sábado, 21 de janeiro de 2012

Bioma Caatinga part03

Um bioma em processo de destruição

Pouco conhecida e desvalorizada, a caatinga sofre com a degradação. Estudos revelam que 59% da vegetação original já sofreu algum tipo de modificação em razão de atividades humanas. O desmatamento e as queimadas são ainda práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária, o que, além de destruir a cobertura vegetal, prejudica a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água e o equilíbrio do clima e do solo.
O uso excessivo para o pastoreio e a salinização do solo, em consequência de irrigação mal conduzida, aliados às causas naturais, como a escassez de chuvas em muitas áreas, também estão entra as principais razões da degradação da caatinga. Um exemplo é a agricultura de irrigação que avança ao longo do rio São Francisco, em municípios como Juazeiro e petrolina, áreas que se tornaram exportadoras de frutas tropicais e que estão sob grande pressão.
Outro fator agravante é que 30% da poluição que vive na caatinga obtêm anergia para as residências por meio do consumo de lenha e carvão vegetal, na maioria das vezes extraídos sem a preocupação com o ambiente. As siderúrgicas e as olarias também são responsáveis por esse processo, devido ao corte da vegetação nativa para a produção de lenha e carvão.
O instituto Socioambiental alerta que a caatinga passa por uma desertificação que já atinge 181 mil km²
A conservação da caatinga suscita muitos cuidados. No entanto, o bioma tem menos de 2% de seu área com proteção integral de uso. Dentre as áreas de estrema importância biológica a chapada do Araripe e o Paruqe Nacional da Serra da Capivara

 Desertificação da Caatinga

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