quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Cientistas descobrem fóssil 'inédito' de réptil voador na China

Ossos têm mais de 160 milhões de anos.


Darwinópteros são parentes dos pterodáctilos.







Nome é homenagem ao naturalista britânico Charles Darwin. (BBC/Proceedings of the Royal Society B)

        Cientistas localizaram fósseis que afirmam ser de um réptil voador desconhecido que teria vivido no nordeste da China há 160 milhões de anos. A descrição do achado foi publicada na última edição da revista científica "Proceedings of the Royal Society B".
       O animal foi batizado de Darwinopterus, em homenagem ao naturalista britânico Charles Darwin. Ele pode ser uma prova de uma polêmica teoria chamada evolução modular, segundo a qual a seleção natural força a mudança rápida de várias características, e não apenas uma de cada vez.





Darwinópteros eram criaturas parecidas com águias. (BBC/PRS-B)

              Os darwinópteros eram criaturas parecidas com águias, cuja cabeça e pescoço se assemelham a pterodáctilos mais evoluídos. Já o resto do esqueleto se parece mais com o grupo primitivo.
              Os 20 fósseis encontrados na China apresentariam semelhanças com pterodáctilos mais primitivos e mais evoluídos, que viveram entre 65 milhões e 220 milhões de anos atrás.
               Até essa última descoberta, os cientistas conheciam dois grandes grupos de pterodáctilos: os primitivos, de cauda longa, e os mais evoluídos, de cauda curta. Entre eles, havia um vazio.
              Os novos fósseis podem ser esse "elo perdido" entre os dois grupos.
              Com suas mandíbulas longas e dentes pontiagudos, os animais pareciam ser mais bem adaptados à caça que outras espécies voadoras.
              Os fósseis foram encontrados em rochas de 160 milhões de anos, ou seja, 10 milhões de anos mais velhos do que o primeiro pássaro, o Archaeopteryx.

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