terça-feira, 6 de outubro de 2009

Desastres ambientais.

Há quem diga que a Terra está no seu limite
 para ter condições de poder se recuperar
frente a tantas agressões causadas pelo homem.!


                 É como se estivesse na UTI. Um pouquinho de desatenção dos médicos e enfermeiros, que neste caso é a população humana, e começa a falência do organismo como um todo.
                 De fato o momento é crítico. O ambiente não tem fronteiras, não tem partido político, não tem raça, cor, ideologia ou economia. Ele pertence a todos, e todos pertencem a ele. Não há desenvolvimento de sociedades, saúde ou até mesmo a existência humana sem a natureza. No entanto, não é o que temos visto diariamente nos noticiários mundiais e regionais.
                 O Brasil acaba de presenciar uma grande agressão ao ambiente provocada pelo vazamento de óleo no rio Iguaçu, pouco tempo depois de ocorrer outro desastre no Rio de Janeiro. Falta de estrutura, falha nos equipamentos, fiscalização, mão-de-obra desqualificada? Talvez a real causa esteja um pouco mais além. Talvez seja um conjunto de fatores que podem ser reunidos numa palavra apenas: educação.
                 Um esforço mundial tem sido movido em grande intensidade para tentar amenizar a situação. Novas leis, proposta de certificação de qualidade ambiental (produtos e processos) (ISO 14.000) para as empresas, acordos internacionais de cooperação ambiental e uso de embargo comercial por processos extrativistas pouco ecológicos. Tudo para se poder caminhar na direção do que se fala ultimamente  como “desenvolvimento sustentável” das nações.
                  Ao mesmo tempo, enquanto os governos não entenderem que a Terra está não apenas com “espirros”, mas sim em situação muito delicada e que precisa de ação maciça neste momento da fiscalização de órgãos como o IBAMA, da especial atenção da Procuradoria da República, da ação enérgica dos juízes e também de um investimento muito grande em Educação Ambiental, tanto nas escolas como para a população em geral, encontraremos surpresas a cada dia como desastres ecológicos e disparates judiciais.

 Façamos força para o Brasil tornar-se
maduro e consciente logo,
deixando a expressão “país do futuro” no passado.

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