Número de animais encontrados mortos no litoral de SC sobe para 108
Subiu para 108 o número de animais marinhos encontrados mortos na costa catarinense. De acordo com um balanço divulgado pela Univali na terça-feira, 29, foram registrados o aparecimento de 90 tartarugas verdes, três golfinhos cinza, 12 botos conhecidos como boto flíper ou boto da tainha, uma baleia jubarte, uma baleia-minke-antártica, e uma toninha.
Há cerca de um mês, biólogos do Museu Oceanográfico da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que monitoram a morte de animais há 18 anos, começaram a estranhar os índices.
Os biólogos apontam como causa preliminar do problema a pesca com redes de emalhe. A suspeita, no entanto, ainda não foi confirmada e outras possibilidades estão sendo estudadas. Os pesquisadores estão percorrendo 350 km da costa catarinense à procura de novos registros e o laudo com a causa deverá ser divulgado em breve.
Na foto, baleia jubarte encontrada morta em São Francisco do Sul, SC.
Plano para grandes vazamentos de óleo fica pronto em 15 dias
O plano de contingenciamento para grandes vazamentos de petróleo deve ser concluído em 15 dias - dez anos após começar a tramitar e 20 dias após a revelação do vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. Em 15 dias o documento estará pronto no Ministério de Minas e Energia para ser apresentado às outras pastas envolvidas, segundo Marco Antônio Almeida, secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis. A redação final do documento deve estar pronta até o fim do ano ou no início de 2012, para então ser encaminhado à Casa Civil. 'É um decreto, em princípio', disse.
Almeida explicou que a proposta, até então analisada no ministério, foi constituída após o acidente no Golfo do México e outros menos graves. Mas o vazamento ocorrido no Campo de Frade despertou a necessidade de fazer alguns ajustes.
Se o plano estivesse vigorando, haveria a garantia do acionamento do Comando Unificado, que será integrado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Marinha e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). 'Havendo o acidente, aciona-se imediatamente o Comando Unificado. É uma mudança que nós estamos introduzindo', reforçou.
Mas Almeida defendeu que a falta do plano de contingenciamento não causou prejuízo no resultado das operações de contenção do vazamento.
Segundo ele, o acidente da Chevron sequer teria classificação para que ele fosse acionado - para isso, são avaliados critérios como o tamanho do vazamento, abrangência, impacto e controle do incidente. E ele rebateu críticas de que o plano não tenha saído do papel no final do governo Lula em função de divergências na Casa Civil. Segundo ele, o governo não quis tomar decisão em final de mandato.
Fonte: Msn notícias
Fonte: Msn notícias
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