Caatinga: mata clara e coberta
Árvores sem folhas solo pedregoso, mandacarus sobrevivendo em uma paisagem árida, dificuldade de acesso à água. Esse é a imagem que muitos têm da caatinga.
Único bioma exclusivamente brasileiro, a caatinga também é muito conhecida pelos piores índices de desenvolvimento humano do país e onde a terra e o poder sempre foram privilégios de poucos. No entanto, esses esteriótipos forjados sobretudo pelo desconhecimento do bioma predominantemente nordestino mascaram uma diversidade insuspeita para muitos. Apesar e ter sido alterada pelas atividade humanas, a caatinga apresenta uma impressionante riqueza endêmica, biológica e cultural.
Domínios territoriais e características físicas
O termo caatinga é originado do tupi-guarani e significa mata clara e aberta. O termo aplica-se ao conjunto paisagístico do sertão nordestino e é, provavelmente, uma referencia à vegetação sem folhas que predomina durante a época da seca.
A caatinga ocupa uma área de 884mil quilômetros quadrados que correspondem a 9,92% do território nacional, 60% do Nordeste ou 1,2 mil municípios.Engloba o Ceará, a maior parte do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco, mais da metade do Piauí e da Bahia, quase metade de Alagoas e Sergipe e o norte de Minas Gerais.
A paisagem de caatinga revela um clima semiárido com as seguintes características: abundância de raios solares e temperaturas elevadas durante o ano todo ( temperatura média anual entra 24ºC e 28ºC); chuvas escassas e irregulares precipitação anual média entra 400 e 600 mm); longos péríodos de seca; estações meio indefinidas( uma quente e seca, e outra quente e úmida). Na caatinga, a estação de pouca chuva e calor dura, em geral, uns seis meses, mas pode prolongar-se pelo ano todo em determinadas áreas.
Embora o relevo seja de baixa altitude, nas áreas da caatinga há corredores de vento que dificultam a ocorrência das chuvas. A seca é mais severa nas áreas mais baixas e planas. Essas áreas são entremeadas por serras, chapadas e planaltos e são, geralmente, mais úmidas que as de pouca altitude. Assim, a umidade do bioma também se relaciona com as diferentes formas do relevo.
Os rios da caatinga são intermitentes e sazonais, com volume de água limitado, com exceção do Parnaíba e do São Francisco. Os rios regionais saem das bordas das chapadas, percorrem extensas depressões entre os planaltos quentes e secos e acabam chegando ao mar, ou engrossando as águas dos dois grandes rios. Das nascentes até as proximidades da foz, os rios que nascem na região permanecem secos por cinco a sete meses do ano. Apenas o canal principal do São Francisco mantém seu fluxo, com águas trazidas de outro bioma, o cerrado.Além da bacia do rio São Francisco, duas outras se localizam no bioma caatinga: a do rio Parnaíba, que banha o meio-norte e a bacia secundária do Nordeste, formada por rios intermitentes ou temporários.
Em razão da alta incidência de luz e calor, o solo da caatinga é rico em sais minerais e pobre em matéria orgânica. Composto principalmente de argila, o solo retém a água da chuva e impede que circule.
Chapada da Diamantina
Árvores sem folhas solo pedregoso, mandacarus sobrevivendo em uma paisagem árida, dificuldade de acesso à água. Esse é a imagem que muitos têm da caatinga.
Único bioma exclusivamente brasileiro, a caatinga também é muito conhecida pelos piores índices de desenvolvimento humano do país e onde a terra e o poder sempre foram privilégios de poucos. No entanto, esses esteriótipos forjados sobretudo pelo desconhecimento do bioma predominantemente nordestino mascaram uma diversidade insuspeita para muitos. Apesar e ter sido alterada pelas atividade humanas, a caatinga apresenta uma impressionante riqueza endêmica, biológica e cultural.
Domínios territoriais e características físicas
O termo caatinga é originado do tupi-guarani e significa mata clara e aberta. O termo aplica-se ao conjunto paisagístico do sertão nordestino e é, provavelmente, uma referencia à vegetação sem folhas que predomina durante a época da seca.
A caatinga ocupa uma área de 884mil quilômetros quadrados que correspondem a 9,92% do território nacional, 60% do Nordeste ou 1,2 mil municípios.Engloba o Ceará, a maior parte do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco, mais da metade do Piauí e da Bahia, quase metade de Alagoas e Sergipe e o norte de Minas Gerais.
A paisagem de caatinga revela um clima semiárido com as seguintes características: abundância de raios solares e temperaturas elevadas durante o ano todo ( temperatura média anual entra 24ºC e 28ºC); chuvas escassas e irregulares precipitação anual média entra 400 e 600 mm); longos péríodos de seca; estações meio indefinidas( uma quente e seca, e outra quente e úmida). Na caatinga, a estação de pouca chuva e calor dura, em geral, uns seis meses, mas pode prolongar-se pelo ano todo em determinadas áreas.
Embora o relevo seja de baixa altitude, nas áreas da caatinga há corredores de vento que dificultam a ocorrência das chuvas. A seca é mais severa nas áreas mais baixas e planas. Essas áreas são entremeadas por serras, chapadas e planaltos e são, geralmente, mais úmidas que as de pouca altitude. Assim, a umidade do bioma também se relaciona com as diferentes formas do relevo.
Os rios da caatinga são intermitentes e sazonais, com volume de água limitado, com exceção do Parnaíba e do São Francisco. Os rios regionais saem das bordas das chapadas, percorrem extensas depressões entre os planaltos quentes e secos e acabam chegando ao mar, ou engrossando as águas dos dois grandes rios. Das nascentes até as proximidades da foz, os rios que nascem na região permanecem secos por cinco a sete meses do ano. Apenas o canal principal do São Francisco mantém seu fluxo, com águas trazidas de outro bioma, o cerrado.Além da bacia do rio São Francisco, duas outras se localizam no bioma caatinga: a do rio Parnaíba, que banha o meio-norte e a bacia secundária do Nordeste, formada por rios intermitentes ou temporários.
Em razão da alta incidência de luz e calor, o solo da caatinga é rico em sais minerais e pobre em matéria orgânica. Composto principalmente de argila, o solo retém a água da chuva e impede que circule.
Chapada da Diamantina
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