sábado, 28 de novembro de 2009

Família acorda e dá de cara com uma jaguatirica no quintal de casa 27/11/2009


Imagine acordar e dar de cara com um anima selvagem no quintal de casa? Foi exatamente isso que aconteceu com o Eilson, que mora no município de Aracruz, no Espírito Santo. Assista ao vídeo.

Homem é salvo de ataque de crocodilo 27/11/2009

Na Austrália, um funcionário de um refúgio ecológico virou herói depois que salvou um colega atacado por um crocodilo.

O tamanho é de assustar.




              Com quatro metros de comprimento, ele faz sucesso no parque de Queensland, no norte do país. O problema é quando a atração vira um perigo.
             Um funcionário foi quase mordido.
             As imagens foram feitas pelo celular de um turista.
            O colega dele entrou na área cercada e usou um pedaço de pau para afastar o crocodilo, conhecido como mandíbula. Que susto!

A OMS diz também que o acesso mais amplo ao tratamento, especialmente nas regiões mais pobres, reduziu o número de mortes, em 10%. 25/11/2009

A cena se repete em todos os 40 quilômetros do rio Manaquiri: são centenas de toneladas de peixes mortos. Em alguns lugares, o cheiro é tão forte que provocou a suspensão das aulas.

             São centenas de toneladas de peixes mortos. A cena se repete por todos os 40 quilômetros do rio Manaquiri, distante três horas de Manaus. Na região já são 200 quilômetros de rios e igarapés atingidos.

              Em alguns lugares nem dá para ver a água. É possível navegar sobre cardumes inteiros que apodrecem na superfície.
              O fenômeno natural foi causado pelo aumento da temperatura nos afluentes do rio Solimões. Sem água corrente, nem chuva e sem nuvens para bloquear o sol a água ficou muito quente.
              O biólogo Efren Ferreira explica o motivo das mortes. "O aumento da temperatura faz com que haja naturalmente uma diminuição do oxigênio disponível na água. Muitas espécies vão sucumbir por falta de oxigênio."
              No município de Manaquiri, já são 14 mil ribeirinhos atingidos. A prefeitura suspendeu as aulas de 2.600 crianças que dependem de barcos para chegar às escolas. Os alunos que continuam estudando agora levam "toalhinhas" que servem como máscaras.
             "A gente pega as toalhinhas para se proteger da catinga e não pode fazer mais nada", reclama a professora, Vanderniuza Santos da Silva.
              Com tanto peixe morto, o cheiro é insuportável. Além de conviver com o cheiro e ter ficado sem os peixes, base da alimentação, os ribeirinhos desta região ainda estão sem água para tomar banho, cozinhar e até para beber.
               O rio que passa em frente a casa deles está contaminada pelos peixes em decomposição.
               Dona Rosilene Seixas lava a louça da família em um poço raso de água suja, bem ao lado do rio. Para conseguir água potável para os quatro filhos, ela tem que ir longe. "Canoa, rabeta para chegar até lá. Meia hora de viagem."
                Seu Glicério Figueiredo que é pescador e mora em uma casa flutuante sobrevive com os peixes que conserva no sal e no sol. Só dá para poucos dias. Sem trabalho, depende do seguro defeso. E torce para que a chuva volte. Segundo os meteorologistas a situação só vai voltar ao normal em janeiro.
                "Até lá é esse sofrimento não tem para onde correr", lamenta o pescador.

OMS divulga novos dados sobre o vírus HIV 24/11/2009

              De acordo com a Organização Mundial da Saúde o número de novos infectados pelo HIV caiu 17% nos últimos oito anos.
              A OMS diz também que o acesso mais amplo ao tratamento, especialmente nas regiões mais pobres, reduziu o número de mortes, em 10%.

              No mundo, há 33 milhões de pessoas com o vírus HIV. Seiscentos e trinta mil no Brasil.

Lagartas de até 20 centímetros invadem bairro de Londrina 23/11/2009

As lagartas coloridas apareceram há uma semana. Os biólogos garantem que elas não são venenosas, nem queimam, só fazem mal às árvores.

                 Lagartas coloridas de até 20centímetros invadiram um bairro de Londrina, no norte do Paraná.

                 As imagens são de arrepiar para quem se incomoda com esses bichinhos. Os biólogos garantem que elas não são venenosas, nem queimam, só fazem mal às árvores.
                  Foi Marileide viu a ameaça na porta de casa. "Ai, eu tenho medo. Só de ver já estou passando mal", diz ela.
                  O patrão logo correu para saber o que era. E também se assustou. "A gente começou a perceber que ela começou a crescer demais e aí a gente ficou preocupado, se faz mal pra saúde de alguém...", comenta. 
                  A vizinhança nem se arrisca e o povo muda até calçada. "Chega a arrepiar até de medo!”, diz outro.
                 As lagartas coloridas apareceram há uma semana. Têm quase 20 centímetros de comprimento e se alimentam de folhas, com apetite de bicho grande.
                "Olha o estado que fica a calçada de um dia para o outro... E está acabando com a minha árvore", diz o morador.
                  O biólogo José Lopes explica que as lagartas, na verdade, são larvas de uma espécie de mariposa muito comum nas áreas rurais e apesar do tamanho, são inofensivas.
                 “Elas não tem veneno, não vai queimar não vai causar mal nenhum para as pessoas que entrarem em contato com essa larva", explica José Lopes, biólogo.
                 Segundo os biólogos, as lagartas passam mais ou menos duas semanas nesse estágio. Aí elas descem, ficam enterradas ou aninhadas nas folhas secas. Em mais ou menos um mês, sofrem uma transformação, viram mariposas e o ciclo recomeça outra vez.
                 Lagartas menores também invadiram casas, na capital, Curitiba. E há uma semana, uma outra infestação, de besouros, atormentou a vida de moradores em Apucarana. Numa faculdade era tanto inseto que as aulas foram suspensas, mas afinal o que está acontecendo? Porque os bichos estão invadindo as cidades? Para os especialistas, a culpa é do desequilíbrio ambiental...
               "O habitat natural desses insetos foi destruído, eles não têm o seu ambiente natural, eles estão invadindo área urbana, onde eles estão encontrando alimento e abrigo", comenta.
                Os biólogos orientam: se a larva tiver espinhos ou pêlos, aí sim ela pode provocar queimaduras. Caso apareça uma praga dessa no seu quintal não pegue veneno pra jogar nos bichos. O melhor é chamar técnicos da prefeitura ou de órgãos ambientais que vão identificar os insetos e orientar direitinho o que deve ser feito.



Presidente do Irã é recebido com protestos no Brasil 23/11/2009

Mahmoud Ahmadinejad chegou a Brasília na manhã desta segunda-feira e foi direto para o hotel. De lá, no fim da manhã, seguiu para o Itamaraty, para se encontrar com o presidente Lula.

              Os presidentes se reuniram hoje em Brasília para falar sobre os interesses em comum. Lula e Ahmadinejad têm interesse em aumentar o comércio e os investimentos de parte a parte. Eles devem assinar acordos na área de agricultura, biotecnologia, energia...

              O presidente Lula pretende reafirmar que reconhece o direito do Irã de desenvolver um programa nuclear, mas para fins pacíficos. Ahmadinejad, que prega a destruição de Israel, deve ouvir também que o Brasil defende o estado de Israel seguro e soberano. E o estado palestino independente.
              A visita do presidente do Irã gerou protestos.
             Ahmadinejad veio acompanhado de uma comitiva de empresários e políticos, quase 300 pessoas. Na Esplanada dos Ministérios, eles foram recebidos por manifestantes. Um grupo a favor do político e o outro contrário à política e às idéias do presidente iraniano.
              A onda de protestos começou no fim de semana. No Rio de Janeiro, um avião sobrevoou a orla com uma faixa que pedia a Ahmadinejad que respeitasse os direitos humanos e não viesse ao país. Em Ipanema, uma passeata reuniu representantes de várias entidades: negros, homossexuais, muçulmanos e judeus.
              “Sou sobrevivente do holocausto, usei essa estrela cinco anos e meio e este sujeito diz que não houve holocausto. Onde estão meus parentes todos, sou o único sobrevivente de uma família de 60 pessoas Quantos parentes ele tem, eu não tenho ninguém. Onde estão?”, diz Aleksander Henryk Laks, presidente da Associação de Sobreviventes do Holocausto.
              “Qualquer pessoa que simbolize o autoritarismo e o fascismo e que nega a liberdade de outros grupos sociais, a liberdade religiosa, merece o nosso repúdio”, diz Ivanir dos Santos, comissão de combate à intolerância religiosa.
                No fim do protesto, os manifestantes abriram uma gaiola com balões que simbolizavam a liberdade religiosa, a liberdade sexual e os direitos humanos...
                O repórter Willian Waack gravou uma entrevista exclusiva com o presidente Mahmoud Ahmadinejad.
                No depoimento, exibido pelo Jornal da Globo, o presidente do Irã voltou a falar sobre o holocausto. A execução em massa de seis milhões de judeus e também de ciganos e homossexuais pelos nazistas durante a segunda guerra mundial.
               Veja um trecho da entrevista sobre esse assunto:
                “A questão que apresentamos é muito clara. Eu fiz dois questionamentos, fiz duas perguntas claras. A primeira questão era: se o holocausto aconteceu, onde aconteceu? Claramente, aconteceu na Europa. Todo mundo sabe disso. Se aconteceu, aconteceu na Europa. A segunda pergunta: o que isso tem a ver com o povo palestino: por que o povo deveria pagar por isso? Por que deveriam dar a terra dos palestinos por causa de crimes cometidos na Europa?”.
                Na entrevista, o repórter William Waack comentou com o presidente do Irã que as declarações dele sobre homossexualismo também provocaram protestos no Brasil.
                "Eu não espero que todas as pessoas do mundo concordem com minhas opiniões. As pessoas tem visões diferentes, mas pensamos que homossexualidade é contra a natureza. Penso que se a homossexualidade se expandir a humanidade vai deixar de existir. É o caminho errado, é perverso. Todas as profecias divinas condenam esse caminho. Isso vai causar uma série de doenças físicas e sociais".

Pesquisa americana constata que imundície faz bem à saúde da criança

Uma pesquisa na área de saúde sustenta que um pouco de sujeira pode fazer bem a meninos e meninas. Médicos americanos defendem que a sujeira força o organismo a ficar em alerta.


                É normal que a criança, a partir de uma certa idade, leve tudo à boca, se esbalde na brincadeira. Os pais ficam apavorados, mas os médicos americanos dizem que limpeza em excesso não é tão bom assim não.

                Essa paranoia dos pais precisa ser deixada de lado. O estudo mostra que o excesso de limpeza impede a capacidade da pele de reagir de forma adequada às inflamações.
                 Pelo menos foi isso que os pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, constataram. Eles descobriram que as bactérias normais, que vivem na superfície da pele quando as crianças estão com a mão toda lambuzada de sujeira, forçam o organismo a ficar em estado de alerta.
                 Elas desencadeiam um processo de proteção contra inflamações graves, daquelas que se formam depois de um machucado. Os cientistas dizem que esses germes em quantidade normal são bons para o corpo, porque criam anticorpos e aumentam a imunidade.
                  Além disso, a descoberta reforça a hipótese de que o excesso de limpeza levaria a uma maior incidência de alergias. Isso porque como o corpo não se acostuma a combater os germes, ele acaba se tornando hiper sensível a determinadas substâncias.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Noruega notifica mutação do vírus H1N1, causador da nova gripe

Noruega notifica mutação do vírus H1N1, causador da nova gripe

                Autoridades norueguesas informaram nesta sexta-feira (20) que detectaram uma mutação potencialmente significativa no vírus H1N1, causador da nova gripe, em três pacientes.

                A informação, divulgada por meio de comunicado, é do Instituto de Saúde Pública da Noruega. "A mutação poderia estar afetando a habilidade do vírus de penetrar mais profundamente o sistema respiratório, causando, assim, uma enfermidade mais séria", diz o texto, assinado por Geir Stene Larsen. Mas não haveria razão para acreditar que a mutação tenha qualquer implicação sobre a efetividade de vacinas ou drogas antivirais, ressalva o instituto.

"Creio que é simplesmente muito cedo para afirmar o que isso pode significar em longo prazo"

                     A nova mutação foi descoberta nas duas primeiras pessoas que morreram por causa da enfermidade no país. O terceiro paciente está em estado grave.
                      A Organização Mundial da Saúde (OMS, a agência de saúde pública das Nações Unidas) declarou que aparentemente a mutação não está disseminada pela Noruega, e que o vírus, em sua forma alterada, permanece vulnerável a remédios e imunizantes. Ainda segundo a entidade, uma mutação similar foi detectada em vírus circulantes em outros países, como China e EUA, tanto em casos graves quanto em casos mais simples.
                     "Essa mutação tem sido detectada esporadicamente", comentou Anne Schuchat, membro do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA. "Creio que é simplesmente muito cedo para afirmar o que isso pode significar em longo prazo."
                    Na Grã-Bretanha, especialistas estão investigando a possibilidade de que uma cepa do H1N1 resistente ao Tamiflu, medicamento indicado pela OMS para combater a nova gripe, esteja se disseminando. A informação é da Agência de Proteção à Saúde (HPA, na sigla em inglês).
                   Segundo o último boletim da OMS, 6.770 pessoas morreram de nova gripe.
                   Com informações da Agencia EFE e da Reuters

sábado, 14 de novembro de 2009

Conheça os possíveis efeitos das mudanças climáticas












Maior emissora de CO2, Amazônia não tem controle sobre gases poluidores Parte II

Desmatamento


                 O controle do desmatamento é apontado como a principal ação dos governos para a redução das emissões de gases.
                 Dados divulgados na quinta (12) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam uma redução de 45% no desmatamento registrado nos estados que integram a Amazônia Legal. A margem de erro é de 10%, e os números finais devem ser consolidados em março do próximo ano.
                 No Mato Grosso, o acompanhamento do desmatamento é a forma para contribuir para redução da emissão, segundo Salatiel Alves de Araújo, secretário-adjunto de Qualidade Ambiental. "Formamos um Fórum de Mudanças Climáticas e estamos efetuando levantamento. Mas a correlação entre o que é desmatado e o que é emitido de CO2 é usado para nossa estimativa de emissões."
                 Na Bahia, o estado está em fase de conclusão de licitação para um zoneamento econômico ecológico para identificar, entre outras coisas, os locais de maior emissão de gases de efeito estufa.
                 "Como não temos diagnosticado o que está sendo emitido, fica difícil estabelecer uma meta de redução. Como não temos série histórica do número de emissão dos últimos anos, não sabemos quais setores tiveram mais incremento. (...) Mas temos plano com uma série de ações, como avaliar toda matriz energética do estado", afirmou o secretário de Meio Ambiente da Bahia, Juliano Matos.
                 Em Rondônia, o acompanhamento da emissão de gases de forma global não é feito por conta do alto custo. "Desejamos reduzir o índice de desmatamentos e queimadas, que mais contribuem para emissão. (...) Além disso, temos termoelétricas, cerâmicas, mas o valor de emissão dos setores não é tão significativo que compense o acompanhamento porque são equipamentos caros", disse o engenheiro Arquimedes Ernesto Longo, da Secretaria de estado do Meio Ambiente.
                 O assessor técnico Cláudio Flores, da secretaria de Meio Ambiente do governo do Pará, concorda que há falta de informações precisas sobre emissão de gases, mas afirma que os estados da Amazônia estão "no rumo certo".
                 "Na Amazônia Legal temos realidade muito específica ligada a derrubada da floresta e a meta se refere à redução do desmatamento, que leva a redução da emissão de gases."
                 Flores afirmou que há acordo entre o Fórum de Governadores da Amazônia e cidades norte-americanas sobre redução de emissão de gases causadores do efeito estufa. "É claro que a Califórnia, em função do poder econômico, tem mais ferramenta e tecnologia para calcular a emissão. Mas estamos trabalhando para ter condições de conhecer exatamente qual é nossa situação ambiental."


Setores industriais


                       Não é somente na região da Amazônia que a falta de informações precisas dificulta as políticas.
                       No Rio Grande do Sul, a assessora técnica do Fórum Estadual de Mudanças Climáticas, Ana Cruzat, afirmou que a idéia é realizar o inventário "com a maior urgência". "Apesar de sermos estado agrícola e termos zonas industriais fortíssimas, o grande emissor de gases é o veículo."
                       Segundo Ana Cruzat, o inventário será o mesmo solicitado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para reduzir a poluição dos veículos. "Não temos como estimar quanto vamos reduzir a emissão de gases sem ter uma base de dados."
                     Em São Paulo há metas e há dados sobre emissão de dados referentes a 2005, mas novos dados são necessários, conforme o secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo, Xico Graziano. "Primeiro precisamos calcular o inventário das emissões, que estará pronto em março, para saber com que quantidade estamos lidando. Depois, vamos abrir os protocolos", explica.
                    Segundo Graziano, o governo ainda não sabe como vai cobrar o cumprimento da meta de reduzir a emissão de gases.
                    No Rio de Janeiro, de acordo com Márcia Valle Real, que vai assumir a Superintendência do Clima no Mercado de Carbono do estado, um projeto de lei sobre mudanças climáticas será enviado à Assembleia Legislativa até o fim do mês. A partir de então, os setores da economia serão chamados para discussão de redução de emissão de gases.
                    "Nosso inventário de 2005 indicou que a indústria é o maior emissor no Rio de Janeiro e vamos começar a discutir o problema com a indústria siderúrgica. Depois, devemos passar para a área de petróleo e petroquímica."

Maior emissora de CO2, Amazônia não tem controle sobre gases poluidores

Para especialistas, controle é essencial para execução de políticas.



Governo anunciou meta de reduzir até 38,9% da emissão de gases.
 
                  Os estados da Amazônia não têm informações precisas sobre a emissão de gases de efeito estufa, de acordo com informações fornecidas ao G1 pelos governos estaduais. Segundo estimativa do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a região emite cerca de 60% do dióxido de carbono (CO2) gerado no país.

                  Nesta sexta-feira (13), o governo federal anunciou que vai se comprometer voluntariamente a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até 2020. O plano será apresentado na Conferência do Clima das Nações Unidas, em Copenhague, Dinamarca, entre 7 e 18 de dezembro.



                     O CO2 é um dos gases causadores do efeito estufa, que prejudicam o meio ambiente. A Amazônia é uma grande emissora de CO2 por conta do desmatamento e das queimadas. Gases-estufa também estão presentes nas indústrias, na agricultura, na pecuária e na fumaça dos veículos.

                     O G1 fez um levantamento das ações dos estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão) para redução de emissão de gases poluidores. Desses estados, a reportagem não conseguiu contato com a assessoria do governo do Amapá.
                     Também consultou governos de estados com áreas de Cerrado (Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia); e alguns dos mais industrializados do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul). A assessoria do estado de Goiás informou que não dispunha dos dados solicitados.
                     De todos os 17 estados consultados, somente dois afirmaram ter dados sobre a emissão de gases de efeito estufa: São Paulo e Rio de Janeiro, que dizem ter feito inventários sobre a emissão em 2005. Muitos dos demais, têm planos de realizar inventários no próximo ano.
                     Na maioria dos casos, o único controle sobre os gases de efeito estufa é uma estimativa sobre a emissão de CO2 com base nos dados de queimadas e de desmatamento.
                     Para os especialistas consultados pelo G1, a falta de informações precisas prejudica a implantação de políticas públicas e a adoção de metas de redução.

Veja as ações sobre emissão de gases no Brasil e nos estados Brasil



O governo federal anunciou que vai se comprometer voluntariamente a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até 2020.

Acre
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases, mas já iniciou discussão no estado sobre as mudanças climáticas.

Amapá
G1 não consegui contato com a assessoria de imprensa.


Amazonas
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases. Será feito inventário de emissões de gases de efeito estufa no Amazonas. Devem ser estabelecidas metas voluntárias de redução de emissões, levando em conta meta de redução do desmatamento.

Bahia
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases. Vai enviar neste ano à Assembleia Legislativa projeto de mudanças climáticas que não terá meta quantificada.
Goiás
Não informou os dados solicitados.


Mato Grosso
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases, mas tem plano de redução do desmatamento de 89% até 2020.

Mato Grosso do Sul
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases, mas tem projeto para chegar ao desmatamento ilegal zero nos próximos anos.

Maranhão
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases. Está em fase de estudo do controle de monitoramento da emissão de gases.


Minas Gerais
Não tem dados sobre a emissão de gastos e pediu estudos sobre o tema. Mesmo assim, estabeleceu meta de reduzir a emissão em 80% em dez anos.

 Pará
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases, mas tem programa de redução do desmatamento que prevê queda de 80% até 2020 e está em discussão de política para mudanças climáticas.

Paraná
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases e está em fase de criação de grupo de trabalho para discutir mudanças climáticas.


Rio de Janeiro
Estado tem inventário de 2005 sobre emissão de gases e vai enviar à Assembleia até o fim do mês a "Política estadual sobre mudança do clima" , que prevê compromissos voluntários, sem metas.

Rio Grande do Sul
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases, mas está em fase de levantamento das emissões de gases.

Rondônia
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases, mas tem projeto de redução dos desmatamentos e das queimadas, o que, segundo o estado, vai ajudar na redução da emissão de gases.


Roraima
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases porque, segundo a assessoria de imprensa, a emissão de gases poluentes no estado é baixa.

São Paulo
Fez inventário em 2005 sobre a emissão de gases e prepara um material atualizado. O estado assinou lei de mudanças climáticas para reduzir emissão de gás carbônico em 20% até 2020.

Tocantins
Não tem dados nem metas sobre emissão de gases, mas tem projeto em parceria com prefeituras chamado "Protocolo do fogo", que depende de adesão do município, para redução das queimadas.


Dados federais


              Os dados oficiais mais recentes do governo federal sobre emissão de gases de efeito estufa são de 1994. Uma estimativa foi realizada pelo Ministério do Meio Ambiente recentemente e considera os setores que mais emitem gases. Os dados se baseiam no inventário oficial em produção pelo Ministério de Ciência e Tecnologia que deve ser concluído em 2011.
               Na avaliação do coordenador da campanha de clima do Greenpeace, João Talocchi, "não se tem ideia" precisa "do tamanho do problema". "Às vezes essas metas essas metas são políticas, mas não se tem ideia de quanto significa ou como fazer essa redução."
               Para Talocchi, o controle por parte do governo é "muito importante". "Tem de controlar chaminés, carros e podem controlar com mais facilidade a emissão se adotarem desmatamento zero. Não significa evitar a derrubada de toda e qualquer árvore, mas ter subsídios para investir na educação ambiental. Quando entender o que tem para fazer, pode trazer benefícios para o país."
               Secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor do Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, disse que o governo consegue ter uma estimativa com base no desmatamento da Amazônia e que a região mais complexa de se obter dados é o Cerrado.
               "A maior contribuição do país para emissão é o desmatamento, não a indústria. Dados de 2004 apontam que a Amazônia representava 75% da emissão de CO2. A proporção deve ter diminuído, porque houve diminuição do desmatamento e incremento da atividade industrial. Mas a Amazônia ainda deve representar 60% das emissões", estima Pinguelli.
                Para Pinguelli, o controle das emissões por parte dos estados poderia contribuir para melhorar as ações ambientais.

Nasa descobre água congelada na superfície da Lua

A água poderá ajudar na construção de uma base lunar. Derretida, ela pode virar bebida de astronauta e ajudar a resfriar as máquinas dos foguetes.


                    A Agência Espacial Americana anunciou nesta sexta-feira (13) uma descoberta que classificou de extraordinária: a presença de água na Lua. Quem conta é a correspondente Giuliana Morrone.

                    A bola gigantesca cheia de crateras sempre provocou curiosidade. Um desafio para o homem, desde as primeiras civilizações. Astrônomos e cientistas levaram séculos, tentando desvendar os mistérios, acabar com os mitos. Entenderam as fases da Lua, estudaram o tamanho, as crateras. E há décadas suspeitavam de que havia algo precioso no polo sul do satélite.
                   O ano de 2009 vai ficar para a história da astronomia como o ano em que o homem descobriu: "Sim, nós encontramos água", diz o pesquisador da Nasa. "O equivalente a 12 baldes", ele afirma.
                   Há um mês, a sonda LCross da Nasa bombardeou uma cratera do Polo Sul da Lua. O impacto fez um buraco de onde surgiu o material que os cientistas tanto aguardavam: poeira, vapor e mais de 90 litros de água congelada. Tudo preservado há bilhões de anos de qualquer contato com a luz do Sol.
                    E o que fazer com essa água congelada? Provavelmente ajudar na construção de uma base lunar. Derretida, ela pode virar bebida de astronauta e ajudar a resfriar as máquinas dos foguetes.
                   E se os componentes químicos da água forem separados, o oxigênio pode ajudar na respiração dos astronautas. E o hidrogênio seria usado como combustível para foguetes.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Desbrave a selva amazônica

O passeio que atrai quase 150 mil turistas estrangeiros todos os anos, poucos brasileiros conhecem. Não é preciso se afastar muito da cidade grande para conhecer as florestas.

               Uma cidade grande cercada de floresta por todos os lados. Vizinha a um fenômeno da natureza que desafia a lógica: como podem os rios Negro e Solimões não se misturarem nunca? É o "encontro das águas" que dá as boas-vindas para quem tá de folga em Manaus.

             “É uma paisagem que a gente não esquece nunca", diz Rose Bernardis, professora.
              Do porto principal ao encontro das águas, o turista leva uma hora em canoas com motor de popa, chamadas na região de "voadeiras". Custa até R$ 150 reais por pessoa.
             Tem ainda pacotes em barcos maiores para o dia todo, que variam entre 70 a 125 reais e ainda dão direito a almoço.
             O turista pode dar uma esticadinha em "Terra Nova", uma comunidade ribeirinha do outro lado do rio. Lá é possível ver como se extrai o látex da seringueira.
              Com a riqueza gerada pela seiva da floresta foram construídos em Manaus monumentos como      Teatro Amazonas (visita guiada R$ 10,00) que veio inteirinho desmontado da Europa.
              Mas a maioria fica encantada mesmo é com a natureza. O Amazonas tem 57 hotéis de selva, 27 deles em torno de Manaus ou em cidades vizinhas. Para chegar à grande maioria só de barco ou de canoa, o transporte mais comum na região
             Nem parece que estamos no meio da floresta: suítes com ar condicionado, frigobar, banho quente e cama macia. Tem também piscina tradicional ou natural, como uma com água corrente, feita de um riacho represado.
            O preço dos hotéis de selva varia bastante, em média pacotes de três dias e duas noites custam cerca de mil reais com pensão completa: café da manhã, almoço e jantar.
           Mas na Amazônia folga não é sinônimo de descanso. Alguns exageram e tomam banho com os botos. Mas atenção, o Ibama não aconselha essa brincadeira e lembra: botos são animais silvestres e não devem ser domesticados.
             Vem do Ibama a autorização para outra visita na mesma cidade, o Parque Nacional do Jaú, a maior área de conservação ambiental do Amazonas, quem vem fica conhecendo lugares como a cachoeira do rio Carabinani.
             Como a floresta é muito fechada, é difícil observar a vida selvagem. Numa área de preservação de primatas mantida por um dos hotéis é possível chegar bem perto dos macacos, os bichos estão livres e por isso vale tanto uma imagem como esta.
             A caminhada na floresta é quase passeio obrigatório. Oferecido em praticamente todos os pacotes de ecoturismo. Algumas trilhas são mais interessantes como numa delas onde ao longo da caminhada o turista tem noções de sobrevivência na selva.
           As caminhadas duram até três horas. Os visitantes aprendem que esta planta aí, a sorva, serve para matar a sede. Para o turista britânico a "goiaba de anta" não é tão ruim assim.
           Num curso rápido, aprendem-se ainda alguns truques: a formiga tapiba muda o cheiro do corpo de uma pessoa perdida na mata, o que evita a aproximação de animais perigosos.
            Já das gigantes "tucandeiras" que têm ferradas dolorosas ninguém chega perto, dá só para fotografar mesmo.
            O turista tem a chance de experimentar o jeito dos índios caçarem: com essa arma que usa espinhos com veneno, a "zarabatana", ou com arcos e flechas. E acredite: não é nada fácil.
            "A mata é o palco e os atores são eles. Nós ajudamos a realizar o sonho deles. Para que quando eles voltarem para o país deles, eles digam: vão lá ver a Amazônia que é tão linda", diz Lury Didier, guia turístico.

Conheça o Paquistão: um país abalado pelo terrorismo, mas cheio de curiosidades

O JH exibe uma série de reportagens sobre um país que tem sido notícia pela violência dos ataques terroristas, mas que tem outras faces, surpreendentes, a mostrar ao mundo.

O Paquistão fica na Ásia, entre o Irã, o Afeganistão e a Índia.


                   Os repórteres Marcos Uchôa e Sérgio Gilz foram até lá descobrir as curiosidades deste país distante. E pouco visitado pelos turistas.
                   Moenjodaro está ali, com Egito e Mesopotâmia, como uma das civilizações mais antigas do mundo...
                   No Vale do Rio Indus, 2.500 anos antes de Cristo, essa era a principal cidade. O guia mostra tudo com orgulho. Mas não se vê nenhum turista.
                   Muita gente passou no que é hoje o Paquistão. Foi o fim da linha para o grande Alexandre, o começo para Buda. Marco pólo e Gengis Khan estiveram na área. O país é um tesouro de ruínas, fortalezas e palácios que atestam um passado fascinante.
                   E o presente?
                  Atentados, mortos e feridos. A rima turismo terrorismo faz o Paquistão quase desaparecer do roteiro de férias, deixando todo o setor como uma das principais vítimas.
                  De 133 países pesquisados por uma organização mundial, ele está na posição 113. Dólares e empregos tão necessários se tornam raros.
                  Olha só, tudo vazio. A imagem do Paquistão no exterior é péssima, prejudicada por causa do conjunto bombas, terrorismo, guerra, taliban. Tudo isso faz com que os turistas se afastem do Paquistão. Os números são ridículos: 120 mil turistas por ano, dez mil por mês. Isso num país cheio de atrações.
                  No governo, os responsáveis pelo setor se reúnem buscando soluções. E lamentam que, como se não bastassem tantos problemas, a região mais rentável, principalmente pelo turismo interno, foi a mais afetada pelos combates que continuam, ainda que com menos intensidade.
                  Swat tem 800 hotéis. É conhecida como a Suíça paquistanesa. Ou era... Lindas montanhas, mas apreciadas também pelos terroristas do taliban.
                 Para quem vive de turismo rezar para que tudo isso passe rápido é só o que resta fazer. Enquanto isso podem apreciar as mesquitas que, aliás, são belíssimas.

Contrabando de madeira pode ter desviado meio bilhão de reais no Maranhão

O Ministério Público do estado denunciou uma ex-secretária do Meio Ambiente e dois ex-servidores estaduais, suspeitos de destruir evidências de crimes ambientais.

                   O quartel general do crime contra o meio ambiente era dentro da própria secretaria estadual. Segundo a denúncia do Ministério Público funcionários invadiram o prédio, destruíram câmeras de segurança. Arrombaram portas e roubaram computadores.

                   Uma vigilante do prédio que anotou tudo num livro contou em depoimento que recebeu propina para ficar quieta e sumir com as anotações.
Vigilante: Olha, Rosimary, não aconteceu nada demais, esquece isso! E veio logo com um bolozinho e botou aqui no meu bolso.
Promotor: De quê?
Vigilante: De dinheiro.
Promotor: Tinha quanto?
Vigilante: Mil reais.
                 Os equipamentos foram levados da secretaria para outro prédio, onde a ex-secretária de Meio Ambiente, Telma Travincas, tem uma sala comercial.
                 O plano só não foi perfeito porque o edifício também tem sistema de câmeras que flagraram um movimento intenso.
                Nas imagens a ex-secretária, a chefe de gabinete e até um deputado federal, irmão de Telma Travincas aparecem entrando e saindo do prédio. Segundo a denúncia dos promotores, ali eles tiraram a memória dos equipamentos com a ajuda de um técnico em informática.
                Em depoimento no Ministério Público o funcionário diz que recebeu uma recomendação da então secretária, ao final do trabalho.
               "Você não tá vendo nada. Você não ouviu nada".
                O Ministério Público acredita que a ação foi feita para apagar transações suspeitas entre a secretaria de Meio Ambiente, donos de serraria, madeireiras e donos de cerâmicas. O caso está agora na justiça. Três pessoas foram denunciadas, incluindo a ex-secretária de meio ambiente, Telma Travincas.
                Outra investigação descobriu uma fraude na extração da madeira no Maranhão. As operações ilegais podem ter movimentado quase meio bilhão de reais. De toda madeira extraída no estado, 57% tinham documentos falsos.
               Piratas da internet invadiam o sistema do Governo Federal que emite as notas e controla o estoque, a venda e transporte da madeira.
               Depois criaram uma espécie de crédito virtual em nome de madeireiros, assim era possível legalizar o esquema.
              "Eles criaram uma floresta virtual de ipê roxo no Maranhão, o ipê roxo não é nativo daqui, é nativo do Pará e da Amazônia... Se for computar todo o volume de ipê que lançaram nas contas daria para desmatar a Floresta Amazônica quase toda...", declara Paulo Roberto, delegado.
              A polícia monitorou, com autorização da Justiça, as conversas que revelam uma rede de informação. Os bandidos sabiam até os passos que seriam dados pela Polícia Federal.
Madeireiro 1: "Eu acho que hoje e amanhã eles não vêm pra cá, não...”.
Madeireiro 2: "Se a gente trabalhar na parte da noite é melhor, porque o ministro (Carlos Minc) vai sobrevoar aí".
             A produção do Jornal Hoje procurou a ex-secretária Telma Travincas, mas ela não foi encontrada. O advogado da ex-secretária e da ex-chefe de gabinete disse que elas só vão se manifestar quando forem chamadas pela justica.
             O deputado federal Ribamar Alves disse que foi ao local onde os discos de computador foram retirados apenas para fazer uma visita à ex-secretaria, que é prima dele.

CURIOSO!! O trânsito de caminhões coloridos no Paquistão

Nossos repórteres Marcos Uchôa e Sérgio Gilz visitaram o país e mostram que o engarrafamento nas grandes cidades do país tem um colorido especial.

                  Uma variedade de veículos impressionante. Meios de transporte são de todo tipo. Os mais primitivos, tem carroça movida a camelo, tem o aperto dos tuktuks e tem os mais comuns.

                  Os ônibus dão aos passageiros duas opções: um lugar inferior ou um superior, no caso desse último com vista desimpedida, ventinho, sol e o bônus de um bronzeado.
                  Mas a maior atração é a possibilidade de se apreciar uma exposição de arte ambulante. Que caminhões são esses? Repare na riqueza de detalhes...
                 Dá pra ver bem porque a maioria passa lentamente. Eles vêm grávidos de nove meses, um excesso de bagagem espetacular.
                Um motorista mata a nossa curiosidade. Ele tem o caminhão há dez anos e cuida dele com o maior carinho. Dentro do caminhão são tantos detalhes que parece até uma árvore de Natal.
                 Nenhum paquistanês compra um caminhão e sai por aí. É inimaginável. Antes é necessário torná-lo algo bem pessoal. É uma trabalheira para uns artistas! O material é barato e a mão de obra também.
                 Madeira, metal, tinta transformam algo igual, impessoal, saído de fábrica numa aquarela, palácio, selva, jardim, lar.
                No Brasil temos os carros alegóricos, mas só no carnaval. No Paquistão os caminhões caminham, se exibem, desfilam o ano todo!

Descoberta americana pode revolucionar tratamento do câncer

Os cientistas encontraram uma maneira de desarmar uma proteína no organismo responsável por alimentar as células cancerosas. A terapia, só testada em ratos, se mostrou eficiente no controle do câncer.

              Ela impediu que as células se multiplicassem. Os pesquisadores acreditam que a técnica pode resultar em medicamentos eficientes no combate a leucemia e outros tipos de câncer.

             Outra informação ligada ao câncer é que profissionais e voluntários que trabalharam nos resgates de onze de setembro estão morrendo da doença.
             Só nos três últimos meses, cinco pessoas, entre bombeiros e policiais que participaram das operações de resgate do onze de setembro, morreram com câncer.
              E já há uma pressão para que o congresso americano vote até o fim do ano um projeto que cria um fundo de ajuda para quem trabalhou no socorro às vítimas do onze de setembro.
              Mais de 70 mil pessoas, entre policiais, bombeiros, operários, trabalharam no meio da poeira e de substâncias químicas por vários dias após os ataques terroristas.

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Dominó gigante marca os 20 anos da queda do Muro de Berlim

Alemanha derruba 'dominó gigante' em homenagem à queda do muro








Lixo ameaça tartarugas que chegam ao Brasil

Pesquisadores do Rio Grande do Sul descobriram uma nova ameaça às tartarugas que chegam esta época do ano ao litoral do estado, a maioria vem da costa africana.

             Duas sobreviventes se esforçam para vencer a areia e chegar até o mar. O mergulho é uma vitória para os ambientalistas, e também uma preocupação. Na semana passada, sete tartarugas da espécie verde foram encontradas na praia do Cassino, no sul do estado. Levadas para o centro reabilitação de animais marinhos, cinco delas morreram.
              Os biólogos e veterinários decidiram investigar a causa das mortes. A resposta veio com a análise do aparelho digestivo das tartarugas. Ele estava completamente cheio de lixo. No mar, os animais confundem os pedaços de plástico e fios de redes de pesca com algas, que servem de alimento.
               Eles ingerem esses materiais, isso faz a obstrução do intestino causando debilidade do animal e ele sai a maneira que sai na beira da praia”, explica o veterinário Rodolfo Silva.
              Segundo a Universidade Federal de Rio Grande, o problema atinge 85% das tartarugas encontradas no litoral sul gaúcho.
              “Elas procuram nossa costa, principalmente agora a partir da primavera e o verão, quando começa a esquentar as nossas águas e elas usam nosso litoral como importante área de alimentação”, diz o biólogo Sérgio Estima.
                Só este ano, 102 tartarugas verdes foram mortas. Elas chegam a atingir 1,5 metro de comprimento e a pesar mais de 200 quilos.

A Alemanha 20 anos depois da queda do muro de Berlim 09/11/09

Durante 28 anos o muro de Berlim separou famílias e povos - e foi o símbolo maior do medo de uma guerra nuclear. Hoje a Alemanha e o mundo comemoram o fim desse pesadelo.

Berlim, 20 anos depois...




                     A primeira ministra Angela Merkel, que nasceu e cresceu no lado comunista, recebeu os convidados de honra, que como ela conheceram os limites do regime duro. E lutaram pela liberdade...
                    A festa também é deles.
                    O muro. O símbolo material que dividiu Berlim durante 28 anos, começou a ser construído em um domingo de agosto de 1961.
                     Eram na verdade dois muros. No meio, alarmes, cercas elétricas e 300 torres de vigilância. Para ajudar no controle da população, o governo comunista criou uma temida e violenta polícia secreta, a Stasi.
                    Na noite de 9 de novembro de 1989, por um gesto involuntário, um comportamento ambíguo do governo da Alemanha comunista, uma resposta apressada de uma autoridade, a odiosa barreira caiu.
                   Espontaneamente. Com guardas de fronteira confusos e uma multidão que simplesmente queria passar para o outro lado. Ver o mundo colorido do ocidente.
                  A euforia foi tão grande que pedaços do muro, abatido com força, começaram a aparecer de todos os lados.
                 O que restou do muro de Berlim virou arte. Os turistas querem ver de perto. Fotografar. Pedaços dele são vendidos como lembranças. Alguns estão espalhados pelo mundo em museus, galerias importantes. Até no Vaticano, sobras do muro da vergonha viraram monumento.
                 Com o fim da divisão, os alemães ocidentais tiveram que pagar impostos para o lado oriental que vivia privações.
                  No ex-lado comunista há quem tenha saudade do antigo regime, que garantia as condições básicas de saúde, educação e trabalho.
                  Mas a Alemanha de hoje é grande e livre, e com um dos melhores sistemas sociais do mundo ocidental. O país quer comemorar a data histórica derrubando um muro simbólico feito por estudantes de 250 escolas.
                  Um muro feito de isopor. Para nunca mais, ninguém esquecer.