sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

olá nos estamos fazendo um projeto social e temos um blog queremos que voce tbm entre nessa

Um acordo paralelo articulado pela Dinamarca, junto com Estados Unidos e Grã-Bretanha deixaria aos países ricos a decisão de quanto cortar nas emissões de gases.


              A Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas foi movimentada, nesta terça-feira, pela divulgação do conteúdo de uma proposta sobre como países ricos e pobres devem combater o problema. A reportagem é dos enviados especiais a Copenhague, Sonia Bridi e Paulo Zero.

              A indignação dos africanos ecoou pelo centro de convenções. Eles reagiam à revelação de um acordo paralelo articulado pela Dinamarca, junto com Estados Unidos e Grã-Bretanha.
              O jornal inglês The Guardian publicou a proposta, que deixaria aos países ricos a decisão de quanto cortar nas emissões.
              Mas obrigaria os outros a apresentar metas, com exceção dos países muito pobres. “Seria como um almoço, você chega para o cafezinho e é convidado a dividir a conta toda. Não é justo”, disse o negociador brasileiro, Sergio Serra.
               A proposta abre a possibilidade de o Banco Mundial, e não ONU, administrar os financiamentos para adaptação às mudanças climáticas. E obriga os beneficiados a seguir as regras impostas pelos ricos.
              Os países em desenvolvimento veem nas entrelinhas uma discriminação que se estenderia por 40 anos: em 2050, os ricos de hoje ainda poderiam poluir o dobro, por habitante, do que os que hoje estão em desenvolvimento.
               A Dinamarca apresentou esse documento na semana passada a um pequeno grupo de países, entre eles o Brasil. Seria uma alternativa para um entrave no acordo.
               Mas foi considerado prematuro, desistia das negociações antes de a convenção começar. A Dinamarca então recolheu as cópias dizendo que a proposta estava morta. Não estava, e hoje tumultuou a convenção.

Nenhum comentário:

Postar um comentário