quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Companhia ambiental de SP aponta falhas no plano do pré-sal

A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) rejeitou, em agosto, o plano de emergência apresentado pela Petrobras no processo de licenciamento do sistema de produção do polo pré-sal, na bacia de Santos.

O plano inclui o campo de Carioca Nordeste, onde na segunda-feira ocorreu um vazamento de 160 barris, de acordo com a Petrobras.
A estatal fazia um teste de produção quando detectou o derramamento a cerca de 300 km do litoral de São Paulo.
A Cetesb diz que o licenciamento coube ao Ibama, por se tratar de uma área da União. O parecer da companhia tinha como objetivo subsidiar o órgão federal.
Para a Cetesb, "vários itens de segurança" foram "atendidos apenas parcialmente". Entre eles, cita "procedimentos para comunicação, controle, contenção, recolhimento do óleo derramado, monitoramento e dispersão das manchas, limpeza de áreas atingidas, coleta e disposição dos resíduos", além de medidas para proteger áreas sensíveis e a fauna.
Para Segen Estefen, diretor da Coppe/UFRJ, o país precisa de um "centro independente" para monitorar acidentes. Hoje, disse, o trabalho está a cargo só das empresas.
A Petrobras informou, no início da noite desta quinta-feira, que a Cetesb avaliou somente o plano de emergência local de Carioca Nordeste, "sem conhecer o plano regional". Segundo a estatal, esse plano complementa o plano local e atende a as pendências apontadas pelo órgão ambiental. "O Ibama avaliou e aprovou os planos local e regional", informou.
Ainda de acordo com a Petrobras, os planos de emergência são testados em simulacros e aprovados pelos órgãos competentes. "Todos os procedimentos de contingência adotados obedecem rigorosamente aos planos de emergência."
Editoria de Arte/Folhapress


Fonte: Folha.com

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