Fonte: Folha.com

Fotos revelam beleza das cavernas subterrâneas


Exploradores descem ao fascinante mundo subterrâneo das cavernas, vencendo escaladas, descidas, cachoeiras e rios dezenas de metros abaixo da superfície da Terra.


Stephen Alvarez/BBC Brasil
Um estudioso de cavernas desce às profundezas de Majlis al Jin, no Omã, iluminado por um raio de luz; veja fotos
Um estudioso de cavernas desce às profundezas de Majlis al Jin, no Omã, iluminado por um raio de luz; veja fotos

Do México ao Omã, de Belize a Papua-Nova Guiné, os estudiosos, especialistas e aventureiros arriscam a vida pela possibilidade de ter contato com algumas das paisagens mais belas do mundo.
Para eles, vencer as adversidades da natureza e explorar o mundo subterrâneo das cavernas abaixo da superfície oferece um grande sentimento de satisfação e recompensa.


Fonte: Folha.com

Garrafas PET podem ser usadas para a produção de verniz


Em vez de ir para o lixo, garrafas PET usadas podem ser transformadas em matéria-prima para a produção de verniz, substituindo compostos derivados de petróleo.
No seu estudo de mestrado pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o químico Antonio Eduardo Ferreira Alves da Silva desenvolveu uma técnica para transformar as garrafas plásticas jogadas no lixo em um verniz em pó que pode ter várias aplicações: de utensílios domésticos a eletrônicos e indústria automotiva.
O experimento, que já foi patenteado, levou a última edição do prêmio de pesquisa da Abripet (Associação Brasileira da Indústria do PET).
"O trabalho é importante porque aproveita um material que seria descartado e poderia acabar jogado de qualquer jeito, prejudicando o ambiente", disse Silva, que já tinha grande experiência no mundo das tintas industriais antes de se aventurar pelo ramo da pesquisa.
O cientista lidou com material que já havia sido descartado. Após serem moídas, as garrafas passam por um processo de degradação que altera seu peso molecular.
O material passa ainda por outros processos até ser incorporado à receita que forma o verniz sustentável.
O resultado já mostrou que o material é viável para diversos usos e aderiu bem às superfícies em que foi testado.
APERFEIÇOAMENTO
Silva ressalta que o verniz em pó ainda precisa ser aperfeiçoado antes de entrar no mercado --o que ainda não tem previsão de acontecer.
"Para ser comercializado, é preciso resolver alguns problemas eventuais, como a formação de bolhas."
Além disso, diz o cientista, o material é bastante duro. "Algumas aplicações pedem maleabilidade do verniz. É uma propriedade que precisa ser levada em consideração", completa.
Por enquanto, o verniz em pó sustentável de Silva ainda está restrito ao laboratório, mas já existem no mercado tintas e vernizes que usam o PET como um de seus componentes.
"Mas o uso ainda é restrito. Temos que disseminá-lo", afirma Silva.

Fonte: Folha.com

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Ibama encontra 74 pássaros silvestres em cativeiro no ES


O Ibama encontrou ontem 74 pássaros silvestres no Estado do Espírito Santo em duas operações para verificar se os animais eram mantidos de forma irregular em cativeiro. No total, foram aplicados R$ 103 mil em multas, segundo o órgão.
Em uma das operações, o Ibama encontrou 12 pássaros em um torneio de canto na cidade de Jerônimo Monteiro, no sul do Estado. Segundo os agentes que participaram da operação, alguns aproveitam os torneios, nos quais os pássaros estão em evidência, para realizar negócios. De acordo com o órgão, a atividade é permitida pela lei, desde que seja realizada de forma amadora.
Em outra operação, 62 pássaros foram resgatados de cativeiros ilegais em Jerônimo Monteiro.
Para o chefe do escritório do órgão em Cachoeiro do Itapemirim, Guanadir Gonçalves da Silva Sobrinho, o maior problema foi a descoberta de anilhas (anel fornecido pelo Ibama que fica em torno da pata da ave e onde consta a procedência do animal) falsificadas ou adulteradas pelos criadores.
Divulgação/Ibama
Pássaros resgatados do cativeiro pelo Ibama no Espírito Santo. 74 aves foram encontradas pelo órgão
Pássaros resgatados do cativeiro pelo Ibama no Espírito Santo. 74 aves foram encontradas pelo órgão
"Nos casos em que há constatação de que as anilhas são falsas, há ainda a comunicação para a Polícia Federal para apuração do crime de falsificação de selo público". De acordo com Sobrinho, a pena para esse crime vai de dois a seis anos de prisão.
As aves foram encaminhadas para o Cetas Espírito Santo, para serem tratadas antes da reintegração à natureza. Os criadores irão responder por crime ambiental, podendo pegar de seis meses a um ano de prisão e multa, e estão proibidos de participarem de torneios ou realizarem negociações envolvendo animais.

Fonte: Folha.com

Ação judicial questiona corte de áreas na floresta amazônica


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, propôs na quinta-feira (9) uma ação direta de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal contra uma medida provisória que reduz sete áreas protegidas na Amazônia para fazer hidrelétricas.
A MP 558, editada em janeiro pela presidente Dilma Rousseff, visa cortar as unidades de conservação --entre elas o parque nacional da Amazônia, o mais antigo da região-- para abrigar, entre outras hidrelétricas, a de São Luiz do Tapajós, no Pará.
São Luiz alagará 15 mil hectares do parque nacional da Amazônia, 393 hectares da floresta nacional de Itaituba, 1,21 mil hectares da floresta nacional de Itaituba 2 e 15 mil hectares da área de proteção do Tapajós. A área total equivale a quase um terço da cidade de São Paulo.
Também esbarram em áreas protegidas as usinas de Jatobá, no rio Jamanxim, de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, e a planejada usina de Tabajara, no rio Machado.
Para evitar a sobreposição, o governo resolveu cortar a área dos parques.
Na ação, Gurgel afirma que as unidades alvejadas pelo Planalto têm "extrema relevância" para a preservação da Amazônia e que alterações nos limites de unidades de conservação só podem ser feitas por lei, não por MP.
O procurador já havia movido uma ação contra uma MP anterior, a 542, de 2011, que reduzia três áreas protegidas na Amazônia.
Ela expirou sem ser apreciada pelo Congresso e foi ressuscitada na MP de janeiro, que inclui mais quatro áreas.
Quando a MP 542 foi editada, o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, defendeu-a. "A presidente [Dilma] entende que para o país é uma coisa urgente."
Gurgel diz na ação que não há urgência, já que Tabajara é só uma ideia e que São Luiz e Jatobá nem tiveram o licenciamento ambiental iniciado.
Procurado pela Folha, Mello disse que a AGU (Advocacia-Geral da União) faria a defesa do projeto.

Fonte: Folha.com

Aranhas tecem teia gigante em cima de árvores na Amazônia


Uma colônia de aranhas do gênero Anelosimus teceu teias gigantes em copas de árvores, cercas de madeira e no pasto de uma fazenda em Iranduba (região metropolitana de Manaus).
Segundo a especialista em aracnídeos Lidianne Salvatierra, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), o fenômeno é raro em áreas distantes de florestas nativas.
Antônio Lima - 5.fev.12/Acrítica/Folhapress
Árvores cobertas por teias de aranhas na cidade de Iranduba, com 40 mil habitantes, às margens do rio Solimões
Árvores cobertas por teias de aranhas na cidade de Iranduba, com 40 mil habitantes, às margens do rio Solimões
Salvatierra disse acreditar que as aranhas tenham migrado para as árvores da fazenda por um fenômeno de dispersão.
A espécie de aracnídeo tem menos de um centímetro de comprimento.
"Essas aranhas são originárias de floresta tropical. Como são bem leves, um vento ou um animal pode ter ajudado na dispersão."
As teias gigantes atraíram a atenção da população de Iranduba, cidade de 40 mil habitantes às margens do rio Solimões.
A imagem das árvores encobertas por teias lembra um cenário de ficção científica. O dono da fazenda não quis se identificar para a equipe do Inpa.
De acordo com a especialista, as aranhas tecem as teias há três meses. Amostras da espécie foram coletadas para pesquisa e registro no instituto.
Segundo a pesquisadora, as aranhas Anelosimus se agrupam em teias individuais até a formação de ninhos coletivos --por isso são chamadas de "aranhas sociais".
As teias servem de abrigo e de armadilha para insetos. Grossos, os fios das teias são resistentes ao calor e à chuva amazônica.
O movimento de borboletas que tentam se livrar das teias consegue desfazer pequenas partes da estrutura. "Mas milhares de aranhas capturam as borboletas antes que isso aconteça", conta Salvatierra.

Fonte: Folha.com

Cientistas estudam na Antártida impacto da atividade solar na Terra


Cientistas australianos buscam na Antártida evidências de partículas de raios cósmicos, provenientes de supernovas, que ficaram alojadas no gelo, para estudar seu impacto no clima da Terra durante o último milênio, informou a imprensa local nesta quinta-feira.
Os físicos Andrew Smith e Ulla Heikkila, da Organização Australiana de Tecnologia e Ciência Nuclear, viajaram até o continente branco para colher amostras de gelo e medir a presença de isótopos de berílio, partículas que se desprendem quando os raios cósmicos se chocam com o oxigênio ao entrar na atmosfera terrestre.
"Com as amostras de núcleos de gelo de berílio poderemos ter um indício real de como a atividade solar afetou o clima da Terra no último milênio", explicou Smith à emissora australiana "ABC".
O Sol tem papel "protetor" contra os raios cósmicos graças à heliosfera, uma espécie de bolha criada pelos ventos solares para desviar os raios, destacou Smith.
Se a atividade solar é menor, a heliosfera fica debilitada e permite uma entrada maior de raios cósmicos na atmosfera terrestre, gerando mais isótopos de berílio que ficam depositados ao longo do tempo nas camadas de neve na Antártida.
Os pesquisadores esperam encontrar amostras milenares no leste do polo Sul e pretendem submetê-las a testes especializados nos laboratórios.
Smith e Ulla procuram obter a história do acúmulo de berílio na Terra para depois desvendar a história da atividade solar.
Os dois cientistas explicaram que as oscilações na quantidade de energia emitida pelo Sol tiveram um papel pouco significativo na mudança climática no último século, porém não descartam que durante períodos maiores de tempo tenham tido uma importância mais relevante.
"A relação histórica entre a atividade solar e a mudança climática da Terra" é um dos aspectos que o estudo poderá esclarecer.

Fonte: Folha.com

Desmate no Pantanal, mata atlântica e pampa diminuiu, diz governo


O governo afirmou nesta quinta-feira (9) que o desmatamento caiu entre 2008 e 2009 no Pantanal, na mata atlântica e no pampa. Os dados foram divulgados pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Segundo o resultado do monitoramento dos biomas feito pelo Ibama, a taxa de desmatamento na mata atlântica caiu pela metade: de 0,04% do total de vegetação remanescente no bioma na média 2002-2008 para 0,02% no período 2008-2009. A área total desmatada foi de 248 km2.
No pampa houve uma queda leve --de 0,20% na média dos seis anos anteriores para 0,18% to total de vegetação remanescente em 2009-2009. No Pantanal, a queda foi de 0,47% (média 2002-2008) para 0,12% (2008-2009).
"Você está reduzindo a dinâmica e a magnitude do desmatamento", disse a ministra.
Segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas, Bráulio Dias, que assume na próxima segunda-feira o cargo de secretário-executivo da Convenção da Diversidade Biológica da ONU, entre as causas da redução podem estar o aumento da produtividade da agropecuária e o aumento na fiscalização, além da queda no preço das commodities.
Apesar da queda anunciada, Dias diz ver com "preocupação" a mudança no padrão do desmate no Pantanal, o mais preservado dos biomas brasileiros.
De acordo com o Ibama, a destruição está migrando para o interior da planície pantaneira, onde os chamados platôs --porções de floresta em terra firme, que não alagam-- são desmatados para plantar capim.
"É uma adaptação para o gado zebu, que substitui o gado tradicional pantaneiro", afirmou o secretário. No Pantanal, o gado é criado tradicionalmente em pastagens naturais, o que não demanda desmatamento.
Os dados não têm verificação independente, com exceção do monitoramento da mata atlântica, que é feito também pela ONG SOS Mata Atlântica e pelo Inpe desde a década de 1980, mas que cobre uma área diferente do bioma.
Segundo Márcia Hirota, da SOS Mata Atlântica, a tendência no bioma rem sido de queda, mas é "lamentável" o monitoramento do Ibama não incluir as florestas secas de Minas Gerais, que têm registrado os maiores desmates.
Os dados representam uma boa notícia para o governo às vésperas da votação do Código Florestal na Câmara dos deputados, marcada para o mês que vem.
O relator da proposta na Câmara, o ruralista Paulo Piau (PMDb-MG), já disse que pretende fazer alterações no projeto que veio do Senado, que o governo considera satisfatório.
O governo tem dosado a divulgação de dados de desmatamento de acordo com o momento político. No ano passado, por exemplo, o Palácio do Planalto havia decidido não divulgar os dados do Inpe para a Amazônia (que tinham uma expectativa de alta) antes do fim da conferência do clima de Durban, em dezembro.
Com a confirmação da queda e a saraivada de críticas que o país recebeu nos primeiros dias do encontro, a taxa foi divulgada com fanfarra.

Fonte: Folha.com

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Pessoal essa musica é muito especial porque foi uma das musicas que inspiraram o começo desse blog estão esta ai e queria que vocês refletissem sobre a letra . 


Todos nós fazemos parte !

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Por ano, Terra perdeu 536 bi de t de gelo; nível do mar aumentou


As geleiras e áreas cobertas por gelo na Terra perderam 536 bilhões de toneladas por ano entre 2003 e 2010, o que resultou na elevação de 12 milímetros no nível médio do mar nesse período, segundo aponta um estudo feito por cientistas da Universidade do Colorado, nos EUA, e publicado ontem na edição on-line da revista "Nature".
O volume derretido por ano equivale a aproximadamente o dobro da quantidade de água que existe no rio Amazonas e corresponde a cerca de 0,002% de toda a quantidade de gelo que se estima existir no mundo.
Editoria de Arte/Folhapress
Editoria de arte/folhapress
O estudo é o primeiro a analisar com precisão o volume global de derretimento de todas as massas geladas do planeta com área coberta por gelo superior a 100 km², incluindo regiões fora da Antártida e da Groenlândia que, por conterem mais de 90% do gelo do mundo, sempre foram privilegiadas.
O novo levantamento inclui locais como topos de cordilheiras, onde constatou-se que o derretimento segue um ritmo menor que o esperado.
O estudo foi feito a partir da análise de dados das sondas gêmeas Grace, da Nasa, que desde 2002 fazem o mapeamento da massa e da gravidade terrestre.
"Esses novos resultados vão nos ajudar a responder questões importantes sobre a elevação do mar e como as regiões geladas estão respondendo ao aquecimento", disse o físico John Wahr, um dos líderes do estudo.
Para Paolo Alfredini, professor do departamento de engenharia hidráulica e ambiental da USP, a pesquisa traz dados concretos que são coerentes com o monitoramento do nível do mar feito em diversos pontos do Brasil.
Ele chama a atenção, no entanto, para o fato de que o estudo traz valores médios para todo o mundo, enquanto que algumas áreas são mais afetadas que outras pela elevação do mar. É o caso das áreas tropicais, como a costa brasileira.
"Nessas regiões, o aquecimento da água provoca sua dilatação, o que a faz ocupar um volume maior."
Segundo Alfredini, a extrapolação do resultado para um prazo de cem anos, considerando esses fatores, permite estimar que algumas áreas do país vão ter elevação de até um metro do nível do mar.
Isso significaria, numa praia com declive suave como a da cidade de Santos, um avanço do mar de até cem metros sobre a costa.
"As informações da pesquisa são preocupantes. O aquecimento não é uma questão folclórica e o Brasil está atrasado no despertar para as consequências desse processo, que pode afetar grandes áreas do país e do mundo."

Fonte:Folha.com

Poluição sonora nos oceanos estressa baleias, diz estudo


Pesquisadores norte-americanos afirmam que o barulho de navios no norte do oceano Atlântico causa estresse em baleias.
Segundo os cientistas do Aquário da Nova Inglaterra, em Boston, os motores de navios emitem um som na mesma frequência com que algumas delas se comunicam.
Estudos anteriores já mostravam que os cetáceos mudam padrões de linguagem quando local é mais barulhento.
Na pesquisa mais recente, após uma medição das fezes, os cientistas perceberam que o aumento do tráfego de navios eleva os níveis de hormônios relacionados ao estresse.
Os cientistas estudaram as baleias francas do Atlântico norte na região da baía de Fundy, no Canadá. Elas estão na lista de espécies ameaçadas mesmo depois de a população ter vivenciado um pequeno crescimento nos últimos anos.
No final do verão, os naimais percorrem uma área do Atlântico na costa leste da América do Norte e vão até a baía canadense para se alimentar.
Acreditava-se que a caça realizada séculos atrás teria dizimado os animais. Mas pesquisas mais recentes mostram que o declínio ocorreu muito antes, por razões desconhecidas.
Rosalind Rolland, do Aquário da Nova Inglaterra, afirmou que a população atual é de 490 baleias, um aumento em relação aos 350 registrados há uma década.
BARULHO
Cientistas estudam a baleia franca na baía canadense desde a década de 1980. Mas o último estudo, publicado na revista "Proceedings of the Royal Society Journal B", ocorreu por sorte.
Depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington, o tráfego de navios na baía caiu no Atlântico norte.
E os cientistas registraram uma queda de 6 decibéis na intensidade do barulho registrada debaixo d'água.
Coincidentemente, outra equipe tinha apenas iniciado um projeto de cinco anos para recolher e examinar fezes das baleias francas do Atlântico norte.
As fezes recolhidas pela pesquisa de 2011, no período de menor tráfego, mostraram um nível mais baixo de hormônios glicocorticoides (associados ao estresse) do que o registrado nas pesquisas nos verões seguintes, quando o tráfego voltou aos níveis normais.
PRIMEIRA VEZ
"Esta foi a primeira vez que foi documentado o efeito fisiológico. Afinal, estes são animais de 50 toneladas, o que faz com que seu estudo não seja muito fácil", afirmou Rolland.
"Pesquisas anteriores mostraram que [as baleias] mudam o padrão de vocalização em um ambiente barulhento, da mesma forma que nós fazemos em uma festa, mas esta é a primeira vez que o estresse foi registrado fisiologicamente", acrescentou.
Apesar dos registros, os cientistas ainda não sabem o quanto isso afeta as baleias.
O que se sabe é que o nível de barulho no oceano tem aumentado nas últimas décadas.
Uma análise mostrou que os ruídos na região nordeste do oceano Pacífico tiveram um aumento de 10 a 12 decibéis em relação aos registrados na década de 1960.

Fonte: Folha.com

Falcão com arco-íris ao fundo vence concurso britânico de fotografia


O concurso Foto do Ano do site britânico BirdGuides escolheu a imagem de um falcão-de-pés-vermelhos, feita por Kevin du Rose, como a melhor de 2011.
BirdGuides/Kevin Du Rose
Fotografia vencedora é de um falcão-de-pés-vermelhos, tirada por Kevin du Rose; veja galeria de fotos
Fotografia vencedora é de um falcão-de-pés-vermelhos, tirada por Kevin du Rose; veja galeria de fotos
A premiação recebeu quase 50 mil fotos que foram enviadas ao longo do ano.
O site selecionava o melhor clique da semana, que automaticamente se classificava para a final.
Um júri escolheu as dez melhores da competição.

Espanhol transforma folhas secas em objetos de arte; veja


Nas mãos do artista espanhol Lorenzo Durán, as folhas podem ganhar contornos bem distintos daqueles que herdaram da natureza.
Lorenzo Durán
Arista espanhol adaptou para folhas de árvore a técnica oriental usada sobre papel; veja galeria de fotos
Arista espanhol adaptou para folhas de árvore a técnica oriental usada sobre papel; veja galeria de fotos
Usando uma técnica oriental, bastante disseminada na China e no Japão, que permite fazer recortes em folhas de papel, Durán resolveu picotar folhas secas de várias árvores da região onde mora, na cidade de Guadalajara, na Espanha.
Com o nome Naturayarte, o projeto de Durán também envolve sua família.
"Há quem use a madeira, escultores que talham as pedras e outros que usam as folhas como meio de expressão artística, coisa que me parece nova e apaixonante", diz.
Antes de picotar as folhas, Durán faz os desenhos em um molde de papel. Ele conta, em seu site, que desenvolveu a técnica sozinho.
Durán diz acreditar, no entanto, que o formato natural das folhas e outros elementos da natureza também têm seu quê de arte.
"Creio que cada objeto da natureza ou um ser vivo tem impresso em sua forma a arte em sua mais pura essência", diz.

Fonte: Folha.com

Cinco orcas 'processam' parque aquático por escravidão


Cinco orcas foram nomeadas como autoras de um processo na Justiça americana que argumenta que elas têm os mesmos direitos de proteção contra a escravidão que humanos.
Qual será o resultado do processo? Vote
A organização de defesa dos direitos dos animais Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), três especialistas em mamíferos marinhos e dois ex-treinadores entraram com a ação contra o parque aquático SeaWorld.
Jason Collier/Associated Press
Tribunal dos EUA discute se animais deveriam ter a mesma proteção constitucional que humanos
Tribunal dos EUA discute se animais deveriam ter a mesma proteção constitucional que humanos
Esta seria a primeira vez que um tribunal dos Estados Unidos discute se animais deveriam ter a mesma proteção constitucional que humanos.
A equipe jurídica do SeaWorld classifica o caso como um desperdício de tempo e dinheiro.
"As orcas e outros animais não foram incluídos no 'Nós, o povo' quando a Constituição foi adotada", disse o advogado do parque Theodore Shaw, perante a corte.
Ele argumentou que, se o caso for bem-sucedido, pode haver consequências não só para outros parques marinhos e zoológicos, mas também para o uso de cães farejadores que ajudam a polícia a encontrar drogas e explosivos, por exemplo.
CASO HISTÓRICO
A organização Peta diz que as orcas Tilikum, Katina, Kasatka, Ulises e Corky são tratadas como escravas, porque vivem em tanques e são forçadas a fazer apresentações diárias nos parques SeaWorld na Califórnia e na Flórida.
Segundo analistas, não é provável que os animais consigam a liberdade, mas os ativistas já se dizem satisfeitos com o fato de que o caso chegou aos tribunais.
A ação judicial menciona a 13ª emenda à Constituição americana, que aboliu a escravidão e a servidão involuntária no país.
"Pela primeira vez na história de nossa nação, um tribunal federal ouviu os argumentos sobre se seres vivos, que respiram e sentem, têm direitos ou podem ser escravizados simplesmente porque não nasceram humanos", disse Jeffrey Kerr, advogado que representa as cinco baleias.
"Escravidão não depende da espécie do escravo, assim como não depende de raça, gênero ou etnia. Coerção, degradação e submissão caracterizam escravidão, e essas orcas enfrentaram todos os três."
O juiz do caso, Jeffrey Miller, levantou dúvidas sobre o fato de os animais constarem como autores do processo e afirmou que sua decisão será anunciada em outra data, ainda não definida.
Esta não é a primeira vez que orcas do SeaWorld ganham as manchetes ao redor do mundo. Em fevereiro de 2010, Tilikum afogou sua treinadora diante de espectadores horrorizados no parque da Flórida. O mesmo animal foi relacionado a outras duas mortes.


Fonte: Folha.com